quinta-feira, dezembro 19, 2024

Contra o abuso infantil

petição pelos direitos da crianças 


Ao Parlamento iraquiano e a seus parceiros diplomáticos e comerciais:

Legalizar o casamento infantil de meninas de apenas 9 anos e tirar direitos básicos das mulheres causaria danos irreparáveis a milhões de vidas e à imagem do Iraque. Como cidadãs e cidadãos de todo o mundo, pedimos que façam tudo o que estiver ao seu alcance para barrar essa lei horrenda.



terça-feira, dezembro 17, 2024

As duas correntes

Enquanto seres humanos, estamos ligados aos seres que estão acima de nós – os Anjos, os Arcanjos, o próprio Deus –, mas também àqueles que estão abaixo de nós – os animais, as plantas, as pedras.

Tomemos o exemplo das duas correntes que circulam no tronco de uma árvore: a corrente ascendente transporta a seiva bruta até às folhas, onde se transforma em seiva elaborada, enquanto a corrente descendente transporta a seiva elaborada, que alimenta a árvore. Na Árvore Cósmica, o homem encontra-se na passagem dessas duas correntes que a atravessam e deve aprender a trabalhar conscientemente com elas. Quando conseguiu atrair a sabedoria, a luz e o amor do Céu, transmite-os aos seres situados abaixo de si e ligados a si, até aos minerais; depois, graças à outra corrente em circulação, essas mesmas forças sobem dos minerais até aos reinos superiores da Criação. Aquele que se liga conscientemente a esta cadeia viva de seres é atravessado pela alegria, pela luz e pela paz.



segunda-feira, dezembro 16, 2024

O homem tem duas naturezas

"Nunca deveis esquecer que o ser humano está no limite entre os mundos superior e inferior. A religião cristã exprimiu esta ideia pela imagem do anjo da guarda que está à sua direita e do demónio que está à sua esquerda. O anjo aconselha o homem, ilumina-o, enquanto o demónio quer induzi-lo em erro, para poder fazer dele sua vítima. É um modo um pouco simples de apresentar as coisas, mas corresponde a uma realidade.

Esta realidade é que o homem tem duas naturezas: uma natureza inferior e uma natureza superior. Consoante o seu grau de evolução, ele dá preponderância a uma ou à outra, e assim entra em contacto com os espíritos das trevas ou com os espíritos da luz. Certas pessoas dirão que não acreditam nas entidades do mundo invisível. Quer acreditem, quer não, isso não altera nada: a sua natureza inferior e a sua natureza superior existem, e é impossível não as ver manifestarem-se. Cabe a cada um saber sob que influência quer colocar-se."



quinta-feira, dezembro 05, 2024

Os Jogos Olímpicos da Humanidade

Os atuais jogos Olímpicos são uma reconhecida competição entre os mais dotados atletas de cada uma das nações participantes em determinadas modalidades desportivas, desde a sua origem na antiga Grécia.

Este evento evoluiu sobrevivendo ao passar das gerações, conseguindo o feito de atravessar mais ou menos incólume duas guerras mundiais.

Nos dias de hoje, apesar de manter alguns dos seus critérios originais ou regras de participação, como a idade jovem do atleta, sua quase perfeita compleição física, hoje sua organização é orientada por um comité de formação e ideologia fundamentalmente capitalista, à imagem das principais nações mundiais. Por esse mesmo motivo acabam muitos dos seus eventos contestados por revelações de conspiração às regras da competição justa, utilização de drogas dopantes, influências de pressão sobre atletas e juízes, critérios não imparciais e não raras manifestações populares de indignação.

São conhecidas as muitas irregularidades em modalidades que se repetem ano após ano e sempre exigem novos recordes nacionais e mundiais, quantos deles à custa da integridade física e moral de seus atletas, treinadores e equipes.

Será que este modelo de Jogos Olímpicos está como o nosso modelo civilizacional, caduco, demente e claramente insustentável a um curto prazo?

A esta questão é apontada a seguinte reflexão:
Porque não transformam estes jogos olímpicos oriundos de um modelo bélico do passado, para um modelo fraterno e do futuro?

Porque não se hão-de denominar de Jogos Olímpicos da Humanidade?

Cada nação faria representar seus mais dotados cidadãos, em determinadas modalidades definidas e documentadas num espaço de quatro anos como agora são aliás os jogos, e assim encontrados os eleitos para serem colocados em competição mundial direta, pelas medalhas do mais alto mérito e reconhecimento.

Porque não serem as modalidades a serem avaliadas por um colégio de juízes especializados e de reconhecida idoneidade, por exemplo; feitos registados ao nível da educação, ao nível social, da saúde, da ciência para o desenvolvimento, da caridade desinteressada, do desenvolvimento sustentado, da filantropia; da ecologia e ambiente, dos feitos de heroísmo mesmo o póstumo que também teria direito e muito justamente a homenagem e medalha, etc.

Enfim existem hoje em dia imensas disciplinas que poderiam facilmente reformar o paradigma competitivo entre nações, onde os Jogos Olímpicos recuperassem o seu mais nobre sentido, de unir competindo amigavelmente entre si, as nações do mundo inteiro, nos temas mais essenciais para a própria identidade humana, onde cada nação gostaria saber para sua própria identidade onde param os seus campeões, para lhes seja feita justa homenagem, seguido o exemplo, partilhado o saber.

Imagine-se o efeito pedagógico, económico e social sobre os cidadãos de cada país.

Imagine-se as dinâmicas positivas que um evento desta natureza mediatizado mundialmente geraria na globalidade das nações.

Enquanto a ambição de cada um, de cada povo, de cada nação for seu “umbigo”, seu destino será curto e pequeno.