recordação dos anos de 80, 1 concerto no coliseu do porto, tu pertinho de mim, maravilha que ainda mantemos a musica em nossos corações...
quarta-feira, maio 30, 2007
terça-feira, maio 29, 2007
Soft Machine Legacy - Seven for Lee
vão conferir uma banda de jazz de fusão do melhor que se fêz nos 70
SÓCRATES E A IMORTALIDADE DA ALMA
No ano 399 antes da era cristã, o Tribunal dos Heliastas, composto por representantes das dez tribos que compunham a democrata Atenas, reunia-se com seus 501 membros para cumprir uma obrigação bastante difícil.
Representantes do povo, escolhidos aleatoriamente, estavam ali para julgar o filósofo Sócrates.
O pensador era acusado de recusar os deuses do Estado, e de corromper a juventude.
Figura muito controversa, Sócrates era admirado por uns, criticado por outros.
Tinha costume de andar pelas ruas com grupos de jovens, ensinando-os a pensar, a questionar seus próprios conhecimentos sobre as coisas e sobre si mesmos.
Sócrates desenvolveu a arte do diálogo, a maiêutica, este momento do "parto" intelectual, da procura da verdade no interior do homem.
Seus dizeres "Só sei que nada sei" representam a sapiência maior de um ser, reconhecendo sua ignorância, reconhecendo que precisava aprender, buscar a verdade.
Por isso foi sábio, e além de sábio, deu exemplos de conduta moral inigualáveis.
Viveu na simplicidade e sempre reflectiu a respeito do mundo materialista, dos valores ilusórios dos seres, e das crenças vigentes em sua sociedade.
Frente a seus acusadores foi capaz de lhes deixar lições importantíssimas, como quando afirmou: "Não tenho outra ocupação senão a de vos persuadir a todos, tanto velhos como novos, de que cuideis menos de vossos corpos e de vossos bens do que da perfeição de vossas almas."
O grande filósofo foi condenado à morte por cerca de 60 votos de diferença.
A grande maioria torcia para que ele tentasse negociar sua pena, assumindo o crime, e tentasse livrar-se da punição capital, com pagamento de algumas moedas.
Com certeza, todos sairiam com as consciências menos culpadas.
Todos, menos Sócrates que, de forma alguma, permitiu-se ir contra seus princípios de moralidade íntimos. Assim, aceitou a pena imposta.
Preso por cerca de 40 dias, teve chance de escapar, dado que seus amigos conseguiram uma forma ilícita de dar-lhe a liberdade.
Não a aceitou. Não permitiu ser desonesto com a lei, por mais que esta o houvesse condenado injustamente. Mais uma vez exemplificou a grandeza de sua alma.
E foram extremamente tranquilos os últimos instantes de Sócrates na Terra.
Uma calma espantosa invadia seu semblante, e causava admiração em todos que iam visitá-lo.
Indagado a respeito de tal sentimento, o pensador revelou o que lhe animava o espírito:
"Todo homem que chega aonde vou agora, que enorme esperança não terá de que possuirá ali o que buscamos nesta vida com tanto trabalho! Este é o motivo de que esta viagem que ordenam me traz tão doce esperança."
Sim, Sócrates tinha a certeza íntima da imortalidade da alma, e deixou isso bem claro em vários momentos de seus diálogos.
A perspicácia de seus pensamentos e reflexões já haviam chegado a tal conclusão lógica.
O grande filósofo partia, certo de que continuaria seu trabalho, de que prosseguiria pensando, dialogando, e de que desvendaria um novo mundo, uma nova perspectiva da vida, que é uma só, sem morte, sem destruição.
O Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, indagou aos imortais:
"No momento da morte, qual o sentimento que domina a maioria dos homens? A dúvida, o medo ou a esperança?" Ao que os Espíritos lhe respondem:
"A dúvida para os descrentes endurecidos; o medo para os culpados; a esperança para os homens de bem."
Que possamos todos, a exemplo de Sócrates, deixar este mundo com o coração repleto de esperança.
Texto da Redacção do Momento Espírita com base no livro O Fédon, de Platão, Colecção Filosofia - Textos nº 4. Ed. Porto e no livro Apologia de Sócrates, de Platão, Colecção Aos pensadores, Ed. Nova Cultural.
domingo, maio 27, 2007
sexta-feira, maio 25, 2007
quinta-feira, maio 24, 2007
ornatos violeta
e como é bom depois de um bombom um outro som, deixo aqui um outro lado da canção... esta é da cidade donde nasci!
