Passas o dia o melhor possível, a tentar o melhor que
consegues. Em todas as tarefas ou pelo menos na maioria de todos os assuntos
que te passam pelas mãos, que sejam tratados com a maior atenção e responsabilidade.
Profissionalmente fazes por te sentires bem, responsável,
cumprir com o que te é solicitado, destacares-te pela positiva ou seja pela
tua colaboração com os colegas e não pelo teu destaque individual. Vais mais
longe ainda, sempre que podes constituis uma ajuda junto daqueles colegas que
estão momentaneamente em dificuldades com algum trabalho…
Familiarmente fazes por ser atencioso. Um atencioso em
autenticidade. Apesar de saberes de antemão que haverá muitas ocasiões em que não vais conseguir agradar simultaneamente a todas
as pessoas de teu agregado familiar, também sabes que incluindo animais, plantas, objectos, enfim tudo o que te rodeia, há uma linguagem que todos entendem
e essa é a linguagem da presença da tua autenticidade. Não são as ideias que
gostarias impor seja por que razão, mas a comunhão com cada um que alcanças
a um determinado momento celebrar. Como em cada coisa quisesses por um
momento que fosse, formalizar um sítio comum partilhado à luz dessa experiência comum, da qual não abdicas nem de ser impulsionador ou de te reconhecer
impulsionado.
Pessoalmente, ao nível da escuridão que habita na tua
alma esforças-te diariamente por não quebrar ciclos de espaço disponível, o lugar onde aproveitas para te cultivares, para trabalhares áreas de ti próprio, ao nível psicofísico.
No final do dia recolheste na hora que escolheste para ti,
para segundo a tua vontade, como vulgarmente se diz entre as pessoas, rezares
ou orares a teus protectores, à Luz da tua Fé.
Se nesse instante, te apercebes que estás a fazer algum tipo
de balanço sobre o dia que então termina; o que fizeste, da forma que fizeste,
quando fizeste, para o que fizeste, etc… isso é muito positivo. Isso é
altamente positivo para que as tuas actividades cresçam harmoniosamente.
Mas isso não é rezar ou orar.
E acontece muito, talvez pela
aceleração de actividade física e sobretudo mental do dia-a-dia a que te expões. Depois é difícil quando se deseja melhorar, cortar radicalmente com os
processos.
Mas em verdade é essencial que esse rompimento aconteça, para que
surja alguma forma ou hipótese de restabeleceres a percepção de uma presença Divina em ti.
Os assuntos Divinos pela sua omnipotência certamente estão
presentes em todas as dimensões da actividade humana, no entanto querer Louvar
a Deus é sobretudo criar silêncio dentro de Si, para que ele seja possível de
se escutar.
Uma mente ruidosa, ainda que seja o “benevolente” ruído de quem se quer aprimorar, não conduz a um encontro de Deus em Si.
Deus manifesta-se no Silêncio profundo de Tua Alma, pois é ele
que afirma a disponibilidade do Ser para que Deus se manifeste.
Assim, quando chegar o momento de orar ou rezar, confirma se tua mente
está silenciada e se assim for, então estão reunidas as condições para que
inicies verdadeiramente as tuas práticas.
Sem comentários:
Enviar um comentário