Somos todos umas extensões de nós
mesmos, literalmente.
Como se o Cosmos fosse um colossal e inimaginável instrumento
musical e cada um de nós, um som de escala, dessa escala de sons emitidos.
Nessa escala cada um de nós,
relacionados como as notas de uma escala sobre uma melodia.
Todos facetas
imanentes de nós próprios, complementares, envolvidos no mesmo vislumbre momentâneo
da melodia Universal.
Como é que uma nota de escala se
poderá relacionar, fora da melodia da sucessão de notas que a compõe?
Porque há-de o Humano esquecer
que tem à sua mercê o que pediu, todas as notas da sua melodia…, as pessoas, os
seres e os eventos que cruzam consigo diariamente a mando do Cosmos, em seu
serviço.
Como querer estar noutro lugar?
Como recusar o Pão Nosso de Cada
Dia? - Se em cada pedaço de tudo que me acontece está o que pedi. Porquê virar
as costas e perder o olhar no horizonte, quando a mesa está posta?
Todas as alegrias,
contrariedades, festejos e dores necessárias, para ti te foram ofertadas, para
pleno desfruto.
Tudo para o teu crescer. Que esperas?
Achas que por voares para longe,
vais deixar os teus fantasmas para trás?
Não vês que tudo que tu és, por
amor de teu Pai por ti, levas contigo para onde fores.
É que tal relaxares e entregares
a tua Alma aos gozos que o teu Pai te preparou.
E que tal seres o tal filho
pródigo, com a imensa capacidade Universal de amar tudo que a vida te dá
manifestado e não manifestado...
Sortudo
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