quarta-feira, outubro 26, 2016

O incrível poder das flores.


Decorar a casa com flores, ramos e galhos naturais não é um costume do momento. Os antigos Egípcios já usavam lírios e flores de papiro como decoração. Os sumo sacerdotal orientavam o povo sobre a protecção que um vaso de flores trazia a casa.

Os gregos tinham as flores naturais em pétalas, as quais usavam nos banhos para perfumar e principalmente para purificar o espírito, que acreditavam estar carregado com o mal.

Em casamentos era costume derramar pétalas de rosas no chão para os noivos passarem. Este ato era mais espiritual do que decorativo, pois era usado para espantar os demónios da discórdia e trazer tranquilidade ao casal.

Os Sacerdotes Celtas quando pressentiam a presença do mal, pediam às famílias que fizessem coroas de flores naturais, que eram usadas quase que diariamente. As flores também eram usadas para proteger as crianças.

As flores são a alegria para o coração, fortalecimento para o espírito e estímulo para o físico. O aroma das flores nos traz tranquilidade, porém, causa efeito contrário para os maus espíritos, causando-lhes repulsa e espantando-os.

Casas decoradas com flores ou ramos naturais tornam o ambiente leve, alegre e harmónico. As flores estão programadas, para filtrar as energias densas, e transmutá-las em vibrações mais elevadas.

As flores doam suas vidas para manter a energia positiva do ambiente em que vivemos. Muitas vezes estamos com um vazo lindo de rosas que recém foram colocadas e então chega alguém em nossa casa. Quando esta pessoa vai embora percebemos que as rosas estão murchas, completamente mortas. O que aconteceu é que elas filtraram o mal e emitiram o bem.

As flores têm uma vibração mais elevada que a vibração humana. O contacto directo com as flores eleva nossas vibrações energéticas.

As flores naturais dentro de casa trazem grandes benefícios: elas agem no fisiológico, no emocional e activa o sistema límbico, produzindo mais neurotransmissores. 

FLORES E BENEFÍCIOS

ROSA: simboliza o amor incondicional; antidepressiva; fortalece o sistema emocional;

LAVANDA: combate stress; tensão nervosa; traz harmonia;

ALECRIM: tem um aroma delicioso; protecção; expulsa demónios; restaura o equilíbrio da casa e das pessoas.

MARGARIDA: transmite afecto e confiança às pessoas. Ideal para enfeitar um arranjo em uma cerimónia entre amigos. 

COPO-DE-LEITE: representa inocência e pureza, associa-se ao sagrado e simboliza a paz.

VIOLETA: a violeta não trabalha doando e sim tirando energia do ambiente. Portanto o único local em que se coloca um vasinho de violeta é no banheiro para que absorva as energias locais. Jamais presenteie alguém com violetas.

GERÂNIO: No emocional, oferece conforto e baixa a ansiedade. Alegra a alma para enfrentar com leveza os momentos difíceis de alguma perda. 

JASMIM: o jasmim representa a doçura, a feminilidade e a sensualidade, atuando muito nas emoções e fortalecendo-as, pois ao mesmo tempo em que é um aroma sedativo é também eufórico, afastando a depressão, a negatividade, a indiferença e a apatia.

terça-feira, outubro 18, 2016

AS COISAS SECRETAS...

as coisas secretas não o são tanto porque estão escondidas, mais porque se não vêem.


Assim o desvendar dos segredos é muito mais abrir percepção que conjecturar mapas do tesouro

quarta-feira, outubro 12, 2016

Evangelho (Lc 11,42-46): 

Naquele tempo, o Senhor disse: 

«Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Isto é que deveríeis praticar, sem negligenciar aquilo. 

Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro assento nas sinagogas e de serdes cumprimentados nas praças. 

Ai de vós, porque sois como túmulos que não se vêem, sobre os quais as pessoas andam sem saber». 

Um doutor da Lei tomou a palavra e disse: «Mestre, falando assim, insultas também a nós!». 

Jesus respondeu: 

«Ai de vós igualmente, doutores da Lei, porque carregais as pessoas com fardos insuportáveis, e vós mesmos, nem com um só dedo, não tocais nesses fardos!».

terça-feira, outubro 04, 2016

Aprender a amar

De que vale a vida? Qual o motivo de estarmos aqui? São tantos os problemas, que temos dificuldades em responder a essas perguntas.
Ouve-se, com frequência, os noticiários das catástrofes naturais, que nos assustam. Outras vezes, são crimes hediondos que chocam.

Dias há em que a saúde nos falta, outros em que o nosso amor se despede e parte para onde os olhos não enxergam. E ainda outros são dias de problemas no seio da família e no trabalho.

Jesus, ao afirmar que neste mundo só teríamos aflições, lembra-nos que a vida é escola a nos dar lições, nem todas permeadas pela alegria e a satisfação.

Porém, qual a finalidade dessas lições? O que a vida espera de cada um de nós, ao nos impor desafios pesados, aflições que nos perturbam e nos exigem tanto da alma? Em outras palavras, o que a vida quer de nós?

Jesus foi indagado a respeito, quando, utilizando o linguajar da época, alguém lhe perguntou qual o maior mandamento da Lei de Deus.

Para o religioso que o indagara, entender o mandamento da Lei de Deus significava entender o próprio objectivo da vida.

E Jesus foi claro ao responder que o objectivo maior da vida é o de amar. Seja o amor a Deus, o amor ao próximo ou o amor a si mesmo, devemos aprender a amar.


Dessa forma, seja o que for que nos ocorra, essas situações serão sempre dádivas da vida a nos oferecer possibilidades para o aprendizado do amor.

Seja o que quer que venha a nos suceder, lembremos que no fundo e no final de tudo, está o aprendizado para o amor.

Por isso, a atitude mais sábia que podemos ter perante a vida é a de amar. Amar incondicionalmente.

Pensando dessa forma, Richard Allens escreveu um poema que diz o seguinte:

Quando ames, dá tudo o que tenhas
E quando tenhas chegado ao teu limite, 
dá ainda mais

E esquece a tua dor.

Porque frente à morte, só o amor que tenhamos dado e recebido é que contará. 
Tudo o mais: as vitórias, as lutas, os embates ficarão esquecidos em nossas reflexões.

E conclui o poeta:

E se tenhas amado bem, 
então tudo terá valido a pena.
E o prazer que encontrarás nisso
 durará até o final. 

Porém, se não o tenhas feito, 
a morte sempre te chegará muito rápida, 
e afrontá-la será por demais terrível.

Assim, compreendemos que a única coisa que importa é o amor. Tudo o mais, nossas conquistas, nossos títulos, o dinheiro que temos ou a posição social que desfrutamos, é secundário.

O que fazemos não é importante. A única coisa que importa é como fazemos. E o que realmente importa é que o façamos com amor.

Por isso, antes que a morte nos convide a retornar ao grande lar, antes que nossa jornada de aprendizado aqui se conclua, aproveitemos o tempo e as lições para que o amor comece a ganhar espaço em nosso mundo íntimo.

Aproveitemos os dias valiosos da existência. 

A cada nascer do sol aceitemos o convite ao aprendizado do amor que se renova.

Entendendo a vida por esse prisma, tenhamos a certeza de que as dores amenizarão e as ansiedades repousarão na certeza de que Deus vela por todos, aguardando que as lições do Seu amor se façam em cada um de nós.