terça-feira, novembro 14, 2006

se me for permitido

O tempo passa e eu amo-te, Ai como sei… pois se estou zangado comigo. De todas as coisas que não aprovo de imediato em ti, no modo como conduzes, perante a minha abstinência esforçada, vem este consolo. De todas as diferenças que adivinhei, que testemunhei, que comprovei, justamente por ter comprovado e manso relutante no meu interior. De fora só obtiveste minhas incógnitas. Amo-te porque causas as provas da minha paz Uma paz que germina das sementes de uma guerra, de uma inquietação que não te mostro. Amanhã já cá estarei, se assim me for permitido É assim que te amarei, se me for permitido…

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