terça-feira, fevereiro 23, 2016

Voluntários do bem

É uma noite como tantas outras no hospital. Pacientes terminam de jantar, médicos e enfermeiros trocam o plantão.

Pelos corredores, ouvem-se passos suaves.

Parada na porta da enfermaria, a sorridente moça pergunta: Nós viemos fazer uma visita. Podemos entrar? Os pacientes estranham, pois só vêem uma pessoa.

Quando ela entra no quarto, sorrisos e exclamações se fazem ouvir. Ela vem acompanhada por um cachorro!

Um cachorro no hospital? Como pode? Pergunta um rapaz espantado.

A cena se repete em todos os andares. 

Voluntários de uma ONG levam seus cães e gatos para visitar e interagir com quem está internado.

As reacções diante da entrada dos animais são positivas.

Alguns pacientes, a princípio, ficam receosos, mas deixam os animais se aproximarem; afinal, são animais de terapia, avaliados e educados para desempenharem essa função. Os que estão hospitalizados acabam se rendendo ao amor incondicional que os bichos demonstram.

Há quem se emocione, abraçando e afagando os animais entre lágrimas, pensando nos amigos de estimação que ficaram em casa e dos quais sentem falta.

A pediatria vira uma festa. Crianças, pais, médicos e enfermeiros esquecem por um momento a dor e o cansaço e aproveitam para acariciar os anjos de quatro patas, que compreendem a delicadeza do momento, recebem de boa vontade os afagos e os devolvem com amor e carinho, lambendo mãos e rostos.

*   *   *

Aos domingos, esses voluntários vão a asilos levar seus cães e gatos para visitar avôs e avós. Para muitos deles, que não possuem parentes ou cujos familiares nunca aparecem, são a única visita que recebem há anos.

Durante a semana, os animais são levados a escolas especiais para interagir com crianças, jovens e adultos com diferentes tipos de deficiências.

Os profissionais que trabalham nessas escolas contam que o efeito dessas visitas beira o inacreditável, estimulando alunos antes refractários a vencerem dificuldades motoras, cognitivas e emocionais para se aproximarem dos cães.

Os donos desses animais são voluntários que, além de se doarem para levar um pouco de amor ao próximo, compreenderam que seus companheiros de quatro patas também poderiam contribuir para amenizar sofrimentos e dar alegria às pessoas.

Quando saem dos locais visitados, levam consigo a impressão de que receberam mais amor do que doaram e deixam nos corações e mentes dos que ali ficaram motivação para prosseguir.

*   *   *

Os animais, segundo Francisco de Assis, são nossos irmãos menores. O ser humano é responsável por sua educação e deve colaborar em seu processo evolutivo.

Educar um animal com base no amor, sem punições e sem dor, para que ele ajude a aliviar o sofrimento do próximo, é uma linda maneira de praticar a caridade.

Todos ficam envolvidos em vibrações positivas: quem recebe a visita, quem a faz e também quem presencia. Em momentos como esses, o amor se espraia, deixando, ao longo dos dias, um luminoso raio da mais pura alegria.

com base no trabalho desenvolvido pelos voluntários do Instituto Cão Amigo & Cia (Curitiba) e na reportagem Mascotes terapeutas, da coluna Viver bem, do Jornal Gazeta do Povo

A TEU CONTENDO....

Sempre que tu fazes por estar de consciência plena em que fazes o melhor que te está ao alcance da compreensão, que basicamente significa uma parte de vivências menos fáceis tomadas em tuas mãos resignadamente, tudo mas tudo no Cosmos, estará velando para que as coisas aconteçam a teu contendo.

Necessário será, que não sejas o freio consciente ou inconsciente dessa dinâmica, tomando pensamentos de controlo sobre vivências que te fogem ao controlo, pois a lição soberana é que não tens o controlo de todas as coisas. 

Não dominas todos os assuntos.

Não detens toda a sabedoria para bem conduzir todos os assuntos que se te deparam, sobretudo os mais difíceis, envolvendo outras pessoas e seus livre arbítrios.

No entanto, sobre o teu livre arbítrio tens esse ascendente, de após fazeres o que te parece o indicado para uma determinada situação apesar de até te retirar da tua zona de conforto, da tua preguiça ou inércia, findos os esforços e sem vislumbre de soluções para o em causa, tu deixes sair o ar do peito, respires profundamente, e confiadamente entregues a tua vida e a do assunto em questão, às entidades superiores que presidem ao equilíbrio da Natureza, para sob instruções superiores, daquelas que sabem melhor do que tu próprio o que é mais apropriado para ti, a um determinado momento actuem sobre os planos de vida.

