quarta-feira, agosto 21, 2013

Meditação

Meditação ganha, enfim, aval científico

Estudos sérios estão afastando as dúvidas que costumavam pairar sobre a prática e mostram que ela é extremamente eficaz no tratamento do stress e da insónia  pode diminuir o risco de sofrer ataque cardíaco e até melhorar a reacção do organismo aos tratamentos contra o câncer

A receita para lidar com dezenas de problemas de saúde é fechar os olhos, parar de pensar em si e se concentrar exclusivamente no presente. A ciência está descobrindo que os benefícios da meditação são muitos, e vão além do simples relaxamento.

"As grandes religiões orientais já sabem disso há 2.500 anos. Mas só recentemente a medicina ocidental começou a se dedicar a entender o impacto que meditar provoca em todo o organismo. E os resultados são impressionantes", afirma Judson A. Brewer, professor de psiquiatria da Universidade Yale.

Iniciada na Índia e difundida em toda a Ásia, a prática começou a se popularizar no ocidente com o guru Maharishi Mahesh Yogi, que nos anos 1960 convenceu os Beatles a atravessar o planeta para aprender a meditar. Até a década passada, não contava com reconhecimento médico. 

Nos últimos anos, os pesquisadores ocidentais começaram a entender por que, afinal, meditar funciona tão bem, e para tantos problemas de saúde diferentes. 

"Com a ressonância magnética e a tomografia, percebemos que a meditação muda o funcionamento de algumas áreas do cérebro, e isso influencia o equilíbrio do organismo como um todo", diz o psicólogo Michael Posner, da Universidade de Oregon.

A meditação não se resume a apenas uma técnica: são várias, diferindo na duração e no método (em silêncio, entoando mantras etc.). Essas variações, no entanto, não influenciam no resultado final, pois o efeito produzido no cérebro é parecido. Na prática, aumenta a actividade do córtex cingulado anterior (área ligada à atenção e à concentração), do córtex pré-frontal (ligado à coordenação motora) e do hipocampo (que armazena a memória). Também estimula a amígdala, que regula as emoções e, quando accionada  acelera o funcionamento do hipotálamo, responsável pela sensação de relaxamento.

Não se trata de encarar a meditação como uma panaceia universal, os estudos mostram também que ela tem aplicações bem específicas. Mas, ao contrário de outras terapias alternativas que carecem de comprovação científica, a meditação ganha cada vez mais reconhecimento pelas pesquisas realizadas por grandes instituições.

O Budismo no Ocidente

O Budismo no Ocidente

“Quer sejamos ricos ou pobres, instruídos ou incultos, pretos ou brancos, do Oriente ou do Ocidente, nosso potencial é igual. Somos todos mental e emocionalmente iguais.” (Dalai Lama, trecho de discurso proferido no Central Park em 1999)

A busca pela felicidade sempre foi mundial e inerente à condição humana. Todo ser carrega em si o desejo de ser feliz e assim estar longe do sofrimento.

As religiões constituem um dos caminhos para que essa busca se realize. Assim, diversas culturas encontram no catolicismo, no espiritismo, na umbanda, e em outras religiões um caminho para serem felizes.

Até pouco tempo o Budismo estava associado ao Oriente, e pouco se estudava e se sabia sobre seus princípios e filosofia.

No entanto, com a busca continua por novidades, o ser humano resolveu voltar seus olhares para o Oriente e aprender com eles o que é o Budismo e o que ensina essa religião.

Os ensinamentos de Buda vêm a nós como uma filosofia de vida, uma nova forma de encarar e conviver com nossas dificuldades pessoais, dando-nos ferramentas para agir de formas diferentes, sem que para isso seja necessário abrir mão de nossas antigas crenças.

Por isso essa filosofia se expandiu tão rapidamente no Ocidente, e entrou como uma nova opção para buscar a felicidade.

Nós, ocidentais, temos pouco hábito de introspecção, não sabemos meditar e encaramos as verdades como únicas absolutas, sem questioná-las na sua essência.

O Budismo ensina que o ser humano sofre, principalmente, porque não enxerga a realidade sem estar absorto nela, ou seja, é preciso pensar sobre um fato e analisar se não é uma projecção do nosso ego.

Nós, ocidentais, até então só aprendemos a nos buscar fazendo terapia e mesmo assim, não são todos que buscam esse auto-conhecimento.

Sem dúvida é um longo e sofrido caminho que percorremos dentro de nós mesmos, porém só podemos ser felizes a partir do momento que sabemos quem somos.

Enxergar nossas dificuldades, nossos medos e ansiedades não é tarefa fácil, pois o reconhecimento delas implica na necessidade de uma atitude humilde, onde eu aceito meus defeitos e através dessa consciência, busco a melhora.

O budismo nos traz técnicas de meditação onde aprendemos a aquietar a nossa mente, sempre poluída de pensamentos e imagens, que nunca consegue descansar. Para ser budista, é preciso aprender a meditar, e não é um exercício fácil. Quando nos colocamos em silencio e buscamos a paz, nos observamos, nossa mente não para e o afluxo de sensações imagens e ideias é constante. Manter uma mente quieta significa conseguir ter controle sobre ela e deixá-la fluir como a água do mar.

Através desse estado é que nos libertamos de nossos apegos e podemos ter a mente limpa para analisar qualquer fato, sentimento ou sensação.

Um exemplo: vamos supor que você discuta com sua filha de uma forma autoritária. Provavelmente, nem vai se questionar se tem razão ou não, pois pela criação ocidental é implícito que, sendo adulto, você sabe o que é melhor para ela e sabe mais do que ela.

Numa visão budista, o ideal é se acalmar, se libertar dessa omnipotência de tudo saber e olhar o outro lado da moeda, ou seja, será que o que ela esta fazendo era realmente errado? E se ela teve motivos para agir de tal forma?

Avaliar esses dados amplia o campo de raciocínio e assim, podemos julgar com menos apego e mais razão.



Como ocidentais, temos muito a aprender com o Budismo, pois é um caminho para a introspecção, para a revisão de nossos valores, o desapego e a conquista da felicidade.

quarta-feira, agosto 07, 2013

...há muito mais no mundo...

"há muito mais no mundo  à nossa volta do que conseguimos ver com os nossos olhos físicos,  
ouvir com os nossos ouvidos físicos,  
sentir com os nossos corpos além do nosso tacto comum.

E quando nos esquecemos disto, 
esquecemos a magia de estarmos vivos."

        Marcos
Reflexão oferecida por um amigo maravilhoso que admiro muito, ensina  muito e a quem eu quero muito.

Meu forte abraço aos estudantes de Tai Ji Quan, Qi Gong e ViaTao que trilham semanalmente comigo as práticas do Tao... os Mestres seguramente olham com carinho colectivamente e por cada um de nós.

Cada um de vós colegas estudantes, constitui um mundo maior, maravilhoso, onde posso sentir-me em casa, voltar ao mais importante de mim e reaprender com isso, das dinâmicas dos Mestres Maiores.

A todos vós eu amo muito e desejo boas férias até Setembro... para a retoma semanal da celebração das Artes Marciais em tom Maior.


Abraço d´1 coração sincero.

segunda-feira, agosto 05, 2013

Sant. Trind.

a vida compõe-se de uma experiência tridimensional em movimento,
Pai, Filho, Espírito Santo.