quarta-feira, setembro 12, 2018
De coração cheio
As coisas mais caras estão cada vez mais fáceis de ser adquiridas. Afinal vivemos num capitalismo galopante. O mercado da oferta e da procura é a mais recente democracia do sistema, que se adapta às tendências de mercado e se corrompe quando necessário. Cada vez mais numa corrida desenfreada, é mais fácil possuir bens, objetos. O sistema agradece, reconhece e estimula essa economia, que aproveita bem montado para gerir as consciências a seu bel prazer, conduzir insustentavelmente os seus adeptos, até ao final infeliz da dependência e escravidão vestida de ócio. Contrariamente, os bens não perecíveis, os valores morais, éticos, humanos, espirituais, de respeito, de camaradagem, de hombridade, de amor, esses cada vez mais difíceis de alcançar, esses não se compram, não tem mercado de compra e venda, e em contra corrente, cada vez mais difícil é esbarrar com eles espontaneamente, onde andam os seus mestres? Quem os divulga, cada vez mais raros ou anônimos os seus divulgadores. Vejo, cada vez mais pessoas sedentas destes bens imateriais, é escasso o prazer desse alimento da alma. Então o que ocorre partilhar e recordar, é que o que se precisa, muito se precisa e não está à venda por nenhum sistema, tem o ser humano dentro de si o engenho, de encontrar o que procura e falta lhe faz. Assim dentro de ti mesmo tens o que mais falta te faz a ti e a todos, inicia hoje mesmo essa caminhada, essa iniciação. A viagem será fantástica, nunca estarás só e verás com o maior prazer de alma cheia, no outro o que lhe deste, que ele agora dá de volta com mãos largas e o coração cheio. Um abraço de paz e de cura, são os meus votos a ti, que lês este texto e não para que tu guardes, mas para que partilhes e com isso, te sintas de coração cheio. ❣️
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