terça-feira, julho 22, 2008

meus amores...

De tantas situações, tantas memórias. Hoje relembro-te como quem vejo Fazes então parte de mim como quem faz Perdem-se sentidos para que se ache O caminho insolúvel imperceptível da tua passagem… em mim. Passo a amar como nunca amei A deslocar o que vivi até ao que vivo Entrego-me então ao espaço que surge Como a virgem se entrega a seu príncipe Com receio dor e desejo, na festa Do que finalmente é festejado sem medo Sempre soube afinal que na minha hora Te encontraria em formato de som Aguardando serenamente a cor dos meus passos Como se nunca te tivesse deixado… Nunca estive tão só como nunca estarei Tão longe de ti como nunca estive Já que tuas fantasias sempre foram Afinal o vermelho do meu sangue… Pela irmã e o irmão que foste Pela alma que sedento amo e sempre anseio Bem dentro de mim em sintonia perfeita Ao som do meu coração teu peito É a luz em que me deleito, meu rumo fantástico e tão estreito… Assim é…

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