quarta-feira, abril 17, 2013

sentimentos mistos...

sentimentos mistos dentro... é sentir uma alegria e reconhecimento, por ter conseguido um uso infinitamente útil ao perfilar pela sociedade de uma forma... social, salvaguardando a redundância.

De facto e não de fato, estar ao serviço social de uma forma algo conseguida, em sociedade como elemento activo, originou uma grande alegria. 

A alegria de vislumbrar claramente todos os podres enfeitados da normose colectiva  como remédio santo de todas as inquietudes do crescer saudável...

e originou quase simultaneamente, uma grande tristeza e desencanto...

A tristeza de saber que o descobri por ter estado na melhor das posições para o conseguir, o seje bem dentro do esquema, do sistema.

Afinal a ferramenta que me possibilitou uma dinâmica de crescimento é aquela que me informa das coisas que ainda me entravam, somente porque ainda me identifico com elas, ainda vivo mergulhado em seus estandartes diários de actividade.





6 comentários:

  1. Texto, que explorado no sentido duma maior clarificação daria uma interessante tese, benéfica a todos que "ainda vivem mergulhados em seus estandartes diários de actividade". Parabéns.
    Mas... serão os estandartes soturnas repetições seculares, ou a deflagração duma visão desfocada, enevoada pelo descontentamento de quem parte sem chegar, de quem chega sem partir...enredado nas malhas do tempo/ensino que se teima em contestar?.

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  2. Sem condescendências pode ser isso mesmo... os estandartes soturnas repetições seculares, a deflagração duma visão desfocada, o descontentamento de quem parte sem chegar, de quem chega sem partir. Pode ser tudo isso a um só tempo em cada um que o veja a um só tempo, pode ser por quem o veja fragmentado pelas malhas do tempo, pode ser por que se tenta contestar ou por legitima analogia, porque se tenta apadrinhar... é isso e ainda o que se não se há conseguido desvendar ou como veladamente se afirma, reconhecer.

    Em todo caso a clarificação é apenas um fútil arremesso ideológico, quando se tenta explicar.
    Ainda assim menos danoso enquanto afastado de um arremesso idiolátrico.

    Paz

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  3. "Em todo caso a clarificação é apenas um fútil arremesso ideológico, quando se tenta explicar"
    Assim é! mais ainda no diálogo privado mente /alma, de cada um. Bela imagem...clarificadora q.b.

    Paz

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  4. parece que esses diálogos privados são mesmo privados, do tipo que se não é preciso vestir para ocultar,... daqueles lugares onde nem a mente nem a alma, antes de se relacionarem com maior proximidade, não antevissem nem necessidade, nem tão pouco lembrança, para se apresentarem que não fosse só o que são, ou acreditam que são a um determinado momento. A diferença, é que ainda que sob alguma opacidade, exteriormente o que leva certas dinâmicas externas a ocultarem-se, interiormente leva a que se desvendem.

    A mente e a alma são como 2 extremos de um centro comum, e a residência do espírito é sempre de luz...

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  5. ...que sendo infinita, no entanto requer a dinâmica constante da espiral evolutiva/qualitativa. E essa, absorve-a da experiência da alma, que em se tornando obsoleta, auto erradica-se, porque é de sua natureza ser o filamento que amplia a luz do espírito. A mente, mais ou menos ágil, é apenas contentor dos elementos onde a alma se abastece, "solve et coagula", miscigenando-se em conteúdo apurado...o óleo santo, que alimenta a luz do espírito.

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  6. Gratidão, pelo elemento catártico contido nos diálogos que nos suspendem em algum ponto do infinito além da soturnidade repetitiva e agonizante das formas-pensamento globais.

    adeus

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