terça-feira, maio 24, 2011

A solidão e Mundo Natural


O que sou?

O que sinto?

-Sou uma dádiva, uma dádiva de mim para ti.
Tu que de mim guardas, o que de mim sou na forma.

Crescer assim regozijo no aprender das vibrações,
do que tempero o vento eu sou.

Nasci assim para ao me completar chegar até ti,
através dos desertos da ausência,
onde a presença encontra o seu auge.

Mergulhado só com a cabeça dentro de água,
agora caminho como o homem na Lua, aos saltos.
 Em cada um, liberto das amarras do saber.

Sei agora vivendo, que vou sabendo o teu nascer e ocaso,
da passagem, pelo dia donde de joelhos com o solo,
sem testemunhas que o possam desdizer ,a ti solidão o entrego.

Tudo porque me enches do teu sentido e da tua essência,
 o que mais parecido comigo encontrei deambulando,
pelo mundo dos sentidos.

Gosto de ser a tua alegria, o teu barco na água.
Aliás, como deves saber amo-te,
tudo porque não te consigo evitar,
tudo que auges e revelas, bem- hajas.

Amar-te-ei como nunca te amei,
Até me cansar da vida então…

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