quinta-feira, fevereiro 07, 2019

a ilusão é a periferia da realidade
a existência é a ilusão da realidade

a realidade são os seres

a ilusão é a manifestação dos seres

a manifestação dos seres é o corpo

a matéria é a obra do corpo, a ilusão,

a ilusão ou os ecos dos egos

procurar-se é esquecer-se
esquecer-se é encontrar-se

encontrar-se é perder-se
perder-se é encontrar o lar

encontrar o lar é
equanimidade
Para viver melhor. Não se preocupe, se ocupe. Ocupe seu tempo, ocupe seu espaço, ocupe sua mente.

Não se desespere, espere. Espere a poeira baixar, espere o tempo passar, espere a raiva desmanchar.

Não se indisponha, disponha. Disponha boas palavras, disponha boas vibrações, disponha sempre.

Não se canse, descanse. Descanse sua mente, descanse suas pernas, descanse de tudo.

Não menospreze, preze. Preze por qualidade, preze por valores, preze virtudes.

Não se incomode, acomode. Acomode seu corpo, acomode seu espírito, acomode sua vida.

Não desconfie, confie. Confie no seu sexto sentido, confie em você, confie em Deus.

Não se torture, ature. Ature com paciência, ature com resignação, ature com tolerância.

Não pressione, impressione. Impressione pela humildade, impressione pela simplicidade, impressione pela elegância.

Não crie discórdia, crie concórdia. Concórdia entre nações, concórdia entre pessoas, concórdia pessoal.

Não maltrate, trate bem. Trate bem as pessoas, trate bem os animais, trate bem o planeta.

Não se sobrecarregue, recarregue. Recarregue sua forças, recarregue sua coragem, recarregue sua esperança.

Não atrapalhe, trabalhe. Trabalhe sua humanidade, trabalhe suas frustrações, trabalhe suas virtudes.

Não conspire, inspire. Inspire pessoas, inspire talentos, inspire saúde.

Não se apavore, ore. Ore a Deus, ore aos santos, ore às forças e as energias.

Somente assim viveremos dias melhores.
Então não perca tempo, aproveite seu tempo!
Os Jogos Olímpicos da Humanidade

Os actuais jogos Olímpicos são uma reconhecida competição entre os mais dotados atletas de cada uma das nações participantes em determinadas modalidades desportivas, desde a sua origem na antiga Grécia.
Este evento evoluiu sobrevivendo ao passar das gerações, conseguindo o feito de atravessar mais ou menos incólume duas guerras mundiais.
Nos dias de hoje, apesar de manter alguns dos seus critérios originais ou regras de participação, como a idade jovem do atleta, sua quase perfeita compleição física, hoje sua organização é orientada por um comité de formação e ideologia fundamentalmente capitalista, à imagem das principais nações mundiais. Por esse mesmo motivo acabam muitos dos seus eventos contestados por revelações de conspiração às regras da competição justa, utilização de drogas dopantes, influências de pressão sobre atletas e juízes, critérios não imparciais e não raras manifestações populares de indignação.
São conhecidas as muitas irregularidades em modalidades que se repetem ano após ano e sempre exigem novos records nacionais e mundiais, quantos deles à custa da integridade física e moral de seus atletas, treinadores e equipes.
Será que este modelo de Jogos Olímpicos está como o nosso modelo civilizacional, caduco, demente e claramente insustentável a um curto prazo?
A esta questão é apontada a seguinte reflexão:
Porque não transformam estes jogos olímpicos oriundos de um modelo bélico do passado, para um modelo fraterno e do futuro?
Porque não se hão-de denominar de Jogos Olímpicos da Humanidade?
Cada nação faria representar seus mais dotados cidadãos, em determinadas modalidades definidas e documentadas num espaço de quatro anos como agora são aliás os jogos, e assim encontrados os eleitos para serem colocados em competição mundial directa, pelas medalhas do mais alto mérito e reconhecimento.
Porque não serem as modalidades a serem avaliadas por um colégio de juízes especializados e de reconhecida idoneidade, por exemplo; feitos registados ao nível da educação, ao nível social, da saúde, da ciência para o desenvolvimento, da caridade desinteressada, do desenvolvimento sustentado, da filantropia; da ecologia e ambiente, dos feitos de heroísmo mesmo o póstumo que também teria direito e muito justamente a homenagem e medalha, etc.
Enfim existem hoje em dia imensas disciplinas que poderiam facilmente reformar o paradigma competitivo entre nações, onde os Jogos Olímpicos recuperassem o seu mais nobre sentido, de unir competindo amigavelmente entre si, as nações do mundo inteiro, nos temas mais essenciais para a própria identidade humana, onde cada nação gostaria saber para sua própria identidade onde param os seus campeões, para lhes seja feita justa homenagem, seguido o exemplo, partilhado o saber.
Imagine-se o efeito pedagógico, económico e social sobre os cidadãos de cada país.
Imagine-se as dinâmicas positivas que um evento desta natureza mediatizado mundialmente geraria na globalidade das nações.
Enquanto a ambição de cada um, de cada povo, de cada nação for seu “umbigo”, seu destino será curto e pequeno.
A maior praga da actualidade

