segunda-feira, outubro 29, 2012
sexta-feira, outubro 19, 2012
aprendizagem / responsabilidade
a responsabilidade da aprendizagem, muito fomentada pelos gestos,
está alocada à observação do observador... muito mais que à do observado.
a dinâmica criadora onde acontecem as muitas vezes, quase imperceptíveis mudanças
que juntas alteram até paradigmas, não se revêem no observado enquanto destinatário.
elas germinam no seio do observador que inicia seu próprio processo e observação.
é a casa da consciência, da vontade e da obra genuína e autentica.
é onde afinal tudo acontece.
é a casa do amante e do enorme indefinível...
que de nós faz seu copo e seu prato.
é a praça cheia de vida, onde aconteces.
é o encontro calmo e harmonioso,
com a responsabilidade tua herança.
é a forma maravilhosa e sem forma,
de levares contigo aos melhores lugares...
o mundo.
quinta-feira, outubro 18, 2012
Dead Can Dance - Anastasis [full album] excellent sound quality!
salvation in a prayer that lost is way into a dead music that one can dance...
bless the children of the Sun
terça-feira, outubro 16, 2012
sexta-feira, outubro 12, 2012
ENCARNAÇÃO…
Proponho a seguinte reflexão, a fim
de possibilitar um exercício de visualização que pode ser interessante para a
compreensão deste tema, segundo uma das muitas ópticas que o abordam.
Imagina que és um prédio…
que todas as pessoas são prédios
de diferentes alturas…, diferente número de andares.
Deixemos o mundo exterior deste
mapa de diversas torres que compõe este cenário proposto, de prédios mais ou
menos cinzentos, mais ou menos altos, exteriormente pela densificação
constituindo cidades…
Imagina então, neste cenário
proposto, que tu própria és um prédio, uma torre com determinados andares,
localizada num espaço qualquer dado desse imaginário.
Agora dessa visão exteriorizada,
proponho a seguinte visualização…
Partindo do princípio que és esse
prédio, pode ser como um paralelepípedo colocado ao alto, orienta a tua percepção
para o seu espaço interior. Nesse lugar, já não vês nada mais nada para fora
das paredes que o delimitam.
Agora imagina o miolo do prédio
que tu és, dividido por um determinado número de pisos, unidos por uma
escadaria que ascende em espiral desde a sua base, até ao topo. Não existe elevador.
Estas escadas, muito comuns a
qualquer prédio, situam-se bem no centro de cada piso em espiral,
de piso em piso, onde em cada um, existe um pátio interno, que devolve uma
porta de acesso ao piso em questão, e o início de novo lance de escadas para
acesso ao próximo piso, onde o processo se repete até ao último piso.
- A viagem pela tua encarnação.
Para a viagem acontecer, situa-te sensivelmente no meio do
prédio que és tu ou seja, no pátio interior em que te deparas com uma porta
fechada que dá acesso ao conteúdo desse piso, e com uma escadaria que em
espiral se perde de vista em ambos os sentidos, para os pisos inferiores e para
os pisos superiores.
- A porta que encontras fechada neste andar, corresponde à tua
encarnação actual. Se a abrires, conscientemente te deslocas dessa espiral medula
do prédio que és tu, para uma consciência alargada daquela que tu és, onde
estás, o que te rodeia, o que te constitui actualmente. É aqui que frequentemente
o caminhante, monta arraial. É como se não resistisse a viver em seu umbigo.
Afinal é a origem de sua consciência actual a partir de sua actual localização.
- Todos os outros andares ou pisos, para onde se aventure
deslocar dentro de si próprio, dentro do prédio que ela é, são registos de
outras moradas suas registadas em outras localizações.
A espinal medula ou seja a escadaria é junto com seus pátios
intercalares, como vértebras desse prédio, ou desse ser na sua totalidade. Este
espaço é neutro, pode ser acedido apenas pela vontade dos passos, sendo que se
pode aceder a qualquer um dos pisos em qualquer um dos sentidos, assim os pés e
a vontade queira. Ao seu redor o conhecimento desta estrutura é apenas residual
ou subliminar, sendo que sem adentrar pela porta de cada um dos pisos, apesar
de lhe conhecer a existência, a consciência da existência de seus conteúdos, a
sua historia precisa, ainda que lhe seja própria é lhe desconhecida.
Assim pode-se internamente admitir a capacidade de prever a existência
destas estruturas mas nos entanto é se incapaz de as vivenciar apenas por
praticamente se admitir as suas existências.
