segunda-feira, julho 04, 2011

Rotina…

Uma rotina reconhece-se assim que na repetição de um padrão,
deixes que se estabeleça a dormência….

Como se fosses aquele condutor que por trajecto repetido, 
um dia adormece ao volante.

Ainda que faças o mesmo trajecto por inúmeras eras… 
não deixes de te surpreender…

De criar novos laços com a capacidade de romper o previsível…

Pois sabes que a imprevisibilidade de tua vida está até, 
na repetição do teu sopro.

Reinventa cada um dos teu repetidos actos, 
como se em cada um redescobrisses incessante
a fonte de fazer as coisas ainda melhores,
mais ao teu gosto, sublima…

Sublime o seu acto ordinário, 
até que ele seja a fonte de sua inspiração…

Não necessita de audiência… 

somente de disponibilidade…

De presença… 
de espírito… 

o seu.

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