sexta-feira, janeiro 23, 2015

Atos 8

E Saulo estava aprovando o assassinato de Estêvão. Saulo persegue a Igreja. 

Daquele dia em diante, estabeleceu-se grande perseguição contra a Igreja em Jerusalém. Todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e de Samaria. Alguns homens piedosos sepultaram Estevão e derramaram seus corações em pranto por seu martírio. Saulo, por sua vez, devastava a Igreja, invadindo casa após casa, arrastando homens e mulheres para jogá-los ao cárcere. A Igreja prega para todos

Enquanto isso, os que haviam sido dispersos pregavam a Palavra por onde quer que fossem. Indo Filipe para uma cidade de Samaria, ali lhes anunciava a Cristo. Assim que o povo ouviu a Filipe, e viu os sinais e maravilhas que ele realizava, deu unânime e absoluta atenção ao que ele ensinava. Porquanto os espíritos imundos abandonavam a muitos, aos berros, e um grande número de paralíticos e aleijados eram curados. E, por este motivo, grande alegria sobreveio àquela cidade. 

Um mago em busca de poder

Havia um homem chamado Simão que, há algum tempo, vinha praticando feitiçaria na cidade. E isso impressionava toda a população de Samaria. Ele se dizia poderoso e notável, e todas as pessoas, das mais simples às mais ricas, davam-lhe grande crédito e exclamavam: “Este homem exerce um poder divino, chamado o Grande Poder!” E muitos o seguiam, pois vinham sendo iludidos por ele há bastante tempo por meio de suas artes mágicas. Contudo, quando Filipe lhes pregou as Boas Novas do Reino de Deus e do Nome de Jesus Cristo, creram nele, e foram baptizados, tanto homens quanto mulheres. O próprio Simão, da mesma forma, creu e foi baptizado, e acompanhava com curiosidade a Filipe por toda parte, contemplando perplexo os grandes sinais e maravilhas que eram realizados.

Pedro repreende o falso crente

Então, os apóstolos de Jerusalém, ouvindo que o povo de Samaria havia acolhido a Palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. Estes, assim que desceram até eles, oraram para que recebessem o Espírito Santo, porquanto o Espírito ainda não havia sido derramado sobre nenhum deles; tinham apenas sido baptizados em o Nome do Senhor Jesus. Sendo assim, à medida em que Pedro e João lhes impunham as mãos, recebiam estes o Espírito Santo. Observando Simão que o Espírito era concedido por meio da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, propondo: “Dai-me também a mim este poder, para que a quem eu impuser as mãos, ganhe o Espírito Santo!” Diante disto, replicou-lhe Pedro: “Que o teu dinheiro siga contigo para tua perdição, pois intentaste comprar, por meio dele, o dom gratuito de Deus! Tu não tens parceria nem porção neste ministério, porque o teu coração não é honesto perante Deus. Arrepende-te, portanto, dessa tua malignidade e ora ao Senhor; é possível que te seja perdoada a intenção do teu coração; pois vejo que estás cheio de amargura e atado pelos laços do pecado”. Entretanto, Simão lhes respondeu: “Orai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes sobrevenha a mim”.
E, havendo testemunhado e proclamado a Palavra do Senhor, Pedro e João regressaram a Jerusalém, pregando o Evangelho em muitos povoados samaritanos. 

Filipe é enviado em missão

Então, um anjo do Senhor falou a Filipe e lhe ordenou: “Apronta-te, e vai em direcção ao sul, pelo caminho deserto que desce de Jerusalém a Gaza”. Ao que ele se levantou e partiu. No caminho encontrou um eunuco etíope, alto oficial, administrador de todos os tesouros de Candace, rainha dos etíopes. Esse homem viera a Jerusalém para adorar a Deus e, retornando para casa, sentado em sua carruagem, ia lendo o livro do profeta Isaías. E aconteceu que o Espírito disse a Filipe: “Aproxima-te e acompanha essa carruagem. Então Filipe correu para a carruagem, ouviu o homem lendo o profeta Isaías e lhe perguntou: “Compreendes o que estás lendo?” Ao que ele replicou: “Como poderei compreender, a não ser que alguém me explique? E pediu a Filipe que subisse e se sentasse ao seu lado. O eunuco estava lendo esta passagem da Escritura: “Ele foi levado como ovelha para o matadouro, e como cordeiro mudo diante do seu tosquiador, assim Ele não abriu a sua boca. Em sua humilhação, a justiça lhe foi negada. Quem poderá contar a respeito dos descendentes dele, uma vez que sua vida na terra foi tirada”. Então, o eunuco indagou a Filipe: “Por favor, peço-te que me esclareças sobre quem o profeta está falando? De si mesmo ou fala de algum outro?” E, Filipe, tomando a palavra e iniciando por aquela mesma passagem das Escrituras, pregou-lhe o Evangelho: 

Jesus. 

Prosseguindo pela estrada, chegaram a um lugar onde havia água, e foi quando o eunuco observou: “Eis aqui água! Que me impede de ser baptizado?” Ao que Filipe orientou-lhe: “Tu podes, se crês de todo o teu coração”. Em seguida, declarou-lhe o eunuco: “Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus!” Assim, deu ordem para que parassem a carruagem. Então, Filipe e o eunuco desceram à água, e Filipe o baptizou. Quando estavam saindo da água, o Espírito do Senhor, de repente, arrebatou a Filipe. O eunuco não o viu mais, contudo, pleno de alegria, seguiu o seu caminho. Entretanto, Filipe apareceu em Azoto e, indo para Cesareia, pregava o Evangelho em todas as cidades pelas quais passava.


