segunda-feira, janeiro 31, 2011
quinta-feira, janeiro 27, 2011
Tao Te Ching - 53
Torne-me naturalmente firme e possuidor do saber
Percorrendo o Grande Caminho
Temendo apenas o desperdício
O Grande Caminho é bastante tranquilo
Mas os homens gostam bastante de atalhos
Governo com excesso de degraus
Campo com excesso de erva daninha
Armazém com excesso de vazios
Vestir bordados coloridos
Carregar espada afiada
Satisfazer-se comendo e bebendo
Possuir moedas e bens em excesso
Isto se chama roubo e auto-encantamento
Roubo e auto-encantamento negam o
Caminho
Sortudo
Somos todos umas extensões de nós
mesmos, literalmente.
Como se o Cosmos fosse um colossal e inimaginável instrumento
musical e cada um de nós, um som de escala, dessa escala de sons emitidos.
Nessa escala cada um de nós,
relacionados como as notas de uma escala sobre uma melodia.
Todos facetas
imanentes de nós próprios, complementares, envolvidos no mesmo vislumbre momentâneo
da melodia Universal.
Como é que uma nota de escala se
poderá relacionar, fora da melodia da sucessão de notas que a compõe?
Porque há-de o Humano esquecer
que tem à sua mercê o que pediu, todas as notas da sua melodia…, as pessoas, os
seres e os eventos que cruzam consigo diariamente a mando do Cosmos, em seu
serviço.
Como querer estar noutro lugar?
Como recusar o Pão Nosso de Cada
Dia? - Se em cada pedaço de tudo que me acontece está o que pedi. Porquê virar
as costas e perder o olhar no horizonte, quando a mesa está posta?
Todas as alegrias,
contrariedades, festejos e dores necessárias, para ti te foram ofertadas, para
pleno desfruto.
Tudo para o teu crescer. Que esperas?
Achas que por voares para longe,
vais deixar os teus fantasmas para trás?
Não vês que tudo que tu és, por
amor de teu Pai por ti, levas contigo para onde fores.
É que tal relaxares e entregares
a tua Alma aos gozos que o teu Pai te preparou.
E que tal seres o tal filho
pródigo, com a imensa capacidade Universal de amar tudo que a vida te dá
manifestado e não manifestado...
Sortudo
sábado, janeiro 22, 2011
terça-feira, janeiro 18, 2011
Morrendo para viver
Conta-se que, no tempo de Buda, uma jovem chamada Kisa Gotami sofrera uma
série de tragédias. Primeiro foi seu marido que morreu, depois um outro
familiar.
Tudo que lhe restava era seu único filho. Logo ele também adoeceu e morreu. Lamentando-se de dor, ela tomou nos braços o corpo do filho morto e passou a carregá-lo por toda parte, pedindo ajuda.
Deveria haver, em algum lugar, alguém ou algo, um remédio, uma poção que o trouxesse de volta à vida.
Sua busca, no entanto, se mostrou infrutífera. Até que ela se achegou frente a Buda, que estava ensinando em um bosque.
Aproximando-se, suplicou em pranto para que ele trouxesse seu filho de volta à vida.
Buda, de imediato, concordou. Disse-lhe, contudo, que ela precisava lhe trazer um punhado de sementes de mostarda. Com um detalhe muito importante. Deveria obter as sementes de uma família onde ninguém tivesse morrido. Nem pai, nem mãe, nem esposo, nem filho ou amigo.
A jovem voltou correndo para a vila. Na primeira casa que entrou e explicou a sua tragédia, logo recebeu as sementes. Quando se retirava, lembrou-se de perguntar se alguém morrera naquela casa.
Sim, disseram eles. Foi no ano passado.
Ela saiu a correr. Entrou na casa ao lado. E na outra. E outra mais. Em todas, alguma morte havia ocorrido. Era uma tia, um filho amado, uma filha recém-nascida. Um pai amoroso. Uma mãe carinhosa.
O que quer dizer que, depois de uma longa busca, ela não encontrou nenhum lar que não tivesse entrado em contato com a morte.
Debruçando-se de dor, deu-se conta de que o que acontecera a ela e ao seu filho, acontece a todos. Todos os que nascem, morrem um dia.
Então, carregou o corpo do filho morto até onde estava Buda e lá o enterrou.
Depois, curvou-se diante de Buda e pediu que ele lhe ensinasse as coisas que lhe trouxessem sabedoria e refúgio, neste mundo onde se nasce e se morre.
Os ensinamentos de Buda calaram profundamente em seu coração e ela iniciou a importante atitude de educar-se para a morte.
* * *
Na qualidade
de pais, nos preocupamos bastante em educar os nossos filhos, desejando vê-los
se tornarem cidadãos produtivos e honrados.
O nosso é o anseio de os ver progredir, alcançar êxito na vida, sucesso em suas carreiras profissionais. Tornarem-se pais e mães conscientes.
Tudo muito louvável. Mas seria bastante oportuno que nos lembrássemos de os preparar, desde a infância, para a realidade da morte.
Isto porque o encontro com a morte é certo. Informá-los a respeito do que ela significa e afastar o terror de a enfrentar, acenando-lhes com a vida imortal é sinal de previdência e sabedoria.
* * *
É curioso notar que em
nosso tempo cuidamos da educação para a vida e esquecemos de que vivemos para
morrer.
A morte é o nosso fim inevitável e, no entanto, chegamos a ela sem o menor preparo.
Quem primeiro cuidou da educação para a morte, em nosso tempo, demonstrando a necessidade do homem aprender a morrer, foi o mestre francês Allan Kardec.
Por anos seguidos, ele falou a respeito com os Espíritos dos chamados mortos e, em agosto de 1865, lançou uma obra que descreve a situação dos Espíritos no plano espiritual.
Chama-se O céu e o inferno - a Justiça Divina segundo o Espiritismo.
com base em conferência proferida por Divaldo Pereira Franco.
segunda-feira, janeiro 17, 2011
quinta-feira, janeiro 06, 2011
Acorda...
Remete o sonho da vida para longe, renega o sonho pela
respiração.
Como podes ser tão insensível à luz dos teus próprios olhos,
irmão.
O conhecimento não traz descanso, mas acaso esqueceste que
és um trabalhador?
Pensa-te como o fruto que só se descasca a partir de seu
interior.
Então de que estás à espera?
– Muitos assim como tu são necessários
para que se derrame sobre o mundo, as artes da revelação.
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