"Quando se ouve falar de unidade no domínio da economia, da política interna ou internacional, trata-se sempre de uma unidade anárquica, como sucede com os bandidos, que se unem para praticar más ações. Não é nisso que reside a verdadeira unidade, mas é assim que as pessoas a compreendem: unir-se para se atirar a alguém e aniquilá-lo. Quando os membros de uma nação dizem «Unamo-nos!» e essa união só tem por objetivo combater o vizinho, não se está perante uma verdadeira unidade.
A verdadeira unidade deve ser sempre o mais ampla possível. Se um órgão realizar a unidade para si próprio, sem trabalhar em harmonia com os outros, pode ser que ele se sinta bem, mas os outros sofrerão e a unidade ficará comprometida. Quando falamos de unidade, subentendemos uma unidade universal, cósmica, da qual nada é excluído. Mas essa unidade deve ser feita primeiro em nós mesmos: todas as nossas células e todas as nossas tendências unidas em direção a Deus. Este esforço que fazemos reflete-se nas outras unidades, e todas essas unidades dispersas, unindo-se, formarão uma unidade universal."
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