quarta-feira, julho 30, 2008

Houve momentos, que são os que bem sabes poder considerar a tua herança. Esses que não tem como desatinar da tua alma, são eles que encontras quando te reencontras no passar dos anos. Foram na tua alma, sobretudo momentos quase banais, naturais, normais?!, que mais logo, no seio do reencontro ao envelhecer voltam. E não foram os mais marcantes que ficaram. Ficam aqueles bocaditos simples, que te mostram o que tu és, o que foste, o que sentiste, onde estavas quando feliz. Foram momentos que se tornaram as chaves da tua herança futura. Do teu porvir dentre as cinzas da existência. São esses, mais seus actores, a Fénix o rio e o mar ao longe. Saudade é tanta que perdi de vista. Agora estou aqui bem pois sou o que criei. A água que do desconhecido em mim brota, seca no meu rosto. Diz-me que tudo está ainda por inventar, porque o coração bate em ritmos puros, imensuráveis. Sempre filhos de Deus, amantes do Cristo, amigos do Buda, aspirantes dos anjos grandes, porque dos pequenos fazemos luz.

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