quinta-feira, outubro 30, 2008

fraternidade económica

Reflectindo sobre os modelos macro económicos dos principais países do mundo, ocorre-me o seguinte: Pela insociabilidade da economia financeira real, da situação real de todos os seus instrumentos, todos os parâmetros agora postos em causa assim se encontram por justíssima causa. Toda a prática económica e financeira que não postule um elevado padrão moral, através de suas práticas fraudulentas causa a sua inevitável destruição. Isto por que desde logo, envenena todas as outras áreas da vida social que lhe estão sujeitas, desde a área laboral, profissional, comunitária, politica, desportiva, etc… As empresas e as indústrias ao serem sujeitas por necessidade a estas instituições de capital, acabam-lhes afiliadas no estilo por necessidade. Desde logo, o exemplo danoso destas instituições por contágio de estilo, na tecno-burocracia, na política de estratégias de competição cega, aglutinam recursos especulativamente e ao seu redor criam uma barreira de auto protecção, formada pelo deserto de misérias que causam a seus concorrentes directos mais desprotegidos. É esta causadora de tanta revolta social, de tanta migração territorial, de tanta desertificação das áreas tradicionalmente mais identificadoras de um povo, seja através de culturas indígenas, seja através da sua tradição ancestral. (migração para as cidades). Entendo que em nenhum modelo de aglutinação de recursos, onde aconteça o ostracismo social, onde dentro da sua organização e quadros, exista e se sobreponha os interesses do indivíduo aos da comunidade de indivíduos, haja condições para esta ser competitiva e ter futuro. Para praticas comuns, na era moderna, sobre os países mais desenvolvidos não poderá mais ser a função de um trabalhador, alimentar fortunas de uma minoria de indivíduos dentro de uma organização. Não podem ser as empresas, nem as indústrias, nem as instituições financeiras, fazedores de fortunas para uns poucos eleitos, que depois se divertem a especular sem ter em contas as consequências e impactos negativos de sua actuação, sobre todo uma imensidão de pessoas que em nada, mas absolutamente em nada lhe são inferiores, em termos de legitimidade sobre o plano. Pois bem haverá dirigentes e dirigidos, mas numa economia de vanguarda, não mais um será mais que outro, senão os dois como um. Ambos devem ser tratados com igual dignidade e parceria, não devendo existir mais essa coisa de tratantes, chamada de vencimento mínimo e vencimento máximo. Todos os vencimentos devem ser correspondentes com a dignidade do cargo, que lhe será outorgada pelo resultado real do seu trabalho e não pelo resultado virtual ou burocrático da sua atuação. Revolta-me e sei porque o sinto, que enquanto as organizações recorrem ás mais valias entre o grupo de trabalho somente pelas suas habilitações académicas, mais uma vez, a organização trabalha mais para a estatística do que para si mesma. Enfraquece os pilares de sua própria razão de ser. O trabalhador mais humilde, se é tanto necessário quanto o administrador, não deve ser tratado com menor dignidade. Tanto no acesso aos benefícios e lucros da empresa quanto a regalias sociais, senão até mais senão vejamos: Se este não teve uma oportunidade de acesso a uma educação mais abrangente, se não tem uma habitação condigna, se não tem muitas vezes nem o suficiente para a sua própria alimentação... como podem por exemplo, os directores dessa organização, nesse preciso momento, estar a receber aumentos de rendimentos cada vez maiores ou outros benefícios especiais, ou até viaturas novas de última geração e de topo de gama. Não é legítimo, não abona a favor da organização e este trabalhador dificilmente se sentirá inserido de verdade numa sociedade que se quer participativa por parte de todos. Muito pelo contrário, dará origem a mais um trabalhador desacreditado e sem esperança, por este desbaratar de recursos a seus olhos testemunhado enquanto ele, possivelmente com muitos mais anos de casa, é ignorado indignamente. Nenhum trabalhador, sendo sério e justo, gosta de se dirigir para o seu local de trabalho para assistir e vivenciar indignidades, nem que a seu favor seja. “Quando é que os timoneiros deste barco, deixam de lado a garrafa de whisky e o calendário das mulheres nuas, para junto com a tripulação descobrirem as maravilhas deste mar…”

quarta-feira, outubro 22, 2008

Pensamento do dia 22 de outubro

"Quando algumas pessoas se sentem nervosas ou a ponto de perder a paciência, elas saem de casa dizendo que 'vão dar uma volta' ou 'tomar um pouco de ar'. Algo as adverte de que se não saírem logo, a situação se tornará explosiva. Às vezes, basta tomar um copo d'água ou comer uma fruta para mudar o seu estado interior. Sim, saber deslocar-se é uma verdadeira ciência. Quantas vezes vocês se deixam perturbar por coisas sem importância! Seria fácil livrar-se deles deslocando-se; e existem tantos jeitos de se deslocar!
'Deslocar-se' pode ser também lavar as mãos conscientemente, concentrando-se em uma palavra: luz... harmonia... beleza... amor.
Então, passem as suas mãos sobre a cabeça e orelhas, e depois as lavem de novo.
Repitam quantas vezes forem necessárias.
Vocês se sentirão mais leves, pois tudo o que pesava sobre vocês vai embora pelas extremidades dos seus dedos."

impotência

... ás vezes sinto-me abarcado com conhecimentos, que incapaz de reter me tornam momentaneamente o mais impotente de muitos ...

segunda-feira, outubro 20, 2008

3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4. 4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0. 0 R3570 3 F3170 D3 4R314

quarta-feira, outubro 15, 2008

o caminho do meio ...

Todos os dias ao acordar, não passo directamente de deitado na cama para de pé no chão. Faço as honras e uma iguaria do sentado. Como se não fosse possível passar por cima dessa etapa do acto levantar. Como se fosse imprescindível. Depois, é sempre nessa posição anatómica intermediária, do deitado do sono para o de pé do dia, que algo se pode e deve estabilizar em mim. É o momento em que sentado depois de deitado, me preparo para estar de pé. Parece simples, até banal, mas advém-lhe uma enorme importância. É que sobre esse momento repousa a forma de como eu vou estar de pé esse dia todo. Como se fosse um pré-condicionamento ao dia que se adivinha. Como se a forma dos breves instantes que antecedem o estar de pé, lhe emprestassem seus próprios sentidos. Então se possível, agora cultivo até aos milésimos de segundos desse breve estar, e sobre eles debruço generosa reflexão. Qual foi a qualidade do descanso do meu sono? Como isso irá potencializar ou condicionar o dia que surge com o nascer do sol, sobre a minha vida, nesse qualquer dia de semana… Por vezes é no chuveiro momentos depois, que meditando entre a espuma destrinço neles a mensagem para o meu dia. É que cada breve instante intermediário, é o intermediador mais importante do onde vimos, para onde vamos. A atenção dispensada centrada nesses precisos momentos, contínuos e em qualquer ocasião, é onde as coisas acontecem de verdade; depois de suas intenções e antes mesmo de suas realizações.
Agora