ZEN
certamente uma das maiores bandas de rock portuguesas de todos os tempos, já desaparecida, sem pós-promoção, sem discos na rua.... completamente underground.
ai, ai,... saudades do que é bom...
terça-feira, maio 22, 2007
saudades… tenho saudades… tuas
segunda-feira, maio 21, 2007
consciência VERSUS ónus
ninguém chega a santo para provar a sua santidade,
mas muitos necessitam ser profanos para encontrar a sua santidade
domingo, maio 20, 2007
quinta-feira, maio 17, 2007
Ganham as asas de um Anjo
Todo aquele que dentro de um sistema comunitário, social... de qualquer tipo, qualquer etnia... por um estranho evento ou capricho em sua vida enfrentar um justo.
E se com o apoio incontestável dos seus, mergulhados em suas tramas causadas por não serem correspondidos em seus caprichos, no canto da vitória dos lobos descobrir em si próprio a liberdade e a inocência do cordeiro...
Será libertado ainda mais generosamente que na proporção dos seus apedrejamentos.
Assim amanhã como hoje, ganham as asas de um justo.
Ganham as asas de um Anjo
quarta-feira, maio 16, 2007
os fins de um ciclo?
Hoje desloquei-me para almoçar a um restaurante típico na Ribeira no Porto.
Gosto de lá ir, porque se consegue facilmente almoçar muito bem e barato.
Escolhido o restaurante, pequenino e com um pouco mais que uma dúzia de mesas, escolhi partir o pão numa mesa em onde pudesse ver o televisor, seguir as noticias do mundo.
Ao ritmo calmo e descontraído das pessoas que iam chegando, pedi uma garrafinha pequena de vinho da nossa terra, aquele regional, que além de fresco e saudável ainda espanta os espíritos, os maus espíritos claro.
E tudo na companhia impar das castas Malvásia Fina, Síria e Fernão Pires, acompanhei assim a refeição com um branco bem fresco de Valpaços.
Entre refeição, inicia o noticiário que hoje entre tantas desgraças conhecidas de todos, tivemos em jeito resumidamente poético: Palestina versus Israel, que desde que crucificaram Cristo não mais tiveram paz, sarcozi em França no inicio de um ameaçador ciclo xenófobo para toda a Europa, o G5 e suas risadas cínicas enquanto um pouco por todo mundo dificilmente se controlam os distúrbios sociais bem no centro de suas politicas de governação, as mortes noticiadas junto com os escândalos um pouco por todo lado, testemunhadas com a indiferença dos clientes deste restaurante no centro da cidade velha do Porto.
A dita Invicta ou seja jamais vencida.
Enquanto permanecer uma nação que seja armada, não existirá a paz entre os homens à escala global. E falando sobre a propagandeada globalização, nem que esteja um pequeno país em conflito armado, estão todos inequivocamente envolvidos.
A paz só vale quando for global, só é efectiva dessa forma.
A guerra ainda que num país distante que não vemos com nossos próprios olhos é uma guerra que está a acontecer à nossa volta ainda que não o queiramos aceitar (ver).
O risco de continuarmos enquanto humanidade divididos e armados poderá em consequência final, ser uma lenta representação do que se passa nos nossos actuais matadouros, até não restar nada mais que meia dúzia de funcionários atónicos com a matança.
Bom vinho Dólmen, que até tem nome de monumento fúnebre…
De súbito no restaurante, depois de silenciado pela calma do ambiente, do som e imagens das noticias, eis que alguém se levanta da mesa ao lado para ver melhor. Depois alguém ao lado comenta e sorri sarcásticamente. Outro assim divertido genuínamente critica e comenta a noticia: O treinador português Mourinho teve uma arruaça em Londres com a polícia local por causa de um cãozinho pequeno. Daqueles tipo béu, béu… mais do que aúm, aúm….
E ei-los animados, mais de metade das variadas pessoas que compunham o panorama do meu almoço. De repente acordou tudo do torpor….
… Enquanto o Mundo gira nas mãos de tiranos….
terça-feira, maio 15, 2007
Macros de um mundo
olá!!!!!! aqui estou.
Vamos, vou-te levar até onde não levei ninguém ainda.
Espero que aprecies a viagem até ás Macros do meu mundo.
...esconde-se atrás de reflexos e não é facilmente que se revela ...
... percorrem~lhe os aneís em layer´s antigos, em promessas de uma irís portal...
