terça-feira, agosto 28, 2007

Frases de Paramahansa Yogananda

A verdadeira prática da religião consiste em sentar-se quieto, em meditação, e conversar com Deus... A maioria dos freqüentadores de igrejas não consegue ficar sentada quieta por uma hora, a não ser que alguma atividade esteja ocorrendo o tempo todo, para distrair suas mentes.

Os que pensam em Deus brilham pouco, mas não são capazes de dar luz ao mundo. Pessoas religiosas comuns são como estrelas, emitindo apenas uma débil luz.

Quem não está disposto a renunciar a tudo o que possui para encontrar Deus não O conhecerá. Quem pretende conhecer Deus deve ser capaz de abandonar tudo o mais por Ele.

Não há forma de serviço maior que falar de Deus. Se você convencer alguém de que o caminho do erro leva ao vale da morte e que o caminho da meditação, à vida eterna, terá dado algo mais valioso do que um milhão de dólares. O dinheiro é perecível, mas a realização divina nos acompanhará além dos portais do túmulo.

Para quem se comporta mal, o Ser é um inimigo. Ajude o Ser e Ele o salvará. Não há outro salvador, além do seu Ser.

Ser iogue é meditar. Assim que acorda de manhã, o iogue não pensa primeiro em alimentar o corpo; ele nutre a alma com a ambrósia da comunhão com Deus. Saciado com a inspiração que sua mente encontrou, ao mergulhar profundamente na meditação, está apto para cumprir com êxito todos os deveres do dia.

Ao analisar o que você é, tenha o firme desejo de eliminar suas fraquezas transformar-se no que deveria ser. Não se permita desanimar com imperfeições que são comumente reveladas através de uma auto-análise sincera.

Que o homem eleve o eu pelo eu; que o eu não se degrade. Para aquele cujo eu foi conquistado pelo Ser, o Ser é o amigo do eu; mas, em verdade, o Ser comporta-se de maneira hostil, como um inimigo, para com o eu que não foi subjugado.

Você agora está limitado; quando, porém, pela meditação diária e profunda, puder transferir sua consciência do finito para o Infinito, será livre. Você não se destina a ser prisioneiro do corpo. Você é filho de Deus e deve viver à altura dessa herança divina.

As pessoas mundanas buscam as dádivas de Deus, mas o sábio busca o próprio Doador. Nosso empenho deve ser não apenas adquirir segurança financeira e boa saúde, mas procurar o significado da vida. A vida: de que se trata?... Quando pensamos com suficiente profundidade, encontramos uma resposta em nosso interior. Esta é uma forma de prece atendida.

Não deixe que ninguém o chame de pecador. Que importância tem o que você foi ontem?

Você é filho de Deus, agora e sempre.

(enviado por uma querida amiga)

terça-feira, agosto 21, 2007

ARTICULADORA DA PAZ

O mundo ainda é dos homens. São eles que dominam o mercado financeiro, a política, as nações. São eles que ditam a moda, que dizem como a mulher deve se vestir, se calçar. Hoje, a moda é ser magra, Top Model, busto grande, medidas certinhas. Os homens querem assim e as mulheres se submetem. Ao menos, uma porção delas, que idealizam que o bom é ser fotografada, cobiçada e adulada. Para isso, não há medida para os sacrifícios. Dietas rigorosas, malhação, poções ditas milagrosas para manter a forma física impecável. As revistas que trazem receitas com dietas emagrecedoras vendem edições sem conta. E as mulheres colocam silicone aqui, acolá, para ficar como dita a moda. Submetem-se a cirurgias e modificam o nariz, a face. E se entregam a toda sorte de atitudes, para aparecerem na revista, no jornal, na televisão. Vestem trajes que deixam à mostra o busto, as pernas, as costas. Quase tudo. Cós baixo, mini blusa, calça ajustada nas coxas, saia curta. Paradoxalmente, estamos vivendo o momento em que 56% das cadeiras universitárias são ocupadas por mulheres. Momento em que as mulheres se sobressaem na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. Momento das mulheres que assumem o lar, vão à luta, sustentam a casa, educam os filhos sozinhas. Mulheres de coragem que não temem levantar pela madrugada, preparar o café, levar os filhos para a creche e enfrentar oito horas de trabalho. Depois, buscar os filhos na creche, ajudar fazer a lição, cozinhar, lavar, passar. Todo dia, seis ou sete dias por semana. E, quando chega o domingo, é preciso levar as crianças ao parque, andar de bicicleta, ajudar a estudar para a prova. Uma rotina infindável! E ei-las ativas. Heroínas anônimas, que não aparecem na TV. Muitas delas já abandonaram a silhueta da mocidade há muito tempo. Aumentaram o tamanho do manequim, depois de muitas crianças geradas. As pernas não têm a elegância das modelos. São pernas rijas, por vezes crivadas de varizes, por cuidados que não puderam se permitir, por repouso que não puderam gozar. Por esforços além do possível que tiveram que empreender. São essas mulheres as articuladoras da paz. Elas detestam a guerra, as gangues, a violência. Porque isso tudo lhes rouba os filhos, razão de sua própria vida. Por isso, elas lutam por mais vagas nas creches. Por mais segurança na saída das escolas. Por isso elas educam os filhos no lar, ensinam valores morais, comparecem aos templos religiosos. As mulheres. Articuladoras da paz. Por elas, os problemas seriam resolvidos na mesa das discussões, sem confrontos bélicos, que fazem jorrar sangue. Por elas, todas as crianças teriam um lar, comida, roupa, creche, escola. Todas ganhariam presentes no natal e teriam doce à mesa, para a sobremesa. Todas poderiam tomar sorvete, andar de roller e de skate. Isso porque a mulher mãe não distingue os seus dos filhos alheios. Ela sabe o que é gerar e amar um filho. Ela sabe o quanto dói a dor do filho. Oxalá esteja próximo o dia em que as mulheres objeto se unam a essas lutadoras de todos os dias. Oxalá se unam e mostrem toda sua força. Oxalá... Porque desejamos paz ao Mundo. Desejamos ter crianças brincando no parque sem medo. Jovens nos bancos universitários. Mulheres que honram o Mundo com suas presenças. "a partir de pronunciamento da roqueira Rita Lee"

