quarta-feira, agosto 28, 2013
quarta-feira, agosto 21, 2013
Meditação
Meditação ganha, enfim, aval científico
Estudos sérios estão afastando as dúvidas que costumavam pairar sobre a prática e mostram que ela é extremamente eficaz no tratamento do stress e da insónia pode diminuir o risco de sofrer ataque cardíaco e até melhorar a reacção do organismo aos tratamentos contra o câncer
A receita para lidar com dezenas de problemas de saúde é fechar os olhos, parar de pensar em si e se concentrar exclusivamente no presente. A ciência está descobrindo que os benefícios da meditação são muitos, e vão além do simples relaxamento.
"As grandes religiões orientais já sabem disso há 2.500 anos. Mas só recentemente a medicina ocidental começou a se dedicar a entender o impacto que meditar provoca em todo o organismo. E os resultados são impressionantes", afirma Judson A. Brewer, professor de psiquiatria da Universidade Yale.
Iniciada na Índia e difundida em toda a Ásia, a prática começou a se popularizar no ocidente com o guru Maharishi Mahesh Yogi, que nos anos 1960 convenceu os Beatles a atravessar o planeta para aprender a meditar. Até a década passada, não contava com reconhecimento médico.
Nos últimos anos, os pesquisadores ocidentais começaram a entender por que, afinal, meditar funciona tão bem, e para tantos problemas de saúde diferentes.
"Com a ressonância magnética e a tomografia, percebemos que a meditação muda o funcionamento de algumas áreas do cérebro, e isso influencia o equilíbrio do organismo como um todo", diz o psicólogo Michael Posner, da Universidade de Oregon.
A meditação não se resume a apenas uma técnica: são várias, diferindo na duração e no método (em silêncio, entoando mantras etc.). Essas variações, no entanto, não influenciam no resultado final, pois o efeito produzido no cérebro é parecido. Na prática, aumenta a actividade do córtex cingulado anterior (área ligada à atenção e à concentração), do córtex pré-frontal (ligado à coordenação motora) e do hipocampo (que armazena a memória). Também estimula a amígdala, que regula as emoções e, quando accionada acelera o funcionamento do hipotálamo, responsável pela sensação de relaxamento.
Não se trata de encarar a meditação como uma panaceia universal, os estudos mostram também que ela tem aplicações bem específicas. Mas, ao contrário de outras terapias alternativas que carecem de comprovação científica, a meditação ganha cada vez mais reconhecimento pelas pesquisas realizadas por grandes instituições.
O Budismo no Ocidente
O Budismo no
Ocidente
“Quer sejamos
ricos ou pobres, instruídos ou incultos, pretos ou brancos, do Oriente ou do
Ocidente, nosso potencial é igual. Somos todos mental e emocionalmente iguais.”
(Dalai Lama, trecho de discurso proferido no Central Park em
1999)
A busca pela
felicidade sempre foi mundial e inerente à condição humana. Todo ser carrega em
si o desejo de ser feliz e assim estar longe do
sofrimento.
As religiões
constituem um dos caminhos para que essa busca se realize. Assim, diversas
culturas encontram no catolicismo, no espiritismo, na umbanda, e em outras
religiões um caminho para serem felizes.
Até pouco tempo o
Budismo estava associado ao Oriente, e pouco se estudava e se sabia sobre seus
princípios e filosofia.
No entanto, com a
busca continua por novidades, o ser humano resolveu voltar seus olhares para o
Oriente e aprender com eles o que é o Budismo e o que ensina essa
religião.
Os ensinamentos de
Buda vêm a nós como uma filosofia de vida, uma nova forma de encarar e conviver
com nossas dificuldades pessoais, dando-nos ferramentas para agir de formas
diferentes, sem que para isso seja necessário abrir mão de nossas antigas
crenças.
Por isso essa
filosofia se expandiu tão rapidamente no Ocidente, e entrou como uma nova opção
para buscar a felicidade.
Nós, ocidentais,
temos pouco hábito de introspecção, não sabemos meditar e encaramos as verdades
como únicas absolutas, sem questioná-las na sua essência.
O Budismo ensina
que o ser humano sofre, principalmente, porque não enxerga a realidade sem estar
absorto nela, ou seja, é preciso pensar sobre um fato e analisar se não é uma projecção do nosso ego.
Nós, ocidentais,
até então só aprendemos a nos buscar fazendo terapia e mesmo assim, não são
todos que buscam esse auto-conhecimento.
Sem dúvida é um
longo e sofrido caminho que percorremos dentro de nós mesmos, porém só podemos
ser felizes a partir do momento que sabemos quem somos.
Enxergar nossas
dificuldades, nossos medos e ansiedades não é tarefa fácil, pois o
reconhecimento delas implica na necessidade de uma atitude humilde, onde eu
aceito meus defeitos e através dessa consciência, busco a
melhora.
O budismo nos traz
técnicas de meditação onde aprendemos a aquietar a nossa mente, sempre poluída
de pensamentos e imagens, que nunca consegue descansar. Para ser budista, é
preciso aprender a meditar, e não é um exercício fácil. Quando nos colocamos em
silencio e buscamos a paz, nos observamos, nossa mente não para e o afluxo de
sensações imagens e ideias é constante. Manter uma mente quieta significa
conseguir ter controle sobre ela e deixá-la fluir como a água do
mar.
Através desse
estado é que nos libertamos de nossos apegos e podemos ter a mente limpa para
analisar qualquer fato, sentimento ou sensação.
Um exemplo: vamos
supor que você discuta com sua filha de uma forma autoritária. Provavelmente, nem
vai se questionar se tem razão ou não, pois pela criação ocidental é implícito
que, sendo adulto, você sabe o que é melhor para ela e sabe mais do que
ela.
Numa visão
budista, o ideal é se acalmar, se libertar dessa omnipotência de tudo saber e
olhar o outro lado da moeda, ou seja, será que o que ela esta fazendo era
realmente errado? E se ela teve motivos para agir de tal
forma?
Avaliar esses
dados amplia o campo de raciocínio e assim, podemos julgar com menos apego e
mais razão.
Como ocidentais,
temos muito a aprender com o Budismo, pois é um caminho para a introspecção,
para a revisão de nossos valores, o desapego e a conquista da
felicidade.
quarta-feira, agosto 07, 2013
...há muito mais no mundo...
"há muito mais no mundo à nossa volta do que conseguimos ver com os nossos olhos físicos,
ouvir com os nossos ouvidos físicos,
sentir com os nossos corpos além do nosso tacto comum.
E quando nos esquecemos disto,
esquecemos a magia de estarmos vivos."
Marcos
Reflexão oferecida por um amigo maravilhoso que admiro
muito, ensina muito e a quem eu quero muito.
Meu forte abraço aos estudantes de Tai Ji Quan, Qi Gong e ViaTao que trilham semanalmente comigo as práticas do Tao... os Mestres seguramente olham com carinho colectivamente e por cada um de nós.
Cada um de vós colegas estudantes, constitui um mundo maior, maravilhoso, onde posso sentir-me em casa, voltar ao mais importante de mim e reaprender com isso, das dinâmicas dos Mestres Maiores.
A todos vós eu amo muito e desejo boas férias até Setembro... para a retoma semanal da celebração das Artes Marciais em tom Maior.
Abraço d´1 coração sincero.
terça-feira, agosto 06, 2013
segunda-feira, agosto 05, 2013
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