…assim como algo que contém um caminho para a alma e na impossibilidade de se revelar à imagem da nossa compreensão, prefere como uma flor divina, aprimorar suas cores em anos, em cada evento, cada mar que se procura e que revela sustentar a terra onde mora o céu.
ronda de 13 de maio
Reduzidos a cinco elementos já que parte da restante equipa se encontrava em peregrinação em Fátima, reunimos para mais uma ronda.
Devido aos últimos acontecimentos e em resultado de uma reunião entre os elementos da RSA, ficou decidido focalizar nosso impacto sob os que verdadeiramente apresentam visíveis sinais de fome e carência. Esperamos assim, eliminar um pouco a tendência para a formação de grupos de pessoas cada vez maiores, a pedirem comida e roupa sem terem uma necessidade real. É que atrás destes se juntam outros iguais e pior ainda, afastam os verdadeiros destinatários da nossa acção.
Esses sim, dão sentido à ideia de: quanto mais a necessidade, mais visível a candura e a educação da pessoa. Assim como: quanto menos a necessidade, mais o nervosismo e a agressividade latente na pessoa. E de facto temos confirmado isto nas ruas da cidade.
Entre aqueles que bem vestidos se acotovelam a pedir uma peça de roupa usada para muito provavelmente ir vender em alguma feira de segunda mão, constata-se com facilidade a tendência para a zaragata e o desrespeito, mesmo para com os próprios membros da RSA, que dificilmente mantém alguma ordem.
E é sobretudo esta constatação somada ao facto de outros grupos de solidariedade civil actuarem na zona em simultâneo, que decidimos estreitar ainda mais o foco da nossa objectiva.
Assim, para já eliminamos três dos locais de paragem ou seja o Carregal, Aliados e Júlio Dinis. Revelaram-se estes locais autênticos pontos de mendicidade maioritariamente sem necessidades essenciais. Aqui será necessário um trabalho mais ao nível da educação, da sensibilização que propriamente ao nível dos cuidados e necessidades básicas. Este não é o mote da nossa ronda.
Nós procuramos servir aqueles que se encontram no limiar da sua capacidade de se defender, aqueles que estão ou “à beira do abismo ou já transpuseram esta barreira”. Nesses queremos estar presentes corpo e alma, no sentido de ao aquecer um estômago e um corpo ter a esperança se possível, de aquecer uma alma. Esta é a nossa vocação.
Desta forma reduzimos as 150 sacas de alimentos para pouco mais de metade, partindo com o objectivo de as distribuir o melhor possível.
Generalizando, visitamos o casal de idosos na Sé, o Sr. António que já foi homem do mar, serralheiro, empregado têxtil, de entregas, enfim uma vida recheada de peripécias que não lhe retiraram a dignidade de um lobo solitário, os arrumadores um pouco pela cidade, fomos a Camões e por fim ao Aleixo.
E para não surpreender foi em Camões entre indivíduos “bem calçados”, que se verificou uma zaragata por causa de uns sapatos, ameaças de pancadaria entre eles, motivo suficiente para depois de ver que ninguém partia cabeças, nos pormos a andar rapidamente meio aturdidos com estas pessoas que nem acarinham tão pouco algum respeito pelo que fazemos.
Na sequência do que relato, no Aleixo é exactamente o inverso. Pessoas hiper necessitadas, com fome até aos ossos, vestidas com o sujo da calçada, surgem rua acima com uma serenidade nos olhos para connosco indescritível. São gentis normalmente até entre eles, com uma conduta e uma humanidade tocante. Agradecem o simples pão como se fosse um jantar. Estes sentimos, serem aqueles que nós desejamos servir. Que apreciam genuinamente ou naturalmente, a nossa acção.
De referir no bairro do Aleixo derivado a nos deslocarmos mais cedo que o habitual, o frenesim da clientela da droga. É chocante testemunhar o género de pessoas que se deslocam ao Aleixo para comprar droga. São maioritariamente jovens em automóveis de gama alta, muito bem vestidos, passos apressados, angustiados, passam por nós rápidos e sem olhar, para aquela que será um dia por esse andar, a única refeição da noite.
Sim eles por ora passam sem parar, sem olhar sequer mas um dia, a manterem este vicio certamente já viram à procura é de pão. Que a droga leva é tudo deixando só, a alma dorida e algumas lembranças do seu abandono.
E uma vez mais terminamos como iniciamos, com um circulo composto em oração magistralmente pronunciada pela Tia Ju, esta senhora que me encanta e que nos lembrou uma vez mais o fundador da RSA, o Sr. Fernando que todos sempre procuram com saudade, um homem que é uma referência de elevação espiritual, puro como uma criança, carismático e simples, entendido pelos que o amam e procuram seguir o seu exemplo.
