sexta-feira, novembro 30, 2018

Swami Yoganand

A vida humana é karma dominante. Todas as situações (boas ou ruins, pequenas ou grandes) que recebemos em nossas vidas na forma de corpo, saúde, relacionamentos, lugar, coisas ou morte, etc., são as criações de nossos próprios karmas. nascimento para o qual temos lembrança ou feito em quaisquer nascimentos anteriores aos quais nos esquecemos. As regras da natureza (karmas) são muito precisas, não há erros. Os karmas sempre seguem seu fazedor, não importa em qual corpo você esteja ou em qual lugar você esteja. O karma não tem compaixão. Não podemos obter situações boas ou ruins sem fazer essa qualidade de karmas. Então, não culpe ninguém ou algo pelas situações ruins em nossas vidas, do contrário seria um novo karma ruim novamente. Directamente, parecerá que eles são responsáveis ​​pelas más situações em nossas vidas, mas eles são apenas médios através dos quais os resultados de nossos karmas retornam para nós. Portanto, aceite as situações com calma e mente estável e sempre se concentre em nossos karmas atuais, não em situações. Cada karma tem seu tempo de vida limitado, não é para sempre, ele passará. Nós somos os criadores de nossas próprias vidas.

segunda-feira, novembro 19, 2018

Perceba isso

Como, após cada estado de vigília, dormimos, da mesma forma após cada nascimento morremos. 

Como, após cada sono, despertamos novamente, da mesma forma após cada morte nós nascemos de novo. 

Como não temos medo do sono, da mesma forma não devemos ter medo da morte também. É um ciclo contínuo. Se queremos quebrar este ciclo, temos que perceber o verdadeiro eu. O corpo não é o nosso verdadeiro eu. 

Perceba isso ...

quarta-feira, outubro 24, 2018

Deus não quer...

Deus agora não quer que te manifestes exteriormente, Deus quer que te manifestes energéticamente.
O teu coração

quarta-feira, setembro 12, 2018

De coração cheio

As coisas mais caras estão cada vez mais fáceis de ser adquiridas. Afinal vivemos num capitalismo galopante. O mercado da oferta e da procura é a mais recente democracia do sistema, que se adapta às tendências de mercado e se corrompe quando necessário. Cada vez mais numa corrida desenfreada, é mais fácil possuir bens, objetos. O sistema agradece, reconhece e estimula essa economia, que aproveita bem montado para gerir as consciências a seu bel prazer, conduzir insustentavelmente os seus adeptos, até ao final infeliz da dependência e escravidão vestida de ócio. Contrariamente, os bens não perecíveis, os valores morais, éticos, humanos, espirituais, de respeito, de camaradagem, de hombridade, de amor, esses cada vez mais difíceis de alcançar, esses não se compram, não tem mercado de compra e venda, e em contra corrente, cada vez mais difícil é esbarrar com eles espontaneamente, onde andam os seus mestres? Quem os divulga, cada vez mais raros ou anônimos os seus divulgadores. Vejo, cada vez mais pessoas sedentas destes bens imateriais, é escasso o prazer desse alimento da alma. Então o que ocorre partilhar e recordar, é que o que se precisa, muito se precisa e não está à venda por nenhum sistema, tem o ser humano dentro de si o engenho, de encontrar o que procura e falta lhe faz. Assim dentro de ti mesmo tens o que mais falta te faz a ti e a todos, inicia hoje mesmo essa caminhada, essa iniciação. A viagem será fantástica, nunca estarás só e verás com o maior prazer de alma cheia, no outro o que lhe deste, que ele agora dá de volta com mãos largas e o coração cheio. Um abraço de paz e de cura, são os meus votos a ti, que lês este texto e não para que tu guardes, mas para que partilhes e com isso, te sintas de coração cheio. ❣️

terça-feira, setembro 11, 2018

Conversa de músico

nos graves sente-se quer se queira ou não. Nos médios, desde onde nos encontramos é possível uma percepção dos opostos, sem a nenhum momento necessariamente estar vinculado, é uma espécie de estado transitório onde a percepção dos opostos se precipita aos mais atentos como uma antevisão ou antecipação do acontecer. Nos agudos, não existe mistura, ou se é ou não. A percepção das fronteiras, normalmente só vivenciada em consciência pode ser escutada, entendida. Todas as 3 frequências permeiam o ser humano a cada inspiração e expiração. Maestros da melodia queremos fazer ouvir 🙏🏼🎼❣️

sexta-feira, julho 27, 2018

Evangelho (Mt 13,18-23):

