quinta-feira, julho 08, 2010

OMRAAM



E bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los, para alguns de vocês, certamente, é a primeira vez que os vejo, então, eu lhes apresento inicialmente minhas saudações e lhes trago já todo meu amor e minha bênção e vamos começar as entrevistas tais como eu gosto particularmente e sobretudo as questões-respostas que me são caras.

Então, cara amiga, se quer começar a lançar as questões, serei todo ouvidos do que me dirá, para tentar responder.


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 Questão: Por que há tantos problemas de vírus?


Posso re-situar, cara amiga, a noção de vírus com relação à origem.
O vírus é uma origem tipicamente astral, ou seja, ligada ao mundo emocional.
Eles são criações não de origem Divina, mas criações directamente inspiradas da criação da terceira dimensão e, portanto, a conjunção junto ao ser humano de certo número de medos e de pavores, eu diria, que produziram esses vírus, progressivamente, desde milhares de anos, desde a criação desta terceira dimensão, ou seja, desde cinquenta mil anos.
Então, os vírus não são inexoravelmente ligados a uma agressividade.
A teoria a mais adequada corresponde a imaginar, como o dizem os homeopatas, que a coisa a mais importante é o terreno e que o vírus não é absolutamente nada.
Então nos juntamos, se quer, cara amiga, a origem desse vírus.
O vírus nasceu no mundo astral, no mundo emocional, mundo de divisão, mundo de separação, do ego, da personalidade.
É evidente que uma pessoa que tem um nível vibratório suficiente é capaz de eliminar todos os vírus, porque os vírus não têm tomada sobre ela. O que quer dizer que, se o vírus tem uma tomada (qualquer que seja o vírus), isso corresponde a uma problemática profundamente emocional que é escondida e repelida certamente no interior desses casulos de Luz.
Então, efetivamente, quanto mais se sobe na vibração e na consciência, mais se apercebe que o vírus não é absolutamente nada com relação à interioridade do homem e que são os defeitos ao nível desta interioridade astral (e não espiritual) que faz a virulência, eu diria, dos vírus e a possibilidade para eles de encontrar um terreno propício para seu florescimento.
Então, uma vez que o vírus penetrou, efectivamente, é importante tratar não o vírus como tal, mas antes apoiar o corpo, para que o corpo astral e o corpo etéreo possam assim fazer desaparecer e limitar a influência desse vírus.
Mas não esqueça que a origem se situa ao nível da personalidade e, em particular, sobre algo de fundamental que é um medo repelido e um medo que está inscrito muito profundamente, eis que isso pode ir até ao nível genético que está ligado à vivência da pessoa.
Então, poder-se-ia dizer que é preciso tentar encontrar a origem precisa do medo, o porquê e como este medo chegou a se cristalizar.
O importante é subir o nível vibratório porque, a partir do momento em que o nível vibratório sobe, a partir do momento em que a serenidade interior ou o controle começa a aparecer, naquele momento, o medo não pode mais existir.
A única verdadeira solução situa-se nesse nível.
Quer dizer que a solução não está na luta contra o vírus.
Num primeiro tempo poder-se-ia dizer que se pode aumentar o terreno efetivamente, mas o mais importante não está nesse nível, porque aumentar o terreno jamais fez desaparecer um vírus (que seja um vírus de hepatite, por exemplo, crónica).
Em nenhum caso ele poderá desaparecer com medicamentos, tanto químicos como os que visam destruir o vírus, ou vacinas ou com produtos naturais que elevarão de maneira temporária o sistema imunológico, por exemplo, para lutar contra o vírus.
A solução situa-se ao nível da eliminação do medo, não com relação a encontrar a origem precisa deste medo, mas sim com relação a uma subida vibratória, com relação à vibração do coração, obviamente.
A solução está unicamente nesse nível.

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Questão: Por que há pessoas que não são atingidas por vírus, apesar do fato de não apresentarem, aparentemente, uma taxa vibratória muito «elevada»?

