sexta-feira, setembro 18, 2009
quinta-feira, setembro 17, 2009
O amor é uma ciência?
- Saber, conhecimento de certas coisas que servem à condução da vida ou à dos negócios.
- Conjunto dos conhecimentos adquiridos pelo estudo ou pela prática.
- Hierarquização, organização e síntese dos conhecimentos através de princípios gerais (teorias, leis, etc.)
2. As pessoas olham fixamente nos teus olhos, imóveis e algo hostis.
Esta desequilibrada proporção foi a motivação que conduziu ao desenvolver do tema e assim chegar às seguintes conclusões.
Os três primeiros grupos, confrontados com a questão estão em número de pessoas questionadas com relação ao quarto grupo, mais que na proporção de 3 para 1
O amor deve ser contextualizado na génese de tudo de verdadeiramente grandioso na história do ser humano. O amor surge como a primeira grande revelação cósmica nas necessidades do próprio ser humano. Os primeiros hominídeos agrupam-se por necessidade de se protegerem e de se alimentarem, num mundo ainda inóspito. Em suas primeiras colónias e em virtude da própria procriação, através dos afectos cada vez mais evoluídos e de interesses partilhados em comunidade, evoluíram através dos tempos até aos dias de hoje em nós.
A semente grandiosa desta evolução germinou no que conhecemos como Amor.
Mais do que por um mero acaso, todas as relações humanas evoluíram sem excepção, levando em conta o favorecimento do próprio ser humano. Em termos correctos e naturais, é na sublimação dos afectos que as manifestações amorosas se formulam mais depuradas e equilibradas, aceites e reconhecidas por todos, mais que as paixões abrasadoras, desequilibradas e passageiras.
Desta forma as sociedades evoluíram para lá das necessidades básicas e cultuando mesmo a satisfação da “alma”. Assim, se por exemplo o humano desenvolveu o conceito da aprendizagem como a conhecemos nas escolas, onde é posto ao serviço de um indivíduo os conhecimentos necessários para o próprio benefício da comunidade, também se encontrou espaço para o desenvolvimento das Artes como as conhecemos, para o próprio prazer mais ou menos subjectivo e desenvolvimento criativo do indivíduo e da comunidade.
Afinal o homem em observância às suas necessidades e em harmonia com a sua natureza e criatividade chegou àquilo que é hoje.
Pela sua caminhada evolutiva, tomou posse dos processos que estimulam à própria evolução, sendo que o Amor pela causa desde logo ele acarinhou, tanto para o bem como para o menos bem do busílis.
Por amor os processos naturais encontram a sua melhor expressão. É assim que tudo cumpre o que para si foi manifesto.
(o ser humano) É a ferramenta que o trabalhador (a vida) utiliza (através da sua expressão perceptível, a energia, o plasma, o chi, etc.,) para arar o solo (como veiculo de compreensão e sustentação do universo).
Todas as grandes tragédias causadas pelos humanos estão na razão directa de sua falta de amor, de seu egocentrismo transviado e apartado das correntes vivificantes da natureza. Muitas das grandes patologias que assolam a humanidade, grande parte dos conflitos sociais, dos indesejáveis desequilíbrios, acontecem por esta mesma razão. É algo latente e constatável tanto em nossa consciência, como em nossos próprios meios de comunicação. Toda a publicidade enganosa, enfim toda a criação porta em si a energia própria que lhe está associada, suas características estão vinculadas, daí os resultados desastrosos quando “a cara não dá com a careta” Não vale mesmo a pena enganar pois é caminhar investindo, em direcção a um beco sem saída.
Quando a desarmonia causada pela falta de amor afecta (infecta) os comportamentos de pessoas especialmente vocacionadas para cargos de elevada responsabilidade nas comunidades, juízes, governantes, progenitores, autoridades de toda a espécie, será fácil antever os resultados infecciosos que daí advém. Os custos estéreis a suportar pelas estruturas, a subversão à sua própria origem fomenta um anátema, um grave prejuízo para o individuo e toda a natureza em todos os níveis da existência.
Creio entender, que humanos inconscientes, com tendências especialmente perversas souberam habilmente desde cedo e ao longo dos tempos, camuflar em proveito próprio estes mecanismos de conhecimento para serventia de todos, e como ladrões confundirem os incautos com derivações destes mecanismos naturais e maravilhosos, para com estatutos de poder, maledicência, perversidades sexuais de toda a forma e maneira, em resultado mais ou menos esperado, chegarmos ao que encontramos hoje na maioria dos estados modernos; corrupção, injustiça, insaciedade e descontentamento.