Reflexão acerca dos eventos nocivos que estão acontecer no mundo, de forma simultânea um pouco por toda a parte. Mesmo mudando pessoas, nacionalidades, culturas, os eventos chocantes são hoje uma constante publicitada à velocidade do próprio desenrolar do acontecimento.

Porquê?... estudando em cada nação seus problemas, tentando entender as suas desarmonias sociais, as assimetrias a variados níveis e presentes em temas profundamente essenciais para que se reúnam as condições para que uma vida seja dignamente vivida, a reparar no tipo de eventos que se sucedem e que lhes antecede,...

verifico que todos os eventos traumáticos de terrorismo são antecedidos por movimentações militares e politicos de grande impacto, escândalos financeiros, revelações de crimes que lesam as pessoas mais vulneráveis e onde se confirmam entretanto conspirações e influencias tenebrosas que acabam saindo impunes apesar de suas responsabilidades.

uns tempos depois em ciclos que se alternam, surgem por todo o lado como cogumelos, manifestações de revolta, que podem ser insanos, terroristas e outras monstruosidades organizadas.

tento aglutinar estes fortíssimos pólos de oposta influencia e compostos de gentes com diferentes posturas, os governos e os sistemas do poder, as economias e as empresas multinacionais, os agentes de informação, os militares e as hierarquias até ao próprio cidadão comum por um outro lado, tentando unir este vasto leque de personagens procuro uma causa comum para tanta desgraça, tanta loucura, já que a causa para o bem já todos a conhecemos, o amor puro.

Só me ocorre o egoísmo... é o egoísmo nas suas múltiplas manifestações, encrostado nos seres humanos, desde a menor das escalas à maior que está a causar a ruína do mundo e de seus habitantes, humanos e não humanos...

É o egoísmo compulsivo que cada um manifesta em casa, no trabalho, na relação com o seu semelhante, socialmente, na luta cega pelo seu interesse e ambição sem olhar o bem comum, é o Apocalipse!

Hoje tenho a certeza... a maior doença da humanidade desde à muito, causadora do desaparecimento de prosperas civilizações no passado... o egoísmo, essa incapacidade de se avaliar as circunstancias com clareza de espírito, com sanidade.
Uma espécie perigosíssima e venenosa de autismo com relação ao que nos rodeia.

Com razão se poderia considerar, que vivemos num mundo manicómio, onde a natureza e tudo que a constitui vive em permanente ameaça pela presença e acção humana, até a própria existência do homem está seriamente ameaçada refém de sua acção, desorientada e destruidora.