Obviamente, cara amiga, porque elas não têm medo, elas estão no ego de força e de poder, elas não ficarão jamais doentes porque desenvolveram estratégias de luta e de privatização, eu diria, do ego, que faz com que estejam no poder e os seres de poder não estão jamais doentes.
Uma vez que a doença está aí, em contrapartida, não é questão, obviamente, de recair na tentativa de encontrar um poder, mas, antes, subir o nível vibratório, porque a doença é realmente um sinal que é enviado.
Em contrapartida, os seres que estruturaram, enrijeceram seu ego (ou seja, que subiram no poder e num falso controle que nada tem a ver com a evolução espiritual e a subida na vibração), desenvolveram estratégias de defesa que são muito eficazes.
Mas, infelizmente, quando eles forem privados de seus corpos, eles aperceber-se-ão que tomaram a falsa estrada.
Não se deve julgar unicamente na aparência da doença ou da boa saúde.
Houve santos que estiveram extremamente doentes, houve personagens que eram verdadeiros algozes que jamais estiveram doentes em sua vida.
A doença não faz referência à evolução espiritual, a doença faz simplesmente referência a um sinal que é dado à alma.
Em contrapartida, alguns seres conseguiram cortar-se de sua alma e eles não estarão jamais doentes, porque desenvolveram estratégias de poder, mas não evoluirão jamais, ao menos nesta vida, ao nível espiritual.

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Questão: Como aumentar a taxa vibratória para si mesmo?

A subida vibratória pode se fazer de milhares e milhares de maneiras, há técnicas inumeráveis para subir a taxa vibratória.
Há seres que lhes dirão que não há técnica, como o fez, por exemplo, o grande Krishnamurti; outros lhes dirão que há técnicas, e outros lhes dirão que são necessárias técnicas, mas que não se deve realizar técnicas.
O importante sendo desviar o mental, porque o obstáculo o mais importante à subida vibratória não é o medo ou as emoções, é, obviamente, o mental, é ele que é o obstáculo essencial na subida vibratória.


A partir do momento em que vocês se colocam a questão “eu quero subir na vibração”, obviamente, é o mental que diz isso, não é a alma.
A alma não diria jamais esse género de coisa, a alma os faz estremecer e subir na vibração directamente.
A partir do momento em que um pensamento é emitido, ele apenas pode vir do lugar da dissociação, da separação, ou seja, do lugar do mental.
Ora, o mental, como dizia alguns Mestres, mente sempre.
Não pode ali haver subida vibratória real que os conduz à imortalidade (não do ser físico que vocês são, mas ao reencontro de sua Divindade), isso não pode se fazer sem que o mental esteja perfeitamente silencioso e perfeitamente na calma.
Para isso, alguns seres terão necessidade de técnicas, alguns vão meditar, alguns vão pedir, alguns vão fazer gestos, outros terão cristais, que sei eu ainda..., e outros vão aceder directamente a este estado de transcendência.
Então, retenham entretanto que, mesmo uma técnica, mesmo válida (e em minha vida havia a paneuritmia, por exemplo, que era um exercício excelente, havia também a saudação e a adoração do sol da manhã que levanta, isso também é uma técnica que permitia colocar o mental em repouso), o importante é, para a subida vibratória, impedir o mental de trabalhar.
Porque, a partir do momento em que você quer trabalhar, por exemplo, sobre o vírus que está ligado ao medo ao nível do corpo astral, você se serve do corpo mental.
Você toma falsa estrada e comete erro, porque não pode haver subida vibratória nesse caso.
É preciso fazer calar o mundo emocional, é preciso fazer calar o mundo mental, para aceder ao supramental e aceder à dimensão espiritual do ser.
A subida vibratória produzir-se-á quando você sentir num primeiro tempo os chacras que se activam (em particular o chacra da coroa), mas você não deve permanecer ao nível da coroa.
Obviamente, esta subida vibratória (que está ligada à activação do triângulo Sefirótico superior) deve conduzir à iluminação do coração e o coração apenas pode se preencher se a cabeça está vazia, isso é extremamente importante, vazia de pensamento, mas também vazia da energia que é recebida dos planos espirituais para reconduzir o coração.
A única subida vibratória autêntica corresponde a essa e a nenhuma outra.
Agora, vocês podem utilizar as técnicas que quiserem ou nenhuma técnica, isso é secundário.

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Questão: Como se pode chegar ao desapego desses apegos antigos?