O corpo humano transcendente.
Para que o todo da própria humanidade se mantenha coeso, tem que as partes se manterem limpas, puras e arejadas. E isto só é possível aliando o conhecimento da experiência humana, com a sua natureza primordial sublimada a um expoente maior, o AMOR incondicional.
Sem este AMOR incondicional, não tem empresa, organismo, departamento, família, o que quer que seja a funcionar sadiamente. Não adianta formação técnica de excelência por si só em seus colaboradores, se não estiver salvaguardada e algo estimulada até, a sua frágil mas essencial formação moral e ética.
Num planeta cada vez mais globalizado e com tendências uniformizantes, só uma ciência que demonstre resultados concretos ao nível do funcionamento das sociedades, que respeite e agilize a cada uma das identidades participantes dentro de princípios integrantes aceites por todos, onde os consensos sejam encontrados no âmbito da natureza, seu estudo e sua conservação, ao estar integrado naturalmente nesta dinâmica o homem tem uma oportunidade única e sublime de sintonizar uma linguagem comum e universal. Parece pouco?
Só o feito de encontrar esta linguagem comum, faria de todos os homens de imediato irmãos e co-responsáveis pela totalidade de suas acções, algo que não acontece actualmente. Seus empreendimentos obedeceriam a esta estratégia, e sobre ela desenvolveriam suas actividades e encontrariam suas oportunidades e parceiros de negócios.
Porque haveria o homem de insistir nas fortunas individuais ou corporativas, quando podem todos sem excepção ter uma vida digna, benéfica e produtiva para o planeta. Porquê investir a todo custo a curto prazo se este coloca em causa a sustentabilidade a longo prazo?
O que difere no homem são as suas escolhas, suas políticas ou pelo menos a maneira de as fazer. Uma espécie de ostracismo regional, de estrabismo no objectivo global, na conservação e protecção a todo custo se necessário com a própria vida, pelo planeta GAYA, nosso lar, nossa mãe.
O amor é uma ciência. É a linguagem da natureza, do cosmos. Ela é a arca de todos os tesouros desde sempre almejados, de todo o equilíbrio, toda a harmonia, toda a razão em cada um de nós, em cada um de nossos filhos e filhas, de cada uma das nossas acções.
Proceder fora deste princípio, que não é meu nem de nenhum iluminado mas da natureza deste lugar, faz de qualquer existência no presente e no futuro de Gaia uma breve e frustrante passagem, uma vã existência destinada ao exílio, por incumprimento das leis naturais de atracção gravitacional que estão na própria origem de nossa manifestação física.
Seguindo os princípios da física quântica, deveríamos iniciar a projecção em nossas mentes, de organizações humanas que pautassem cada vez mais suas actuações sobre estes desígnios, por exemplo: visualizar as empresas de vanguarda, aquelas que toda a gente observa a fim de copiar o modelo, a investir criando departamentos com claros objectivos na obtenção de rendimentos extraordinários nesta área, do amor por si próprio e pelo ambiente. A desenvolver projectos extensíveis ao lar de cada um, onde a empresa poderia acompanhar cada um de seus colaboradores em dinâmicas integrantes, tanto ao nível pessoal como ao nível social e comunitário. A criar em cada empresa convénios com seus clientes, fornecedores e colaboradores, onde se obtivessem claros benefícios por objectivos claramente regulamentados, do foro ambiental e cultural. Colaboradores dinamizados, em actividades que lhes permitissem dissipar algum do stress profissional, com valências promovidas pela empresa. Daria certamente um resultado fabuloso, tanto para os objectivos da empresa como para a qualidade do colaborador e em consequência para o meio ambiente. Colaborador respeitado o mais possível em cada aptidão e qualificação, sempre orientado num programa tolerante mas exigente ao nível da honestidade e transparência de processos, áreas de alto investimento. Visualizemos por exemplo as empresas públicas com semelhantes características …
A competição desenfreada e inconsequente deverá ser quanto antes desmascarada e revelada ao olhar de todos. Para que seja aconselhado o seu abandono, sua esterilidade e alto custo.
Parece complicado mas inicia-se por exemplo, com apenas um bom dia de olhos nos olhos, de coração a coração.
O custo inicial desta operação deveria ser de bom ânimo e em primeiro lugar, assumido pelos principais responsáveis do actual estado de coisas, que além de alguma justiça ser resposta, outros lhe pudessem seguir o exemplo. Empresas mais contidas em sua sede de expansão, mais ecológicas e interventivas na região de sua implementação, sobretudo mais generosas e correctas com relação às pedras preciosas do meio ambiente à sua responsabilidade: os colaboradores e sua comunidade por consequência.
