sexta-feira, agosto 28, 2009
A PROFECIA DE PETER DEUNOV
quinta-feira, agosto 27, 2009
terça-feira, agosto 25, 2009
O místico prático
sábado, agosto 15, 2009
Voltei
Cheguei de férias, o interregno de trabalhos rotinados, aqueles dias diferentes vivenciados e submetidos a mesmos horários.
Não posso revelar de melhor modo o meu interesse pela mudança, que pela imensa melhoria ao nível das relações comigo mesmo, mais descontraídas, com os meus entes queridos… mais descontraídas. Descontraído embato no brilho do sol que imenso tento controlar sobre mim, e doseio ao custo de bronzeador e semelhantes, ver as crianças crescer, ver o mar azul…
Verão… férias, um par de dias que se repetem desta vez no dialogo dos que se amam pela procura de um tempo que quebre o restante do ano que passou.
Uma disponibilidade, para entregar desta vez tudo, não à chuva ao vento ou ao frio, mas ao sol. Ao imenso e enorme Sol. Ao mar, ao salgado e imenso Mar…
Abrir os olhos debaixo de água, habituar as orbitas do olhar ao imenso do profundo mar, tentar destrinçar-lhe os limites, as profundidades, nadar, sacudir os membros e soltar os acúmulos contidos numa suavidade reencontrada de saudade e de felicidade, de temor pelo mar. Ansiar suas criaturas, vislumbra-las, assemelhar-se secretamente a elas, no seu mundo puras e misteriosas.
Sei que nestas férias de verão, reaprendi a lição que me ensina que todos temos que encontrar o nosso caminho. Que este caminho não é nosso, mas exclusivamente teu. Que cada um em sua única expressão se deve deleitar com o prazer e beneficio com que presenteia ao seu.
Tem nestas férias uma frase, solta em brincadeira e momento de genial inspiração, frase que a minha queridíssima filha pronunciou, livre e sem condicionalismos, em perfeita fusão com a Lua mãe que se fazia lá fora.
Declamou ela no auge de seus 10 anos de idade, em plena pose teatral improvisada, soerguendo-me do meu estado de então, de há uns dias até agora mesmo e quiçá depois:
"- Como é que se sente a Luz no olhar do Céu?"
Fiquei eu desde lá, cheio de perguntas e de amor pelas respostas…
sexta-feira, agosto 07, 2009
Isso eu aprendi
Um periódico de circulação nacional promoveu uma pesquisa bastante interessante.
Fizeram a seguinte pergunta para pessoas em todo Brasil: O que você aprendeu na sua vida, de mais valioso, até hoje?
As respostas foram, na maioria, bastante ricas, e convidam a muitas reflexões necessárias.
Uma delas dizia:
Aprendi que, não importa quanto eu queira, nem quanto tente: eu não consigo mudar ninguém. As pessoas são o que elas são.
É preciso amá-las por sua verdade, não pelo que eu gostaria que fossem. Entendi isso aos 70 anos, na missa de minhas bodas de ouro.
A pessoa entrevistada, na época da pesquisa, já contava com 83 anos, e mostrava que nunca é tarde para se aprender algo importante na existência.
Nosso compromisso de mudança é connosco mesmo. Tentar mudar o outro só nos traz frustração profunda, e possível malquerença mútua.
Outra pessoa inquirida, dizia:
Aprendi que o sorriso é contagiante. Não espero ninguém me cumprimentar; faço questão de saudar todo mundo com um sorriso, todos os dias.
É incrível, mas até as pessoas tímidas ou sisudas sorriem de volta e falam bom dia.
Posturas como essas são posturas que irão salvar o mundo da tristeza, do sofrimento, dos comportamentos depressivos, das doenças.
Tomar a iniciativa é fundamental. Não esperar o sorriso do outro e sempre sorrir, nos faz agentes da alegria na sociedade.
Outro entrevistado, ainda, afirmava:
Aprendi que as coisas são sempre piores na nossa cabeça do que na realidade. Sofria demais por antecedência, imaginando “e se” isso, “e se” aquilo.
Quando acontecia, não era nada demais. O pior já havia passado, e foi dentro de mim.
Quantas vítimas têm feito a nossa ansiedade... Quantas enfermidades geradas pelo comportamento ansioso do mundo moderno.
Entender que a preocupação excessiva não resolve, faz-se fundamental para poder se levar uma vida mais leve, mais agradável.
É indispensável confiar em Deus, em Suas Leis, na perfeição do Universo.
Fazer a nossa parte, sim, e confiar. Confiar sempre, pois o que é melhor para nós sempre acontece.
* * *
De tempos em tempos, precisamos nos perguntar: O que de importante aprendi?
O aprendizado precisa ser identificado, catalogado, amadurecido na alma.
A existência de quem vive coleccionando aprendizados é sempre mais feliz. Ela tem propósitos, metas, avaliações e resoluções constantemente.
A postura de quem realiza tais conquistas, e as identifica, não deve ser a postura exibicionista, vaidosa, não.
Essa contabilização é íntima. A comemoração é do coração.
Os que estão à volta poderão identificá-la, claro, mas através de nossas acções no bem, de nossa renovação de valores, que faz brilhar a nossa luz com força e segurança para todos os lados.