Estas entidades amparadoras presentes na vida de todo o ser humano, estão especialmente activas e prazerosas em quem conscientemente lhes entrega as chaves de sua alma.

É esse o desafio maior, para um maior conhecimento de ti próprio.

Entregares a tua alma como corolário do controlo que exerces sob os teus pensamento e acções a quem desconhecendo por ora em pessoa, te guardará, amparará, e conduzirá da forma mais apropriada no teu crescer em harmonia e equilíbrio.

O meu reconhecimento em todas as áreas da minha vida, àquelas amizades espirituais benfazejas que sempre me tem acompanhado, protegido e orientado, sob o peso dos meus passos.

Bendigo a todos os Amparadores da Espiritualidade Médica, Todos os Espíritos Protectores, Todos os Anjos Guardiãos.

domingo, fevereiro 21, 2016

Snarky Puppy feat. Jayna Brown


A musica dos Anjos desce através de uma menina que lhe empresta a sua voz e ao compasso de excelentes músicos de um groove celestial, produzem a cura, a cura do amor divino através do som que emitem, que trás esperança num solo de guitarra e trás uma visão sempre renovada do que é bonito em nós.

sexta-feira, fevereiro 05, 2016

Uma questão de inveja

Conta-se que um vaga-lume estava no afã de acender seu facho e apagá-lo. Interessante operação. A luz brilhava por segundos e apagava, para logo mais tornar a brilhar.

Uma cobra, que se encontrava nas proximidades, observou aquela luz acendendo e apagando e se esgueirou até onde se encontrava o autor de tal proeza.

Quando estava prestes a desferir o bote, foi percebida pelo minúsculo insecto, que alçou voo e escapou de ser abocanhado.

No entanto, a cobra deslizou rapidamente e foi no alcanço dele. E assim ficaram: ele voava e pousava. Ela o seguia e tentava abocanhá-lo. Finalmente, o vaga-lume pousou e disse para a sua perseguidora:

Dona cobra, pare um pouquinho. Desejo fazer uma pergunta: pode me dizer se, por acaso, eu pertenço à sua cadeia alimentar?

Não, disse sibilante, o réptil. E preparou-se para atacá-lo.

Espere aí, senhora. Diga-me: por acaso, eu lhe fiz algum mal?

Não, tornou a falar a cobra.

Cansado e impaciente, o vaga-lume perguntou: 

Pode me dizer, então, por que é que a senhora quer me abocanhar?

Muito simples, disse ela. É que você brilha.

*   *   *

A fábula nos remete a situações sobejamente conhecidas no mundo. Pessoas que se projectam, normalmente, atraem para si a inveja dos que as rodeiam.

E os invejosos somente pensam em denegrir a imagem de quem se destaca. Ou destruir o seu conceito perante os demais.

Assim, quem se alteia realizando o bem, passa a ser alvo de calúnias porque, afirmam, ninguém pode ser tão bom sem interesse próprio.

Quem se destaca no quadro da honestidade, encontra pelo caminho os que esmiúçam sua vida, seus mínimos atos, à cata de algo que possa demonstrar que, afinal, ele não é tão correto quanto aparenta.

A maledicência anda de braço dado com a inveja porque o que ambas desejam é destruir a boa imagem, a vida, a carreira daqueles que se tornaram seus alvos.

A inveja é capaz de levantar calúnias contra vidas dignas. Com frases vagas, hesitantes, tem a capacidade de difamar o mais nobre carácter.

Por isso, o invejoso é um peso infeliz na economia da felicidade alheia.

E, no entanto, bastaria que mudasse sua postura. Ou seja, em desejando para si os holofotes que se concentram em alguém, poderia se dispor a fazer o que aquele faz, a agir como aquele age, seja no campo da ciência, da arte, do bem, em geral.

Porque, no entanto, prefere não realizar esforço algum, opta pelas armas que possui: o despeito, a raiva, a acusação vazia e, por vezes, alcança seus objectivos maldosos.

Contudo, o invejoso continua desventurado em si mesmo, logo encontrando outro alvo para desferir os seus destructivos dardos.

*   *   *

Examinemos nossa própria conduta. Caso verifiquemos que nos encontramos nesse caminho tortuoso, modifiquemos o passo.

Busquemos nos iluminar se invejamos o brilho alheio!

Esforcemo-nos para alcançar quem, a esforço pessoal e dedicação, se encontra degraus acima.

Dessa forma, nos sentiremos felizes pelas próprias conquistas. E, com certeza, o mundo será melhor porque seremos mais um ser humano a apresentar o bem, a beleza, o justo.

Pensemos nisso. Façamos isso porque todos os filhos de Deus fomos criados para a luz e para o amor.

com base em fábula, de autoria desconhecida.