quinta-feira, fevereiro 28, 2008

idades...

Naturalmente só um Ancião, poderá ir até ao inferno e sob chamas escaldantes fazer emergir uma rosa perfeita, intacta e perfumada. É valor único e exclusivo de uma vida longa.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Terapias

O terapeuta, é aquele aspirante a terapeuta que se habituou a confrontar de frente, melhor, tridimensionalmente, a morte. Para que então, com desenvolvida concepção sobre o assunto, empregue as técnicas estudadas amorosamente e com a insubstituível orientação dos guias professores, passe a entender com o coração as patologias humanas.
Nunca como alguém que verifica, mas sempre como alguém que vivencia.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Amar a família ou comprar uma família?

Desde pequenos um hábito se instala em nós: resolver problemas comprando coisas. Você já percebeu como essa situação é bastante comum? Começa quando as crianças vêem anúncios na TV e pressionam os pais para que lhes comprem brinquedos e doces. Por sua vez, pais e mães também são levados a acreditar que seus filhos serão mais felizes se tiverem mais e mais coisas materiais. É o consumismo se instalando. Em vez de enfrentarem essa crise educando a criança, em geral os pais a satisfazem. É uma atitude que reforça a crença de que se pode ter tudo e que as coisas materiais são a razão da felicidade. Muitos pais, inclusive, tentam compensar as longas horas ausentes de casa fazendo compras exageradas. Enchem os filhos de objetos e, rapidamente, as crianças aprendem a negociar. Tornam-se cada vez mais exigentes e consumistas. Na adolescência, as compras continuam: aparelhos eletrônicos substituem os brinquedos. São celulares, computadores e jogos eletrônicos de imediato substituídos, quando surgem novos modelos. As mesadas se tornam maiores e logo os filhos desaparecem de casa, em companhia de amigos. Vivem em noitadas intermináveis, com fácil acesso ao álcool, fumo e drogadição. O passo seguinte é comprar-lhes um carro, um apartamento... E cabe então a pergunta: Nessas quase duas décadas em que vivem com os pais, que aprenderam? Que exemplos receberam? Será que conhecem verdadeiramente seus pais? Estão preparados para amar ou para comprar? E o que dizer dos pais? Será que realmente conhecem seus filhos? Sabem de seus sonhos e aspirações? Já ouviram suas frustrações e problemas? Chega-se então ao mundo adulto. E as situações infelizes continuam a ser resolvidas à base de compras. Roupas e sapatos, carros, vinhos, jóias. A ostentação esconde a infelicidade. Falsa é essa felicidade baseada em ter coisas. Ela estimula o materialismo e destrói o que temos de mais belo: a convivência familiar, a construção de lembranças preciosas. Amar a família inclui sustentá-la em suas necessidades, prover o estudo dos filhos, garantir alimentação e lazer. Mas, muito diferente é substituir a presença do amor pelo presente – por mais ricamente embalado que seja. Um filho é uma dádiva Divina. Uma responsabilidade que inclui não apenas dar-lhe coisas materiais, mas dar-lhe suporte emocional, psicológico. É preciso falar com os filhos, conhecê-los, sondar o que pensam, refletir sobre o que fazem. O mesmo vale para o casal: depois de alguns anos de convivência, as conversas, antes tão íntimas, costumam ser substituídas por presentes, como flores e jóias. Aos poucos se esvai a cumplicidade, a parceria e até a atração. E os pais? Envelhecem sozinhos, cercados de enfermeiras ou de pessoas pagas para tomar conta deles. Velhos pais, isolados, com suas manias e conversas que ninguém quer ouvir. Quão felizes seriam com visitas e conversas mais longas. Por tudo isso, reflita hoje: Estou amando ou comprando minha família?

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Aura

Criei um hábito que pensei que me iria servir. Adoptei um sonho que julguei próprio para mim. Apaixonei-me então pela forma colorida do teu ar, e nele acreditei renascer para que de mim nasça... O principio do mundo.
De um sonho criei uma expectativa. De um súbito momento um pesadelo.
Combinei assim, a falta que me faz, ver as luzes do teu ser sem tu saberes, e amar-te assim silenciosamente,
pelo que me ensinas.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Previsões que deram errado

