A autoridade sobre os outros começa por um trabalho sobre si mesmo. Quando um ser que começou por trabalhar sobre os seus próprios filhos, isto é, as células do seu organismo, deve educar outros filhos no exterior ou mesmo exercer responsabilidades que lhe dão autoridade sobre adultos, as suas palavras e os seus gestos são expressivos, convincentes. Aqueles que ele instrui ou dirige sentem que ele não está a fazer-se passar por aquilo que não é, mas que todo ele está naquilo que diz e faz. Por isso, a sua presença é mágica e ele obtém resultados. No seu interior, todos os habitantes o apoiam e lhe dão forças, porque todo o seu ser está habituado a trabalhar numa única direcção: o bem, a luz. Um ser só tem verdadeira autoridade quando todas as suas células emanam algo harmonizado, unificado. Senão, enquanto a parte que fala faz ouvir um certo som, todo o resto da pessoa grita o contrário.
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