todos os pensamentos sou capaz de absorver,
absorvo não deixo nem 1 para desaproveito
todos os detalhes de cada coisa, de cada som,
de cada luz e sombra, de cada cor
escolho deleitar-me assim com o que habituado a viver numa espécie de solidão interior, agora constitui um apêndice de mim próprio, uma espécie de extensão
a sua beleza, a das coisas contempladas, supera de longe a insensatez dos juízos mantidos por uma mente relutante
tudo o que trago de belo e conclusivo ao domínio da mente, acaba invariavelmente por se constituir em carma, pelo que falho no corpo e pelo juízo da própria mente, dominadora
os planos contemplativos da própria consciência são bem mais atractivos
ai não existem regras impostas, não existe desejo de forma alguma, não existe julgamento
apenas no não existir a consciência contemplativa da própria ausência de ser se percepciona levemente...
é o tipo de testemunho e celebração à vida,
sem peso ou o ónus da tua própria existência.
Parabéns pela belíssima utopia. Gratidão
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