Somos todos iguais ainda vá, agora somos todos irmãos… ai!
Como viver sabendo as partes do meu corpo doentes, irreconhecíveis, em gangrena?
Como posso viver a luz desinfectada de um amor puro, na rua, se te vejo despido, doente, mente vaga e confusa.
Se te sinto assim tão atrapalhado.
Se tu és a minha outra perna, como posso disfarçar o meu coxeio?
E vivo com o que de mim que decidi assumir, sofre.
Se somos todos um, vejamos quem sorri para que acalente quem sofrendo chora, porque precisa de compaixão.
Tens tu?... eu não…
Arranco uma casca mais ao meu coração.
Sem comentários:
Enviar um comentário