Como você lida com os obstáculos que o Mundo apresenta em sua caminhada? Como você recebe as oposições das pessoas, em relação a suas habilidades, ao seu potencial? Do que realmente somos capazes? Alguns casos célebres de previsões e julgamentos do Mundo que deram errado, talvez possam iluminar estas reflexões e inspirar nossa jornada: Após o primeiro teste cinematográfico de Fred Astaire, o memorando do Diretor de testes da MGM, datado de 1933, dizia assim: Não sabe representar! Ligeiramente calvo! Dança um pouco. Astaire conservou este memorando pendurado sobre a lareira, em sua casa, em Beverly Hills. Beethoven segurava o violino desajeitadamente, e preferia tocar suas próprias composições, ao invés de aperfeiçoar sua técnica. Seu professor julgava-o um compositor sem futuro. Os pais do famoso cantor de ópera Enrico Caruso, queriam que ele fosse engenheiro. Seu professor lhe disse que ele não tinha voz e que não poderia cantar. Um dos professores de Albert Einstein o descreveu como: Mentalmente lento, insociável e eternamente mergulhado em seus sonhos imbecis. Louis Pasteur foi apenas um aluno mediano nos estudos do ensino fundamental. Ficou em décimo quinto lugar entre os 22 alunos de Química. Dezoito editores recusaram a história de 10.000 palavras de Richard Bach sobre a gaivota sublime. Finalmente, em 1970, uma editora resolveu publicá-la. Em 1975, já havia mais de sete milhões de exemplares vendidos, apenas nos Estados Unidos. Todos esses expoentes mostraram ao Mundo que seu julgamento estava errado. Mostraram que somos nós apenas, na intimidade de nossa força de vontade, de nosso brilhantismo secreto, os únicos aptos para saber do que realmente somos capazes. Os julgamentos do Mundo, das pessoas, são completamente insuficientes para avaliar o imo de nosso ser. Avaliam situações momentâneas, cenas estanques, experiências isoladas, mas nunca aquilatam a potencialidade da alma. Assim, todos esses gênios e tantos outros anônimos na Terra, de tempos em tempos surpreendem o Mundo com seu esplendor. Ninguém melhor do que eles conheceu a palavra obstáculo. Mas, certamente, não encararam as adversidades, as barreiras, como a maioria de nós ainda as enfrenta. Onde ainda vemos impedimento, oposição, eles vêem superação, vêem oportunidade. Oxalá se faça próximo o dia em que possamos olhar para trás, em nossas vidas, após uma grande conquista, e dizer: O Mundo estava errado. Eu fui capaz. Celebremos a auto-superação sempre que possível. Instauremos este hábito em nossos filhos desde pequenos, mostrando-lhes que as derrotas fazem parte do caminho, e que, ao invés de nos puxar para trás, quando bem compreendidas, nos impulsionam para frente. E quando das vitórias, ao invés de erroneamente inflar-lhes o orgulho, fazendo comparações tolas com os outros, lembremos de lhes mostrar que estão melhores do que eram, e que isto é o mais importante.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Se o silêncio vale? Não ocupa ele espaço? O silêncio ocupa o espaço das coisas vãs - e depois por ele transpiram as essenciais. A respiração, é o som da natureza em suas distâncias também. Quando se ocupa a dimensão próxima de ruído, como há-de intuir-se o som distante? Em cada um, de dentro tem algo, algo que constitui razão primeira de sua existência. Razão primeira de vida é chegar até lá. Como chegar até lá, é razão de uma existência. O resto, é demasiado residual para ser considerado, à luz do essencial.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

O nosso modo de vida, tão comprometido com os ideais, com as regras, com o inferno e com o céu, tanto tudo se torna virtual quando acordas? Já reparaste quando de ti é virtual? Por analogia, quanto de ti é essencial? Conheces isso? essa parte? Ou vives planificando a vida, como se ela pudesse ser previsivel. Todos tão comprometidos, sem dar qualquer beneficio ás grandezas de criança, que da inocência acontece. Fomos para onde? Onde estamos de verdade? Quais as crenças que te convence? Ainda tens? eu não....

domingo, fevereiro 03, 2008

Tudo cresce por si mesmo

Agora, neste momento,onde quer que esteja,sente o coração tranqüilo,a alma leve, a mente junto da luz...A luz que habita teu ser,que corre os dias contigo,que varre as noites para que fiques tão somente com as estrelas.Sente este momento, o ar que te rodeia,a vida que pulsa perfeita em ti.Vê, há sempre dois caminhos à frente.Dois caminhos esperando pela tua opção.O sim e o não, o sol e a lua, o céu e o inferno...A opção que tomares transformará teus próximos momentos em alegria ou decepção.Não descuida de ti.Dá sempre ao teu reino, o melhor.Caminha com a alegria e aprende com a tristeza.Tem sempre à mão a chama viva do discernimento, e no coração, a certeza de estar acompanhado, de estar protegido.E deixa que os dias venham,que os dias aconteçam...E que junto deles tu possas ir,vivendo a cada momento, aceitando a transformação dos tempos,do teu ser e daqueles que contigo habitam.Simplesmente vivendo, respirando e dando-te a oportunidade única de ser, de sentir e aprender que, a cada dia, muito está reservado para ti.Sê feliz agora e deixa... Tudo cresce por si mesmo.