Hoje ocorre-me a imagem de um prumo invisível na verticalidade humana.
Esse prumo a quem dão inúmeros nomes com maior ou menor grandeza, como uma cana ao suster uma frágil planta, este sustêm o homem em suas demandas diárias.
Será impressão… produção fictícia, mas parece-me pelos resultados de todos os gestos contidos e continuados, da generalidade das pessoas que se cruzam comigo, que se lhes faltar um só instante que seja, esse prumo invisível, …que tal seria voltar ao jurássico, onde o dinossáurio agora seria o homem, a criatura mais velha da terra…. primitiva.
A sociedade na minha aldeia, roça vertiginosamente o cair de um castelo de cartas.
Porque será que sinto este caos iminente no rosto mais civilizado, ao ponto de achar que a sua própria civilidade é uma máscara ou extra muitas vezes mal disfarçada…
Que será se cair entre nós de forma feroz a bactéria da bestialidade, se nos retirarem a todos o nosso prumo invisível.
Qual bomba atómica… isso seria mil vezes mais devastador…
Um tipo de sodomia geral, fora dos corredores do poder, muito mais abrangente.
Por cá, identifico, catalogo, mantenho a calma como se fosse a esperança e espero não rebentar nalgum pranto injusto. não fosse ofender o meu prumo invisível que tanto amo, que é conceito são da beleza, do amor, da minha própria existência.
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