Bem-haja, bem-hajam aqueles que sem pensar em si próprios, procuram servir a seu semelhante caridosamente.
Parece duro não é verdade?... mas parece seguramente a única solução para o momento presente.
quinta-feira, maio 10, 2007
quarta-feira, maio 09, 2007
segunda-feira, maio 07, 2007
Segurança florescente
depois de ter dado uma valente "bicada", no kayak do R.R. no passeio do Rio Cávado, restou iniciar alguma manutenção e reparação no SEAL. Ficam as imagens...
... estas manchas a escuro já foram estragos, hehehehe
... preparo assim o material para a aplicação de uma ideia....
a pintura de uma lista em florescente para que por exemplo numa autonomia ou passseio nocturno, possa ao virar acidentalmente, sinalizar a minha presença com maior segurança...
... resta saber se vai durar muito. Bem caso contrário é simples,... só preciso pintar novamente...
domingo, maio 06, 2007
Dia da Mãe
Uma Mãe chora, a dor lancinante da angústia.
e o seu choro fere e pela frente purifica,
as gangrenas do dia a dia, inesperado…
Uma Mãe encarquilha-se no peso dos
anos como um caracol, para acomodar melhor o jugo de seus
filhos, seus cadilhos, sua feroz libertação.
Uma Mãe rasga o peito em sangue vivo, em sangue tão vivo!
como a luz, que os seus filhos como vampiros,
disputam entre si, entre gritos violentos, de inconsciência.
Uma Mãe desespera nas marés, não tanto pelas ondas que trás,
mas pelas que leva.
Como disse o meu irmão:
Uma Mãe é um Sol, de um brilho Divino, onde dependentes
gravitam mil planetas e estrelas, cheios de vida!
Mãe que disforma o seu ser graciosamente, para
albergar em seu ventre, um novo ser, um novo mundo.
E tantas Mães são um único Pai!...
…Mamã!...
quarta-feira, maio 02, 2007
Uma Passagem do Talmud
"Presta atenção em teus pensamentos, pois eles se tornarão palavras.
Presta atenção em tuas palavras, pois elas se tornarão atos.
Presta atenção em teus atos, pois eles se tornarão hábitos.
Presta atenção em teus hábitos, pois eles se tornarão o teu caráter.
Presta atenção em teu caráter, pois ele é o teu destino."
terça-feira, maio 01, 2007
Flores
Rosmarinus officinalis, mais conhecido por Alecrim, a flor do alecrim... aromático, resistente e com muitos usos medicinais...
Lavandula officinalis, a perfumada alfazema, sempre muito concorrida entre as abelhas...
... as pequenas rosas de Santa Teresinha....
Rosas ... eternas manifestações do belo....
e as orquidias, que neste caso vieram da ilha da madeira e após quase 5 anos são um testemunho de força vital...
Eis a fantástica Physalis Angulata. Plantada no quintal há cerca de um ano, já se prepara para uma segundo ciclo de produção de frutos, fresco e doces.
Aqui o pormenor do balão chamado de cálice, que lhe serve de ninhoPropriedades medicinais: Purifica o sangue, diminui a albumina dos rins, fortifica os nervos ópticos, limpa as cataratas, alivia problemas de garganta e controla a amibiasis. Coadjuvante no tratamento do carcinoma de próstata e colesterol elevado. Povos nativos da Amazônia (Colômbiana, Peruana e Brasileira) e nordeste do Brasil, utilizam suas folhas, frutos e raízes no combate das seguintes doenças: Diabetes, reumatismo crônico, doenças de pele, bexiga, rins e fígado. Estudos científicos recentes em andamento e ainda não concluídos revelaram forte atividade como estimulante imunológico combatendo alguns tipos de câncer além de efeito antiviral contra os vírus da gripe, herpes, pólio e HIV tipo 1.Mais recentemente cientistas da Fundação Oswaldo Cruz do Ceará descobriram uma substancia chamada “PHYSALINA” que atua no sistema imunológico humano evitando a rejeição de órgãos transplantados. Os cientistas estão requerendo a patente desta descoberta.
Uma porção de 100 g de Physalis fornece:
Calorias 49 Kcal
Proteínas 1,5 g
Carboidratos 11,0 g
Niacina 0,8 mg
Vitamina A 1.730 UI
Vitamina C 20 mg
Ferro 1,7 mg
Fibra 0,4 g
Cálcio 0,9 mg
Fósforo 21 mg
Riboflavina 0,17 mg
Água 85,9 g
Subscrever:
Mensagens (Atom)