De tantas situações, tantas memórias.
Hoje relembro-te como quem vejo
Fazes então parte de mim como quem faz
Perdem-se sentidos para que se ache
O caminho insolúvel imperceptível da tua passagem…
em mim.
Passo a amar como nunca amei
A deslocar o que vivi até ao que vivo
Entrego-me então ao espaço que surge
Como a virgem se entrega a seu príncipe
Com receio dor e desejo, na festa
Do que finalmente é festejado sem medo
Sempre soube afinal que na minha hora
Te encontraria em formato de som
Aguardando serenamente a cor dos meus passos
Como se nunca te tivesse deixado…
Nunca estive tão só como nunca estarei
Tão longe de ti como nunca estive
Já que tuas fantasias sempre foram
Afinal o vermelho do meu sangue…
Pela irmã e o irmão que foste
Pela alma que sedento amo e sempre anseio
Bem dentro de mim em sintonia perfeita
Ao som do meu coração teu peito
É a luz em que me deleito, meu rumo fantástico e tão estreito…
Assim é…
A Caminho do Sol........
ResponderEliminar