Tudo o que existe é indissociável
da Força Divina
Ilusão não existe. Ilusão
aparenta existir.
Ilusão não é pertença de Deus,
não se auto sustém.
A ilusão para que se manifeste
tem que ser retroalimentada, já que não possui meios de auto subsistir à erosão
da manifestação.
A ilusão ainda assim é a frágil
base de sustentação da maior parte da civilização actual. Daí a necessidade
constante de manter em elevados níveis a competição entre as partes, para que
desta desarmonia, desta fricção mais ou menos controlada possa derivar energia
suficiente para que o sistema se sustenha à custa das colisões entre os seres.
A forma institucionalizada é
claramente dependente de fontes de energia para que todas as suas instituições e
leis funcionem e façam sentido.
É um sistema que funciona enquanto literalmente
possuir forma de vida, fontes de energia, que possam conscientemente ou não, colaboradamente
ou não, sob qualquer pretexto estar ao serviço e ao empenho desta organização
de náufragos, em que para não desaparecer é necessário criar constantemente dinâmicas
ilusórias, mas que permitam distrair e manter cativas as fontes de sustentação
da própria ilusão.
Assim tem sido o relacionamento
da humanidade com a Natureza ao nível energético, onde se obtém para todos os
fins conhecidos, sem uma preocupação em repor e em consequência se está a
destruir o que é básico para manter a própria existência, a comprometer o
futuro.
É de facto e em verdade, um suicídio
ou homicídio à escala mundial.
É figuradamente comparável, àquele
instrumento denominado de gaita-de-foles, que para produzir sons, melodias
fantásticas, necessita ter seu fole sempre insuflado e com uma constante
entrada de ar para compensar o ar que é expelido no decurso da emissão do som.
Ora o Universo e as leis de Deus,
não funcionam desta forma.
São auto-suficientes e eternas.
O Universo não necessita de nenhuma
intervenção, nem humana nem de nenhuma outra natureza que não seja a Divina,
para que tudo funcione com o que lhe está determinado naturalmente.
Assim, é fácil verificar o quanto
desde a sua origem, a humanidade se tem afastado de métodos considerados alinhados
com a manifestação Divina ou Natural, para tentar impor suas regras perante o
Universo e segundo a sua própria linguagem, ou seja a linguagem ilusória.
É certamente da defesa deste
sistema que decorrem todas as desarmonias na vida das pessoas e na vida das
sociedades ou seja, das relações das pessoas umas com as outras.
Daí tantas pessoas constantemente
desnutridas, desenraizadas de sua natureza, como uns espantalhos de si mesmas, ávidas
e sedentes tortuosamente dependentes da ilusão, de se alimentarem desta ilusão,
algo que está na origem de um sistema vicioso e deletério de energia.
Algo
parecido com uma doença maligna, um vampirismo que impede as pessoas de
buscarem alimento dentro de si mesmas, para à imagem dos vampiros necessitarem
de vítimas que em resultado contagiam.
A manifestação de desaprovação da
Divina natureza de onde deriva a energia destinada a herança da humanidade, já
inicia a demonstrar-se pela graça e misericórdia Divina, como que a lembrar que
cada um ainda é livre de escolher onde se quer fixar, onde quer residir e donde
quer ir buscar alimento, sendo que ninguém mais poderá reclamar desconhecimento
pelo seu próprio desrespeito ao seu Deus interior, à sua fonte sagrada de
alimento e de vitalidade.
É um apelo da Natureza os actuais eventos
climáticos, para que a Humanidade de cada um de nós se oriente para o seu
centro interior de energia e dissipe o mais rapidamente possível, estes autênticos
monstros conscienciais de energia deletéria criados pela ilusão colectiva,
alimentados pela ilusão individual.
Que cada um seja herói de si
mesmo, seja o seu mais forte defensor, o seu guia superior, no sentido de
elevar a sua existência neste plano, para o plano da existência de Deus que habita
em si e em Amor Fraterno
Paz sobre todas as fronteiras e
vida eterna sob o olhar atento de Deus.