A vida é algo fantástico, é plena e naturalmente interage seu contacto, com todos os sentidos; complexa, saborosa, colorida, perfumada... simples.
A vida é apartidária, plena, completa, desprovida de emoção, isenta, total e contínua...
A vida é manjar, é liberdade absoluta e aprendizagem constante.
Grosso modo de a encarar:
- Pela negação, quando o Ser lida com tudo que o rodeia por fora e por dentro, posicionado como um centro. Então em desmotivação crescente pela "irreverencia dos factos", como um eixo não reconhecido, sofre... caí em desgraça, em sensação de abandono, em injustiçado em vitima enfim... em desnutrido.
Então antes de "morrer", ouse já no leito delirante de suas dores inventadas, inicia a sentir as dores de verdade, as dores de vida, e isso é sua melhor recomendação, seu método salvador. Eis que das queixas do nada, se obtém a salvação do tudo. Eis que a vida se faz um eixo repentino, que o Ser sofrido, sem forças rende a sua frustração e no final do túnel surge a luz. Afinal a Luz que sempre lá esteve, apenas o Ser estava de costas reclamando abandono, feliz vida que o faz cair, para que ao levantar-se seus olhos já possam vislumbrar outras direcções. A vida ensina no sofrimento... aparece quando o Ser acha que já não aguenta mais... aparecem os maiores ensinamentos, a sua infinita frescura... a sua luz.
- Pelo reconhecimento, a vida também ensina, quando o Ser quer ir ainda mais além de si mesmo, como se isso fosse possível, e ao esbarrar em suas limitações, sente a presença da vida em todas as coisas. Aprende Ser.. que a vida que procuras em ti está nos outros mais presente em ti estará. Desfruta porque ao desejar aquilo que aceita não ter capacidade sequer para imaginar, respira melhor, sente melhor... comove-se melhor. Como quem ao ser empurrado e ao cair antes de bater no chão leva as mãos ao chão antes do corpo, para que o impacto seja uma experiência partilhada. Para que o escutar seja ampliado na impossibilidade de ouvir melhor, pela audição da consciência. Aquela sensação de estar gravitando, como um transeunte em transito pelo trilho indefinido da vida, deliciado como quem olha pela janela da carruagem do comboio em movimento, sobre um paisagem imensa e inatingível. Afinal tudo está ali mesmo, À distancia da vontade que se expressa.
Qual a vontade que tu desejas expressar?
Sentes-te vitima do sistema? vitima da vida? porque não a podes controlar?... ou
Sentes-te parte do sistema? abençoado da vida? porque deixas que ela te controle?
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