O ano de 2011 está
assinalado por muitas catástrofes. É como se observássemos uma grande revolta
dos elementos naturais, buscando local próprio.
A tragédia na região
serrana do Rio de Janeiro, transformando cidades e edificações em um mar de lama
e pedras, ceifando incontáveis vidas, abalou os brasileiros.
Mas, ainda não
refeitos desses fatos que motivaram gestos de solidariedade de variadas
localidades, os terremotos no Japão nos levam ao quase
terror.
Mais do que as cenas
do cinema catástrofe, as imagens televisivas nos impressionaram ao mostrar o mar
erguendo-se em enormes vagalhões e engolindo tudo.
Destruição em
segundos do que o homem levou muito tempo para construir. Belos edifícios,
cidades inteiras, lugares aprazíveis, tudo levado de roldão,
arrasado.
Carros e máquinas
arrastadas como brinquedos pela correnteza inclemente.
E vidas, quantas
vidas ceifadas. Desaparecidos sem conta. E, depois, continua o tsunami em sua
jornada, ameaçando outros países, que se colocam em
alerta.
E dizer que todos
recebemos o Ano Novo com tanta esperança. E vivemos o Terceiro Milênio em anseio
de um novo tempo.
Como entender tamanha
destruição?
Recorremos ao
Evangelho de Jesus. Ele não nos enganou, em momento algum.
Falou de um mundo em
extinção para o aparecimento de outro. Falou de dores, de desolação, de tempos
amargosos: Pedi a Deus que a vossa fuga
não se dê durante o inverno. A aflição desse tempo será tão grande como ainda
não houve igual desde o começo do mundo até o presente e como nunca mais
haverá.
E se esses dias não
fossem abreviados, nenhum homem se salvaria. Mas esses dias serão abreviados, em
favor dos eleitos.
Em verdade vos digo:
chorareis e gemereis, e o mundo se rejubilará. Estareis em tristeza, mas a vossa
tristeza se mudará em alegria.
Uma mulher, quando dá
à luz, está em dor, porque é vinda a sua hora. Mas depois que ela dá à luz um
filho, não mais se lembra de todos os males que sofreu, pela alegria que
experimenta de haver posto no mundo um homem.
É assim que agora
estais em tristeza.
Mas, eu vos verei de novo e o vosso coração rejubilará e
ninguém vos arrebatará a vossa alegria.
Jesus predisse os
últimos tempos de um mundo de dores em transição para outro onde o bem
predominará.
Assim, o que hoje
observamos e que nos leva à solidariedade, ao auxílio de tantas vítimas é a
concretização daqueles tempos anunciados.
Muitas dores se farão
no mundo para que a grande renovação se apresente.
Muitos irão de
retorno à Pátria Espiritual, outros tantos retornarão, Espíritos renovados para
promover a grande transformação moral do planeta.
O mundo físico também
sofre as transformações e por isso treme, alteram-se paisagens, modificam-se
elevações.
Tudo é um grande
estertor. Mas, como Jesus mesmo afirmou, após as grandes dores, virá o tempo da
bonança.
Auxiliemo-nos
enquanto as dores nos maltratam e aguardemos a aurora nova de um novo
mundo.
O Senhor está no
leme.
Redação do Momento
Espírita, com citações extraídas do Evangelho de Mateus, cap. XXIV, vv.
15 a 22 e
do Evangelho de João, cap. XVI, vv. 20 a 22.
Em
24.03.2011.
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