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Vós, portanto, ouvi o significado da parábola do semeador. A todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração; esse é o grão que foi semeado à beira do caminho. O que foi semeado nas pedras é quem ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, é de momento: quando chega tribulação ou perseguição por causa da palavra, ele desiste logo. O que foi semeado no meio dos espinhos é quem ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele fica sem fruto. O que foi semeado em terra boa é quem ouve a palavra e a entende; este produz fruto: um cem, outro sessenta e outro trinta».

quinta-feira, abril 05, 2018

Consciência Atenta

Texto de Mirtzi Lima Ribeiro (João Pessoa/PB) publicado em 29/03/2015

"Logo cedo, me pus a pensar na cultura descartável que se instalou no mundo.

A influência ostensiva para o consumo, para a adopção de modelos superficiais e efémeros tem produzido efeitos muito nocivos em nossa sociedade. As pessoas não olham mais nos olhos da outra, ao contrário, a atenção é voltada para a marca da roupa, do calçado, da bolsa, do carro. 

Muitos não prestam atenção e nem valorizam a sua linha de conduta, mas, aos seus bens materiais, à beleza produzida artificialmente, a um corpo esculpido em academias e a dietas extravagantes.

O que se tem bem presente nos dias de hoje é o culto à forma em detrimento da essência, a deificação do corpo, separando-o da unicidade trina Corpo/Mente/Alma.

Essa tríade unificada representa a CONSCIÊNCIA ATENTA.

Ao contrário, a super-valorização da forma ao invés dos princípios que a pessoa deve desenvolver e nutrir, o foco no poder aquisitivo como medida de sucesso, o apelo às sensações e prazeres tomando o lugar dos sentimentos e da felicidade compartilhada. 

Muitos preferem o prazer fugaz do momento, a satisfação de paixões, em lugar do trabalho interior que se deve empreender para alcançar a excelência da consciência, e isso está fazendo desmoronar a sociedade e seus princípios basilares.

Embora muitos ainda se identifiquem com certo credo religioso ou determinada filosofia de vida, ainda assim, milhares se deixam influenciar pela maciça e poderosa média que impõe a superficialidade, o consumismo, a cobiça, a luxúria, a satisfação de todo e qualquer desejo ou satisfação IMEDIATA, independente dos MEIOS empregados para adquiri-la. Vemos esse estereótipo em tudo, incluindo as novelas que a cada dia expõem motivos e incentivos os mais estapafúrdios, desde roubar e até matar para conseguir o que se deseja, como meios normais.

A sociedade tem permitido que essa falha danosa se espalhe como endemia e isso desfaz o verdadeiro propósito da existência. 

Quando a preferência geral é por aquilo que se degrada e está separado da energia e da luz intrínseca à verdadeira essência da vida, a sociedade se encaminha para o caos.

Mas, qual a solução prática para dar um novo impulso e uma nova perspectiva à sociedade? A religião e a filosofia devem desempenhar papeis fundamentais para o resgate da verdadeira essência humana e dos valores que dignificam e engrandecem a existência. Elas precisam se adaptar para ter esse olhar quanto ao seu papel no re-ligare, na volta do ser humano à sua essência e aos valores que engrandecem uma sociedade e não aqueles que a desfazem e geram caos, desagregação, ódio e desunião.

 Cabe-nos divinizar a matéria, ou seja, ressaltar e nutrir no nosso plano de existência os sentimentos nobres, as corretas relações interpessoais, a ética, a hombridade, a cooperação mútua, o voluntariado para projectos sociais, a valorização e a validação do outro, etc.

Ou aprendemos a nos amar e nos apoiar mutuamente ou a sociedade cairá num poço sem fim, quadro tenebroso que já visualizamos diariamente na vida prática.

