quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Não estranho nada,… quando dois estranhos se relacionam como dois velhos conhecidos, dois velhos amigos, cheios de delicada confidencia e entrega, mútua de sentires…
 
… Tanto como, dois conhecidos desde antes de suas memórias, que se relacionam como uns perfeitos desconhecidos, cheios de reserva, medo, etiqueta…

O amor desenhado no céu, não fala a linguagem dos sons, somente e através dos corpos que se esquecem, para regozijo da alma.

Afinal sempre soube, que a filiação minha é a da família amorosa sem pieguice, abrangente e forte, delicada e frágil, somente como um sussurro das estrelas, ….

Por vezes, respiro confesso na maravilhosa missão que me transporta pelos ares, com os pés sob a batuta dos Anjos, as saudades de casa, que espero não tarda e sei, já ao lado espreita.

Os homens e as mulheres deste mundo, beijada a fronte do que os une, saudarão o advento das maravilhas que já espreitam, ao virar do vale, na nascente do Sol.

Nada do que és ou foste, perderás… tudo te pertence.

Somos a parte brilhante da poeira do Cosmos, somos aqueles que reluzimos na vasta e infinda noite, no leito dos deuses.

O som de nossa saudade é música e balsamo para as almas sós, e então em uníssono, cantam uma só nota de luz.

1 comentário:

  1. Que lindo! Então, é só voltar a recordar. Relembrar e reunir, para cumprir o que quer que seja que escolhermos. Talvez um pouco da beleza do céu no mundo que viemos pintar.

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