Uma rotina reconhece-se assim que na repetição de um padrão,
deixes que se estabeleça a dormência….
Como se fosses aquele condutor que por trajecto repetido,
um
dia adormece ao volante.
Ainda que faças o mesmo trajecto por inúmeras eras…
não deixes
de te surpreender…
De criar novos laços com a capacidade de romper o previsível…
Pois sabes que a imprevisibilidade de tua vida está até,
na repetição do teu sopro.
Reinventa cada um dos teu repetidos actos,
como se em cada
um redescobrisses incessante
a fonte de fazer as coisas ainda melhores,
mais ao teu gosto, sublima…
Sublime o seu acto ordinário,
até que ele seja a fonte de
sua inspiração…
Não necessita de audiência…
somente de disponibilidade…
De presença…
de espírito…
o seu.
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