Sabes aquele momento em que inicias pensamentos acerca de
comportamentos alheios…
Sabes mais tarde, muitas vezes inesperado, que ao fazê-lo junto
dos prazeres que dai advêm, iniciaste a olhar-te de forma diferente…
Mais intensa…
Assim dessa dinâmica de experiência de vida podem passar-se anos,
não te admires.
Um dia, das caminhadas variadas, ou mesmo momentos de quase infinitas
aparências, acordas numa solidão quase total, e na presença de todos e mais um,
nú, ou nua bem entendido, quando não as duas, se faz uma luz… um entendimento
assente não tanto no improviso de um instante mas mais num resumo momentâneo…
As dores, os factos, os acontecimentos que me transportaram
até aqui, num inicio como de forma inconsciente, no desenrolar do trajecto,
seja por sacudidela seja por qualquer outra coisa que não se consegue descrever
melhor que sentir, trouxeram-te a uma plataforma de consciência até então inimaginada.
Soubeste então que eras o resultado de tudo que até então te
tornaste.
Soubeste que tudo assenta em ti, como experiências muito
pouco subjectivas, no entanto muitas vezes imponderáveis, e melhor ainda,
soubeste que o aceita-lo te tornou no mistério que então te tornaste para ti próprio
e então te revelas harmoniosamente …
O...
Largar tudo o que te tornaste para que te possas conhecer
melhor.
Usar das tuas revelações, as que não contas a ninguém, que em
vez de te assombrar te vão passar a fertilizar o campo do conhecimento de ti
mesmo.
O difícil?
Hás de te largar de ti!
Fazer o silêncio em si.
adorar o silêncio em
ti
eSTAR EM PERFEITA COMUNHÃO
COM ISTO.
não corrigir.