(NOT- em atos 8 encontro uma referencia e simultaneamente uma advertência, aos pressupostos essenciais para que um reikiano exerça o poder de cura, segundo os preceitos do Espírito Santo. Neste texto é impossível considerar omissão na instrução apresentada e é em absoluto rigor indispensável saber, que quem exerce a terapia de cura fora destes preceitos de conduta e intenção de coração, fora deste puro legado, está inequivocamente a exercer a terapia utilizando outro tipo de energia e possivelmente de conexão. Que certamente irá causar mais dano que beneficio, tanto para o que se diz reikiano como para aquele que paga para obter alívio de suas maleitas. Salvaguardando as opções de cada um, sugiro uma séria reflexão ao texto, às origens do reiki e de seu fundador, para que se entenda de uma vez que não será por ignorância nem por falta de aviso, se pratique a Arte inspiradamente e correctamente.
Não é possível ofender a Deus e sair incólume, eu não o creio de forma alguma.)


quinta-feira, janeiro 22, 2015

o mal não se cura sózinho

o mal não se cura sozinho

o mal cura-se com:

a entrega,
a colaboração,
a vontade,
a ajuda,

de quem sofre.

Somente na consciente e autentica participação daquele que é alvo de algum mal, de algum sofrimento, poderão estar reunidas as condições essenciais aos processos de cura.

quarta-feira, janeiro 21, 2015

Amor e justiça

Houve, séculos atrás, uma tribo cujo chefe era tido como superior aos de todas as demais.

Naquela época, a superioridade era medida pela força física. 

A tribo mais poderosa era a que tinha o chefe mais forte.

Mas esse chefe não tinha somente força física. Era também conhecido por sua sabedoria.

Desejando que o povo vivesse em segurança, criou leis abrangendo todos os aspectos da vida tribal.

Eram leis severas que ele, como juiz imparcial, fazia cumprir com rigor.

Certa feita, pequenos furtos começaram a acontecer.

Ele reuniu o povo e, com tristeza no olhar, frisou que as leis tinham sido feitas para os proteger, para os ajudar. 

Como todos tinham o de que necessitavam para viver, não havia necessidade de furtos. 

Assim, estabeleceu que o responsável teria o castigo habitual aumentado de dez para vinte chibatadas.

Os furtos, entretanto, continuaram. Ele voltou a reunir o grupo e aumentou o castigo para trinta chibatadas.

Os furtos não cessaram.

Por favor, pediu o chefe. Estou suplicando. Para o bem de todos, os furtos precisam parar. Eles estão causando sofrimento entre nós.

E aumentou o castigo para quarenta chibatadas.

Naquele dia, os que estavam próximos dele, viram que uma lágrima escorreu pela sua face, quando dispersou o grupo.

Finalmente, um homem veio dizer que tinha identificado o autor dos furtos. 

A notícia se espalhou e todos se reuniram para ver quem era.

Um murmúrio de espanto percorreu a pequena multidão, quando a pessoa foi trazida por dois guardas. 

A face do chefe empalideceu de susto e sofrimento.

Era sua mãe. Uma senhora idosa e frágil.

E agora? O povo começou a questionar se ele seria, ainda assim, imparcial. 

Será que faria cumprir a lei? Seria o amor por sua mãe capaz de o impedir de cumprir o que ele mesmo estabelecera?

Notava-se a luta íntima dele que, por fim, falou:

Meu amado povo. Faço isso pela nossa segurança e pela nossa paz. As quarenta chibatadas devem ser aplicadas, porque o sofrimento que esse delito nos causou foi grande demais.

Acenou com a cabeça e os guardas fizeram sua mãe dar um passo à frente.

Um deles retirou o manto dela, deixando à mostra as costas ossudas e arqueadas. O carrasco, armado de chicote, se aproximou e começou a desenrolar o seu instrumento de punição.

Nesse momento, o chefe retirou o próprio manto e todos puderam ver seus ombros largos, bronzeados e firmes.

Com muito carinho, passou os braços ao redor de sua querida mãe, protegendo-a, por inteiro, com o próprio corpo.

Encostou o seu rosto ao dela e misturou as suas com as lágrimas dela. Murmurou-lhe algo ao ouvido e então, fez um sinal afirmativo para o encarregado.

O homem se aproximou e desferiu, nos ombros fortes e vigorosos uma chibatada após outra, até completar exactamente quarenta.

Foi um momento inesquecível para toda a tribo que aprendeu, naquele dia, como se podem harmonizar com perfeição, o amor e a justiça.

*   *   *
O amor é vida, e a compaixão manifesta-lhe a grandeza e o significado.

O amor tudo pode e tudo vence, encontrando soluções para as situações mais difíceis e controvertidas.

Enfim, o amor existe com a finalidade exclusiva de tornar feliz aquele que o cultiva, enriquecendo aquele outro a quem se dirige.

com base no cap. Eterna harmonia, de John MacArthur, do livro Histórias para o coração, v. 2, de Alice Gray, ed. United Press e pensamentos finais do cap. 1, do livro Garimpo de amor, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.