Mas, esse resgate da dignidade humana precisa ser empreendido e alcançado com tenacidade, determinação e foco.

Mãos à obra, construtores e plantadores de ideias e ideais saudáveis.

Avante! É preciso e o tempo urge".

quarta-feira, janeiro 31, 2018

Evangelho (Mc 6,1-6)

Saindo dali, Jesus foi para sua própria terra. Seus discípulos o acompanhavam. No sábado, ele começou a ensinar na sinagoga, e muitos dos que o ouviam se admiravam. «De onde lhe vem isso?», diziam.«Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E esses milagres realizados por suas mãos? Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? E suas irmãs não estão aqui connosco?» E ele se tornou para eles uma pedra de tropeço. Jesus, então, dizia-lhes: «Um profeta só não é valorizado na sua própria terra, entre os parentes e na própria casa». E não conseguia fazer ali nenhum milagre, a não ser impor as mãos a uns poucos doentes. Ele se admirava da incredulidade deles. E percorria os povoados da região, ensinando.

quarta-feira, janeiro 03, 2018

Comboio da vida

Numa viagem de comboio podemos notar uma grande diversidade de situações, ao longo do percurso. A nossa existência terrena pode ser comparada a uma dessas viagens, mais ou menos longa.

Primeiro, porque é cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em algumas partidas. Quando nascemos, entramos no comboio e nos deparamos com algumas pessoas que desejamos que estejam sempre connosco: são nossos pais. Infelizmente, isso nem sempre é possível. Em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituíveis...

Mas isso não impede que durante a viagem outras pessoas especiais embarquem para seguir connosco: são nossos irmãos, amigos, amores. Algumas pessoas fazem dessa viagem um passeio. Outras encontrarão somente tristezas, e algumas circularão pelo trem, prontas a ajudar a quem precise.

Muitas desembarcam e deixam saudades eternas.... Outras passam de uma forma que, quando desocupam seu assento, ninguém percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são caros, se acomodam em vagões distantes do nosso, o que não impede que, durante o percurso, nos aproximemos deles e os abracemos, embora jamais possamos seguir juntos, porque haverá alguém ao seu lado ocupando aquele lugar.

Mas isso não importa, pois, a viagem é cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas...
O importante é que façamos nossa viagem da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os demais passageiros, vendo em cada um deles o que têm de melhor. Devemos lembrar que, em algum momento do trajecto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisemos entendê-los, porque também fraquejaremos muitas vezes e, certamente, haverá alguém que nos entenda e atenda.

A grande diferença, afinal, é que no comboio da vida jamais saberemos em qual estação teremos que descer, muito menos em que estação desembarcarão nossos amores, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. É possível que quando tivermos que desembarcar, a saudade venha nos fazer companhia...

Porque não é fácil nos separar dos amigos, nem deixar que os filhos sigam viagem sozinhos. Com certeza será triste. No entanto, em algum lugar há uma estação principal para onde todos seguimos...

E quando chegar a hora do reencontro teremos grande emoção em poder abraçar nossos amores e matar a saudade que nos fez companhia por longo tempo...

Que a nossa breve viagem seja uma grande oportunidade de aprender e ensinar, entender e atender aqueles que viajam ao nosso lado, porque não foi o acaso que os colocou ali. Que aprendamos a amar e a servir, compreender e perdoar, pois não sabemos quanto tempo ainda nos resta até à estação onde teremos que deixar o comboio.

 
Se nossa viagem não está acontecendo exactamente como queremos, demos a ela uma nova direcção. Se é verdade que não podemos mudar de vagão, é possível mudar a situação do nosso vagão. Observemos a paisagem maravilhosa com que Deus enfeitou todo o trajecto... Busquemos uma maneira de dar utilidade às horas. Preocupemo-nos com aqueles que seguem viagem ao nosso lado...

Deixemos de dar importância às queixas e façamos algo para que a nossa estrada fique marcada com rastros de luz...

Pensemos nisso... E, boa viagem! 


com base em texto de autoria de Silvana Duboc, disponível no site www.silvanaduboc.us.