"..mas a minha questão vai um pouco mais à frente, por quanto tempo, vidas ou eras, podemos ser genuínos
se não evoluímos? e o evoluir ou não, está nas nossas mãos e não na genética original."
- Obviamente não tenho resposta nem ideia formada sobre a maioria dos assuntos e temas que se vão adiantando à própria vivência de os experienciar, mas na minha modestíssima e meio ignorante opinião acho que no Universo está provado que não existe essa coisa de estagnação evolutiva.
A evolução está presente em todas as vertentes da natureza apesar de muitas vezes ser muito difícil percepciona-la "a olho nu". Pode ser que a evolução pressupõe diversas dinâmicas, transmutação, transformação e inclua na sua caminhada deixar para trás certos estados e adquirir outros novos.
Se na aparente observação isso corresponder a um certo andar para trás, ou andar para a frente, para o alto ou para baixo, ou mesmo para o lado, não deixa de ser uma manifestação de vida, de movimento. Resumindo, não acredito haja alguém ou coisa alguma que tenha o poder de impedir a evolução em seus próprios ritmos e mistérios. Nem a própria morte celular que como sabemos corresponde apenas a uma passagem para outros planos de existência. Portanto, no meu entender a evolução permanente em seus variados níveis de manifestação é um dos testemunhos soberanos de Deus e apenas Ele tem as ferramentas de trabalhar a esses níveis, ou seja de "parar" se assim O entendesse.
Analogamente quanto a ser genuíno ou não, associo o tema mais ao âmbito da escolha do ser, do seu livre arbítrio que aliás constitui um outro grande mistério da evolução. No meu entender, relaciono a genuinidade com uma escolha que se faz, com um estado de alerta que se cultiva de uma presença ou procura de Deus na pessoa, de uma postura consciente e trabalhosa de trazer dentro do peito a Eucaristia Crística.
Muito a um nível pessoal, acho que ser genuíno é viver apaixonado pela imagem de Jesus Cristo, é viver sob sua orientação e incondicional entrega. É um outro grande mistério ou iniciação, trazido à natureza humana pela encarnação da personagem de Jesus.
É este mesmo livre arbítrio no ser humano que lhe possibilita desvios à sua natureza e acabar num estado não genuíno, esteja consciente ou não e numa proporção quase exacta, reflecte um afastamento dos preceitos Cristãos.
Quanto mais afastado esteja um ser humano de Jesus Cristo, mais distante de si próprio, de sua genuinidade e de sua salvação.
No entanto permanece evoluindo, simplesmente numa direcção diferente, quiçá involuindo. Aliás estes temas estão perfeitamente presentes em variadas passagens do Evangelho, em diversas parábolas de Jesus, referindo-se ao tema.
Então acredito que tudo está relacionado em sua perfeição natural, a genética de mãos dadas em seus planos paralelos e através dos tempos vai modelando a existência atribuindo-lhe as ferramentas potenciais, de acordo com escolhas ancestrais pelos genes do pretérito. É um tema muito bem estudado pelos espíritas cristãos do passado e por algumas religiões do oriente.
A genética apenas dá respostas, ás questões colocadas no passado, e uma vez mais para cumprimento de um processo evolutivo, marca de uma Divina Previdência.
Está tudo maravilhosamente ligado, como uma teia celeste onde as existências se passeiam pelos anais dos tempos."
Evangelho (Jn 15,12-17): «Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Evangelho (Jn 15,12-17): «Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Interessante diálogo interno (me parece) que deixa imensos filamentos filosóficos, degraus na procura da verdade de cada um. No formato prático da postagem permita-me recomendar-lhe meu jovem, que colocou uma letra muito pequena para olhos idosos como os meus.
ResponderEliminarGratidão pelo bom momento
Caríssimo anônimo, grato fico pela sua recomendação que certamente será levada em conta daqui para a frente.
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