É necessário a um determinado andar ou piso, abrir ou
dissolver a porta ou o véu, ou o muro, que está a vedar o acesso a toda a área física
desse andar. É como se fosse-mos entrar no andar do vizinho do 4 andar, quando
vivemos no 3 ou no 5 andar, e no mesmo prédio. Sabemos e conhecemos de forma
grosseira as divisões ou a estrutura deste prédio comum a todos os andares, mas
não conhecemos factualmente o andar em questão. Nunca o havemos visitado,
apesar de o nosso provavelmente ser algo semelhante.
E isto tudo acontece dentro de ti dado que tu és esse prédio
com vários andares de altura. Tantas quantas as tuas vidas passadas, onde ficou
registado a vivência agora devoluta, de uma vida passada, móveis, e retratos,
experiencias físicas, alegrias e tristezas, etc.
Aceder a qualquer um destes andares em ti própria é uma
atitude dissolvente.
Vivenciar esta espécie de “de já viú”, é como depois de
explorares esse dado andar ou piso, vivenciado pela experiência e pela
curiosidade de conheceres outros que ainda não visitaste, ao retornares À
escadaria comum a todos eles, o teu momento actual, ao deixares esse andar assim
que assumisses o caminho a outro piso este que deixaste após deslumbrado se
extinguisse.
terça-feira, outubro 09, 2012
Mestres e Professores...
Aos meus Mestres...
Professor é o mais parecido contigo de que tens consciência.
É a capacidade de te servires das experiências que vivências com os demais, para servires de aprendiz de ti próprio.
É a dinâmica da conscientização da importância do discurso de cada um como sendo igual a ti.
Professor afinal, é o direito de cada encarnado em sua existência actual,... em acção seja consciente ou não.
Cada um de nós que se move é professor, independentemente de o saber ou não.
Àqueles que não o sabem, constituem-se como professores para os demais somente.
Àqueles que o sabem, somam o oficio além dos demais a si mesmos.
Mestre é algo que não sei mas reconheço, ainda que dificilmente à primeira vez.
Mestre não fala para mim, nem para ti, mas como para e de uma dimensão cósmica.
Fala como um dialecto que não reconhece capacidades orais mas fala... mais ao nível celular.
Mestre praticamente não fala, apesar de em determinados momentos dizer muitas coisas.
Mestre acciona sem te olhar nos olhos, tua percepção interna, teus fluidos, teus órgãos...
Altera tuas rotinas, teus gestos, tua percepção das coisas.
Mestre ama-te com uma intensidade incapaz de imaginares.
Mestre se por um acaso te tocar nem que seja de leve, é uma leveza que irás transportar em ti por longo período, como se fosse um jardim inacessível, onde tu te encontras mais belo do que algum dia te conheceste.
Que cada irmão procure como um vaso de vida ou de morte, o seu Mestre...
Que cada Mestre encontre como filho, cada um de seu discípulo...
domingo, outubro 07, 2012
segunda-feira, outubro 01, 2012
Como saber se és especial?
Desejas saber se és alguém seguramente especial?
Primeiro isola-te num local sossegado e acalma a tua mente.
Depois respira 3 vezes profundamente... e faz a seguinte reflexão:
- Quantas das pessoas que eu conheço... sinto que são especiais? Estou a falar de todas mesmo... desde a que vejo diáriamente à que somente vejo de anos em anos...
Graduação:
- Se encontras alguma dificuldade em identificar das pessoas que conheces, alguma que não consideres especial, pois bem podes em toda a verdade considerar-te uma pessoa especial. Até diria...especialíssima.
- Se encontras uma situação algo mista ou seja, podes afirmar que tens tantas pessoas especiais como pessoas que não consideras, em numero aproximadamente igual, então provavelmente, também tu és um pouco assim. Tens qualidades em ti que te fazem considerar uma pessoa especial, no entanto sabes nem que só na tua intimidade, ainda tens coisas que te não orgulhas de ostentar, seja reveladas ou dissimuladas. Afinal, parece ter sempre algo que poderia fazer melhor, assim como aquela pessoa assim e assado. Tens simultaneamente a ferramenta de tua evolução e de tua escravidão actuando, sendo que tu és uma espécie de negociador ainda algo indeciso para onde vai investir o seu tempo.
- Se não encontras ninguém que consideres especial, ou mesmo somente uma ou outra pessoa, então assim também tu te consideras sem admitir, um injustiçado num mundo imperfeito que parece não ter sido feito para ti, para te satisfazer e aos teus valores inatingíveis... até por ti.
Claro está que para este exercício resultar. é necessária uma inteira disponibilidade da autenticidade pessoal, sustentada na vivência de cada dia. É verdade também, que provavelmente, pedir ao ultimo dos três apontados que entenda o que lhe é proposto, se calhar é pedir demais.
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