segunda-feira, julho 21, 2014

TODO...

Olho nos olhos a vida da terra...
sou remetido ao mistério da sua perfeição...

depois reflexiono sobre a existência humana... 
não consigo apartar de mim uma espécie de nojo...

O que poderia ser a existência humana sem a necessidade da maldade, aquela maldade que se tenta justificar com todo o tipo de patologia, até mesmo no seu cúmulo com a evolução natural da espécie alma num processo reencarnatório. 

Que vómito dá pensar na existência do sublime descortinado pelo pensamento daquilo que sou e meus pares. 

Todos infectados como um pus imundo sobre um plano transcendente, cósmico e sagrado.

Algures dentro da capacidade de se manter quieto, de contemplar no humano, reside alguma capacidade para sentir como um sonho o que lhe é impossível de compreender com o cérebro.

É uma capacidade cósmica, transcendente e não inteiramente terrestre, como todas as restantes actividades humanas.

Tudo que a humanidade fará num ciclo perpetuado pela sua incapacidade de se regenerar é extinguir-se após extinção, até que somente despida de tudo, arrancada de tudo que entretanto inventou para se destruir, de todo o tipo de ego, de todo o tipo de maldade, de ambição, de animalidade predatória, possa por fim ascender a um estado de ser vibracionalmente superior. 

Estes são os tempos da escravatura tecnológica, do deus pagão electrónico e de seus súbditos e seguidores, de seus sacerdotes de circuitos adulterados, de vírus em copula infernal contagiando a tudo e a todos.

Frase do dia, positiva que baste; Salve-se quem puder ou seja o primeiro que der um passo, que o resto por ora está todo tomado.

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