O
que é?
É
possível?
Se
passível de ser reconhecida pelo que não sendo tu… está atento e observa, serás
tu?
Que
referir, quantificar, do milagre da vida quando és somente tu, desmontado das
inércias dos gestos difusos. Quando as culpas e as penas perdem o sentido,
deixem mesmo de existir.
Se
tem outros capazes de te ler, descodificar cada um dos teus gestos, como não
serás tu, capaz de os desmontar? Logo tu que lhes destes a razão e a
existência. Quem mais haveria de os desmontar, senão quem os criou?
E
se não os vês, apesar de outros que não tu?
Vais
negar a sua existência?
Vais
negar as suas obras, os seus ónus?
Como
poderás tu, desmontar as dores do teu parto, se não reconheceres a tua
gravidez?
Em
todo Ser da criação, na razão natural de seu manifestar está a necessidade de
amar, de ser amado.
Quem
pode contestar o amor que o nutre e apartado querer ter razão, obter
reconhecimento?
Se
sendo amor cooperação, criação, vida enfim, como viver na penumbra?
Não
tem quase… patologia que resista. Tem que deixar o seu amor livre, como acto de
respirar, inconsciente, natural e espontâneo.
A
liberdade não sai na lotaria, mas no bom amadurecer do fruto.
O
tempo ainda é preciso.
O
amor ainda é mais.
Namastê
magnifico texto
ResponderEliminarnão compreendi inteiramente mas tal não lhe retira profundidade e beleza
Gostei de Acorda :)
Boa tarde