Gratidão sinto pelas árvores, matizes de
verdes oscilantes entre a luz e a sombra.
Gratidão pelo vento que parece transportar as partículas
de luz, enquanto me trespassa.
Gratidão pela vida, pela ampla extensão de
momentos inesperados que consigo vivenciar.
Gratidão pela respiração, o olhar, o aroma e o
sentimento de comunhão possível com a natureza.
Assim todo o afazer, é generosamente
recompensado.
No próprio cerne do trabalho, do esforço e até
do sofrimento, é intrínseca a magnífica e generosa retribuição do que ainda
por vezes penoso não consegue ensombrar.
Se ao respirar, junto com a sua experimentação
chegam os sentidos, o aroma.
A escolha mantém-se una. Escolho não inspirar
um qualquer escape motorizado e ao invés, assumo o ar das árvores e das flores.
Cada um faz as suas escolhas.
No corpo humano em analogia com uma viatura automóvel,
a cabeça representa o volante. Esta dirige os movimentos do corpo, as direcções,
no sentido que lhe é propicio.
A cabeça é como um painel de instrumentos onde
estão todos os comandos e manómetros da vida…, do painel da vida.
A vida é uma experiência possível, não uma
certeza inequívoca.
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