A política, o capitalismo e os demais modelos de governação chegaram ao fim útil de sua existência. Pelo caminho, em nome de uma urbanização selvagem e desmedida, criaram demasiados excluídos, demasiados desequilíbrios, demasiados estragos ambientais e sobretudo uma cultura déspota, egoísta e suicida.
Tem que ser cada um de nós dentro de si próprio a fazer um esforço, a não segurar mais esta rede de poder podre. E apesar de o processo não evitar alguma contestação, a inquietação e as dores serão as do parto e não as da morte.
sábado, setembro 12, 2009
quinta-feira, setembro 10, 2009
Um olhar puro
quarta-feira, setembro 09, 2009
Quebrando antigos padrões e Resgatando seu potencial divino
segunda-feira, setembro 07, 2009
Dialogo entre dois irmãos
quinta-feira, setembro 03, 2009
Fronteiras sem fim da amizade
Até onde vai a amizade? Diz-se que, por vezes, temos amigos que são mais do que irmãos.
São eles que nos sustentam nas crises, nos auxiliam na enfermidade, nos oferecem o ombro para chorar, a qualquer dia, a qualquer horário.
Pessoas há que, decepcionadas com pretensos amigos, afirmam que é muito difícil existir, hoje, amizade desinteressada.
No entanto, todos os dias, se ouvem histórias de pessoas que devem sua vida a algum amigo.
As gémeas Rita e Ruth nasceram, em 1988, numa cabana de barro na África Central.
Seus pais eram agricultores da tribo Tutsi e temiam pela vida das filhas, porque os rebeldes Hútus, da oposição ao governo, atacavam constantemente os Tutsis.
Por isso, o casal decidiu ir para Uganda, 240 quilómetros ao norte.
Cada um com uma filha às costas, alguns poucos pertences e a tia das meninas, de apenas 11 anos, começaram a grande viagem.
O pai foi o primeiro a ser assassinado, na tentativa de conseguir alimentos em uma aldeia. A mãe, quando ia à frente, tentando verificar se era seguro prosseguir a jornada, desapareceu para sempre.
Durante dois meses, Katie, na floresta com as duas crianças, esperou a volta da mãe das meninas.
Então, amarrou as gémeas ao seu corpo e saiu andando. Depois de dez meses, chegaram a Uganda.
Estavam sozinhas, dormindo ao relento e vivendo de restos de alimentos. Um dia, Jane, uma agricultora, as encontrou e as levou para sua casa, condoída de sua triste situação.
Jane tinha somente uma filha de 4 anos e, por três vezes, enfrentou os rebeldes Hútus, escondendo as crianças.
Quando as gémeas estavam com 11 anos, Katie ganhou uma passagem para longe da África, para o asilo no estrangeiro.
Naquela noite, Rita e Ruth ficaram abraçadas a Katie, chorando. Ela fora o centro de suas vidas desde sempre.
Mas, ao partir, Katie prometeu que mandaria alguém para buscá-las.
Para uma moça de 21 anos, como Katie, se adaptar à vida aonde quer que fosse, levaria tempo. E mais tempo ainda levaria para conseguir alguém que buscasse as gémeas.
Os meses se sucederam, sem qualquer notícia. Os Hútus matavam e sequestravam dezenas de Tutsis.
As meninas pensavam: Será que ela nos esqueceu?
Três anos se passaram. Com 15 anos, Rita e Ruth já tinham se resignado à vida de medo e incerteza em Uganda.
Então, elas foram apanhadas em casa por um agente estrangeiro e levadas ao aeroporto.
Quatorze horas depois, estavam em Londres, abraçando Katie. Ela explicou como tinha sido difícil conseguir que elas fossem levadas para a Grã-Bretanha antes de milhares de outros refugiados.
Mas disse: Espero que saibam que eu nunca as abandonaria.
As gémeas passaram o restante da sua adolescência morando com Katie.
Para elas, Katie é a grande amiga a quem agradecem por terem o privilégio de viverem num país de oportunidades.
Diz Rita: Apesar de tudo o que passei, sinto como se tivesse ganhado na loteria.
Amigos... Preciosidades que Deus coloca em nossas vidas para nos atapetar a estrada de ternura, a fim de nos tornar menos áspera a jornada.
com base no artigo Cuidem de mim,
de Rita Komunda, conforme contado a Nick Morgan, publicado na
Revista Seleções Reader’s Digest, de março de 2009.