Egoístas e loucos...
"Se observarmos nosso organismo, veremos que Deus nos dotou de um par de ouvidos e uma só boca. Sabiamente, já prescrevia que mais se deve ouvir, e menos falar." (o valor de saber escutar)
Viver uma vida melhor é acreditar que tudo vai correr melhor e que a pessoa conta para que isso aconteça. 
Todo o ser humano tem uma natureza, que só ele próprio na generalidade dos casos conhece bem. 

Por esse mesmo motivo existe uma incapacidade natural de mentir a si próprio sem dificuldade.

Todo aquele que escolhe, permite e autoriza que a mentira se instale sobre si mesmo, apenas está a enganar-se, a vigarizar-se, a desconsiderar-se, e cabalmente a cavar a sepultura de sua própria riqueza espiritual.
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.

Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflecte.

Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o património de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

Se experimentas solidão no teu dia-a-dia, faz uma análise cuidadosa da tua conduta em relação ao teu próximo, procurando entender o porquê da situação.

Sê sincero contigo mesmo, realizando um exame de consciência a respeito da maneira como te comportas com os amigos, com aqueles que se te acercam e tentam convivência fraternal contigo.

Se és do tipo que espera perfeição nos outros, é natural que estejas sempre decepcionado, ao constatares as dificuldades alheias, olvidando, porém, que também és assim.

Se esperas que os outros sejam generosos e fiéis no relacionamento para contigo, estuda as tuas reacções e comportamentos diante deles.

A bênção da vida é o ensejo edificante de refazimento de experiências e de conquistas de patamares mais elevados, algumas vezes com sacrifício...

Não te atormentes, portanto, se escasseiam nas paisagens dos teus sentimentos as compensações do afecto e da amizade.

Observa em derredor e verás outros corações em carência, à tua semelhança, que necessitam de oportunidade afectiva, de bondade fraternal.

Exercita com eles o intercâmbio fraterno, sem exigências, não lhes transferindo as inseguranças e fragilidades que te sejam habituais.

É muito fácil desenvolver o sentimento de solidariedade, de companheirismo, bastando que ofereças com naturalidade aquilo que gostarias de receber.

A princípio, apresenta-se um tanto embaraçoso ou desconcertante, mas o poder da bondade é tão grande, que logo se fazem superados os aparentes obstáculos.

À semelhança de débil planta que rompe o solo grosseiro atraída pela luz, desenvolve-se e torna-se produtiva conforme a sua espécie...

Observa com cuidado e verás a multidão aturdida, agressiva, estremunhada, que te parece antipática e infeliz.

Em realidade, é constituída de pessoas como tu mesmo, fugindo para lugar nenhum, sem coragem para o auto-enfrentamento.

Contribui, jovialmente, quanto e como possas, para atenuar algum infortúnio ou diminuir qualquer tipo de sofrimento que registes.

Esse comportamento te fará muito bem e, quando menos esperes, estarás enriquecido pela afectividade que doas e pela alegria em fazê-lo.

Redacção do Momento Espírita, com base no texto Da solidão,
de Vinícius de Moraes, da obra Para viver um grande amor, do site
www.viniciusdemoraes.com.br e no cap. 15, do livro Atitudes renovadas pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Em 14.3.2014.

... Só por hoje todos os dias...

... Só por hoje todos os dias...

e que tal se consultasse a sua lista telefónica, corresse os olhos pelos contactos e seguisse a intuição que lhe surgisse, fizesse um telefonema àquela pessoa com quem não conversa tem muito tempo, ou lhe parece que faz sentido fazer essa chamada, essa ligação...

quem sabe não ficará surpreendido/a ao descobrir nessa pessoa, uma pessoa que já faz anos não lhe fala, ou alguém amigo que apesar de saber perto não contacta, ou até alguém de família, um parente... bem, extremando mas muito possível ainda... um irmão ou irmã.... o seu Pai ou a sua Mãe...

Vá!... faça ainda hoje essa chamada... essa ligação....

Só por hoje.... todos os dias....

Bom lembrar ...