domingo, abril 25, 1993

futuro

Á falta de montanhas verdes dentro de mim, procuro viver nas montanhas ao meu redor. Para a sombra dos meus sentimentos procuro o Sol ao meu redor, para que me possa aquecer. Pestanejo perante luz tão brilhante e um forte aroma silvestre inunda todo meu corpo, a minha alma rejubila.
Correrias entre a relva fresca, do alcatrão nem sinal, nem pó. A vida nesse entardecer uma confissão total. Uma meditação surge, da sua atmosfera suspensa surge a contemplação, desse sonho feito lugar puro e suspenso. As vozes dos passarinhos lembram histórias antigas e entendo que o meu futuro está nesse presente.