Este modo de estar, este desprendimento não é fim. Ninguém saudável tem especial satisfação em ser maltratado e “aguentar” com a carga. (talvez só como exercício de espelho, ver como dói a dor que causo no outro).
Alias como exemplo: a candura amorosa de Dalai Lama, defendendo com impensável sucesso por parte de seus opositores a causa Tibetana e ainda nos dias de hoje.
Como um meio de, é possível antever, harmonizar, muito do que a cada instante passa. Deste modo suportar maltrato, deixa muita vez de ser encarado com a fatalidade de um fim em si, mas como um meio de chegar ou fazer ver a determinada coisa ou causa.
É postura característica de um verdadeiro guerreiro da Paz.
Está pronto a sacrificar-se não por razões inconsequentes, mas pela promoção de sua capacidade de compreensão e da vontade do seu Deus. Quando entende com o coração que determinado sacrifício lhe é “vantajoso” à sua iniciação enquanto ser que deseja esclarecimento num mundo diverso e conturbado.