O desapego do antigo apego, aí está uma bela expressão, corresponde efectivamente a uma palavra que é importante.
Conseguir soltar quer dizer abandonar os apegos, é algo que faz parte da evolução espiritual que é solicitada hoje a toda a raça humana, para aqueles que o puderem, para aceder a novas vibrações e a novas dimensões.
É extremamente importante não permanecer fixado sobre os apegos, quaisquer que sejam e os apegos os mais importantes que vocês têm todos, como ser humano (mas que nós superamos em nossa vida, aqueles que atingiram o estado de soberania) são, obviamente, os apegos familiares que são a ferida, eu diria, de suas vidas e de suas encarnações desde milhares de anos.
Então, é preciso decidir confiar.
Não há que ser julgado pelos membros da família ou da ex-família, não há tampouco que sofrer com relação a algo que pertence ao passado, porque desta maneira, você mantém em você fantasmas e você cristaliza nos casulos de Luz coisas que podem se tornar muito desagradáveis e desencadear um certo número de sintomas, ou doenças que, desta vez, podem ser muito graves, unicamente com relação a este apego de natureza familiar.
Há também os que são apegados a outra coisa, por exemplo, a objectos, também a lugares, por que não?
Tudo o que é forma de apego é algo que vai remetê-los ao que se chama o passado.
Ora, o acesso à dimensão nova corresponde a uma libertação total do passado e é preciso fazer abstracção desse passado, desapegar-se desses apegos do passado, dirigir sua consciência, e mesmo seu mental, sobre coisas a vir.
O ideal sendo, evidentemente, estar centrado totalmente no presente, mas a maior parte dos seres humanos, em todo caso os ocidentais, quando se fala de presente, entrar no presente, definem o presente com relação às experiências vividas no passado, então, não é realmente o presente.
Quando um oriental lhe diz estar centrado no instante presente, é o acesso a um instante de transcendência onde não há mais poluição do instante presente por uma memória do passado.
Então, efectivamente, há hoje, uns e outros em encarnação, a superar processos de apego extremamente diversificados, mas cada um encontra-se confrontado aos apegos que lhe são os mais dolorosos a superar.
Porque, quando não se está apegado a algo, eu diria que é muito fácil desapegar-se, eis que se é já desapegado, é uma banalidade, como dizem.
Em contrapartida, quanto aos apegos profundos, é preciso reflectir sobre a natureza desses apegos.
Um apego é um apego, não se tem necessidade de saber qual é a natureza do apego e porque ele é assim e porque ele é de outro modo, se é cármico, se vem de uma vida passada, se vem de algo que não foi compreendido.
Necessariamente, sim, é isso.
Então, convém, antes, trabalhar sobre o instante presente e sobre a Divindade interior, sobre o ser interior, porque há apenas esta dimensão, e não diria jamais o bastante, que é capaz de desembaraça-los de todos os apegos.
Ou seja, encontrar a própria dimensão espiritual, ela não conhece os apegos.
Encontrar sua própria Divindade, a Divindade interior dos seres de Luz que vocês são.
Quando retomarem consciência do que vocês são e esquecerem todas as sombras do passado, vocês voltarão a tornar-se totalmente vocês mesmos, isso se faz progressivamente.
Afirmem sua unidade, afirmem todas as manhãs:

“eu sou Um”,

“eu sou um comigo mesmo”,

“eu sou um com meu instante presente”.


Mas eu não sou o resultado de meu passado, ainda que o jogo da encarnação tenha feito crer nisso e que meu corpo ainda creia nisso, isso é uma heresia que durou suficientemente longo tempo.
Tanto mais que não se deve esquecer que o sacrifício de Cristo foi relacionado a esta libertação do passado.
Isso é extremamente importante a compreender também.
Então, não há técnica para se liberar, assim, de um golpe de varinha mágica, mas há uma técnica para dizer “eu estou em meu presente” e “eu sou um” e “eu estou na busca de minha Divindade interior” e não nas lamentações dos problemas do passado que pertencem ao passado e que não são mais seu presente ou, em todo caso, que não deveriam estar.
Então, recebam todo meu amor, toda minha bênção e digo-lhes certamente até breve, em uma próxima vez.

Até breve, caros amigos.

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