sexta-feira, agosto 03, 2007

baseado em factos reais

Aconteceu num estádio. O público comparecera para assistir disputado o jogo da temporada. Nada menos que vinte mil pessoas aguardavam.

Uma menina, de apenas 13 anos, ganhara como prémio, a honra de cantar o Hino Nacional do País, os Estados Unidos, na abertura do grande evento.

De vestido longo, cabelo penteado e um belo sorriso nos lábios, ela agarra o microfone e inicia a execução. Afinadíssima, sua voz se projecta, emocionada, pelo imenso estádio. Então, o braço treme, ela engasga, esquece a letra.

A câmara televisiva a mostra em grande plano, os olhos marejados de lágrimas, aguardando ansiosamente alguém próximo que a ajude.

Ela se vê absolutamente só. Treze anos. Uma menina. Sozinha, ali, no meio.

O público ameaça uma vaia. E ninguém toma a iniciativa de ir até lá para ajudar. Todos ao seu redor a observam, parados. De repente, um homem se destaca e caminha ao seu encontro. É Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers.

Postando-se ao lado de Natalie Gilbert, a jovenzinha assustada, ele a abraça. Ela intenta esconder o rosto em seu peito. Mas o homem alto, encorpado, começa a cantar, incentivando-a a que faça o mesmo. Ela vacila, mas ele continua, entusiasmando-a. E, depois, com gestos, incentiva o povo a que cante junto. E, o público, compenetrado agora, percebendo a grande lição de solidariedade do técnico, canta. Logo mais, o estádio inteiro forma um único coro, emocionado e vibrante. E Natalie Gilbert conclui o Hino. Olha para o seu salvador e diz: "Muito obrigada".

Um homem, um gesto fez a grande diferença. Aquela menina poderia sair dali traumatizada, acreditando-se a última das criaturas, por ter falhado em hora tão importante. Mas a alma solidária de Mo Cheeks não somente a auxiliou, tanto quanto deu uma lição a vinte mil espectadores. Uma lição de solidariedade. Uma lição da atitude de um verdadeiro líder, de quem se importa com o outro.

Demonstrou que, quando alguém está em dificuldades, quem estiver mais próximo, tem o dever de ajudar. Ensinou a utilizar a empatia. Será que todas aquelas pessoas ali reunidas não pensaram, por um minuto sequer, que poderia ter acontecido com eles, se estivessem no lugar dela? Será que tantos pais e mães ali presentes não pensaram que poderia ser a sua filha a ter aquele esquecimento?

Naquele dia, Natalie Gilbert realizou o que se propôs. E Mo Cheeks demonstrou a diferença que faz um ser humano no Mundo.

Todos nós, onde quer que nos encontremos, podemos e devemos fazer a diferença. Quando todos observam alguém que perde o equilíbrio, ou tropeça e cai, podemos ser aquele que estende os braços para amparar. Ante alguém que derruba pacotes em plena rua, podemos ser a mão que auxilia. Oferecer-se para trocar um pneu, providenciar algumas compras, atender uma criança por alguns momentos. Quem de nós, onde esteja, não pode fazer algo simples, mas muito especial?

Algo que expresse que o ser humano é um ser de extraordinário potencial de amor, que é accionado ao mais discreto movimento da necessidade alheia.

Pense nisso e, seja você, onde estiver, a criatura especial que faz a grande diferença no Mundo.Um exemplo para imitar. Um líder para seguir.