segunda-feira, outubro 06, 2025
sábado, julho 19, 2025
Voltei
Cheguei de férias, o interregno de trabalhos rotinados, aqueles dias diferentes vivenciados e submetidos aos mesmos horários.
Não posso revelar de melhor modo o meu interesse pela mudança, que pela imensa melhoria ao nível das relações comigo mesmo, mais descontraídas, com os meus entes queridos… mais descontraídas. Descontraído embato no brilho do sol que imenso tento controlar sobre mim, e doseio ao custo de bronzeador e semelhantes, ver as crianças crescer, ver o mar azul…
Verão… férias, um par de dias que se repetem desta vez no dialogo dos que se amam pela procura de um tempo que quebre o restante do ano que passou.
Uma disponibilidade, para entregar desta vez tudo, não à chuva ao vento ou ao frio, mas ao sol. Ao imenso e enorme Sol. Ao mar, ao salgado e imenso Mar…
Abrir os olhos debaixo de água, habituar as orbitas do olhar ao imenso do profundo mar, tentar destrinçar-lhe os limites, as profundidades, nadar, sacudir os membros e soltar os acúmulos contidos numa suavidade reencontrada de saudade e de felicidade, de temor pelo mar. Ansiar suas criaturas, vislumbra-las, assemelhar-se secretamente a elas, no seu mundo puras e misteriosas.
Sei que nestas férias de verão, reaprendi a lição que me ensina que todos temos que encontrar o nosso caminho. Que este caminho não é nosso, mas exclusivamente teu. Que cada um em sua única expressão se deve deleitar com o prazer e beneficio com que presenteia ao seu.
Tem nestas férias uma frase, solta em brincadeira e momento de genial inspiração, frase que a minha queridíssima filha pronunciou, livre e sem condicionalismos, em perfeita fusão com a Lua mãe que se fazia lá fora.
Declamou ela no auge de seus 10 anos de idade, em plena pose teatral improvisada, soerguendo-me do meu estado de então, de há uns dias até agora mesmo e quiçá depois:
"- Como é que se sente a Luz no olhar do Céu?"
Fiquei eu desde lá, cheio de perguntas e de amor pelas respostas…
sexta-feira, julho 18, 2025
terça-feira, junho 10, 2025
A beleza
Aspiração humana, a beleza física atinge em cheio nosso senso estético. Enche os olhos com suas cores e formas. Atrai, desperta desejos. Todos a ambicionamos. Faz parte da natureza humana querer sobressair-se, destacar-se por algo que os demais não têm.
Por isso, estendemos nosso desejo de beleza física para parceiros, filhos, roupas, casa, jardim, objetos. Queremos beleza em tudo, a toda hora. E rejeitamos automaticamente o que consideramos feio.
Mas o que é a beleza física? Um corpo perfeito, um rosto adorável? Cabelos brilhantes? Tudo isso é tão passageiro.
Cuidar do corpo é fundamental, mantê-lo asseado, bem tratado, é dever de todos nós. Porém, cabe-nos prestar atenção para que não transformemos o corpo no centro absoluto de nossas preocupações.
Uma saudável vaidade não é condenável. Querer estar bem, não afrontar os demais com uma aparência maltratada é o ideal. Quando ocorrem os exageros, podemos criar para nós mesmos muitas dores desnecessárias. E, é de nos perguntarmos, ao final da vida, o que será de nós se focamos toda nossa atenção no corpo?
Não nos tornemos pessoas atormentadas, sem aceitar a própria idade, transformando-a em motivo de infelicidade. Lembremos, igualmente, de cultivar a beleza da alma, essa que permanecerá para todo o sempre. Essa beleza esplêndida, que se manifesta em gestos de amor, em palavras gentis, em paciência, doçura, serenidade. Acreditemos: as atitudes afetuosas são os cremes que retiram a fealdade da alma. São as cirurgias plásticas que restauram a beleza moral. São o nosso mais valioso investimento para o futuro.
Naturalmente, não pensemos que essas conquistas acontecem como um estalar de dedos. Para exercitar a beleza da alma, é necessário mais do que uma simples vontade. É preciso disciplina e perseverança. E, muito importante é ter os olhos voltados para algo desta vida.
Dessa maneira, não nos prendamos demais aos valores materiais. A vida terrena é muito curta para que a tornemos centro único de toda nossa atenção. Procuremos fixar mais amiúde o nosso pensamento em Deus, procurando agir de acordo com as leis criadas por Ele.
Encaremos a vida na Terra somente como uma passagem. Trabalhemos, relacionemo-nos com as pessoas, cultivemos amizades, simpatias, amores. Lancemos sementes de benquerer por onde transitemos. Possivelmente encontraremos algumas dificuldades para viver dessa maneira. Afinal, a sedução da Terra é muito grande. Os prazeres, condições e sensações materiais têm apelos muito fortes. Eles nos atraem, prendem e nos mantêm atados às cadeias das paixões e alegrias passageiras. Assim, os que desejamos cultivar a beleza da alma precisamos estar focados na aquisição dos valores imortais da vida.
Então, com os olhos postos nas estrelas, conscientes de que a vida é muito mais que a carne do corpo, viveremos com a certeza de que somos parte do imenso plano divino, onde a única beleza que importa é a do Espírito, que vive para todo o sempre.
Pensemos nisso! Foquemos em nossa imortalidade.
domingo, junho 01, 2025
depressa e bem não há quem.
Apesar de suas origens serem indetectáveis no tempo que antecede o observador do desempenho, assim como o seu destino evolutivo, pela singularidade da espiral dos eventos, pelo amor e pela oportunidade, torna-se o ritmo como uma canção cósmica acerca deste próprio desempenho, um testemunho e espécie de assinatura.
quinta-feira, maio 29, 2025
sábado, maio 10, 2025
Acerca da cedência do corpo
O homem ainda hoje na sua generalidade não sabe como se há-de relacionar com o seu nascimento e sobretudo, com a sua morte. Por consequência com a sua própria vida também não, e daí se observa por todo o globo terrestre todo o tipo e variedade de desequilíbrios e desarmonias, de comportamento erráticos, de ações danosas e de desrespeito sobre um organismo perfeito, como é o humano e se cometem a toda a hora. Dotado de uma consciência subdesenvolvida, com todo o tipo de formatações a justificar atrocidades, o homem sofre e derrama sofrimento por onde passa.
É dito que a falta de uma verdadeira visão da sua própria condição humana, o remete muitas vezes à obscuridade, à impotência e pior, à prepotência sobre os demais semelhantes que pisa sem pudor, e explora manipulando, violentando a seu bel prazer, sem segunda hesitação, covardemente e repetidamente, sobre os mais frágeis em sua condição, como as crianças, as mulheres, os doentes, os desafortunados e os idosos.
Falta-lhe entender a importância de assumir com grandeza de espírito, ou no mínimo com naturalidade, que está de passagem pela existência, e que esta dura breve instante apenas, comparativamente à natureza que nos rodeia a todos.
Ao homem falta compreender que o seu próprio corpo, contrariamente ao que sem pensar assume, …não é seu, e afinal nem emprestado está. Pois se fosse seu, com ele poderia fazer o que bem entender sem ter que responder por isso, e sabemos que nem nas imperfeitas leis humanas isso é permitido, quanto mais perante as leis do espírito, impossíveis de ocultar ou subjugar.
Se o corpo não é meu, se tão pouco não me está emprestado, se não o posso devolver como recebi, se não o posso conservar para além de um tempo limitado, que usufruto e desconheço, e que a ciência não consegue tão pouco prever exatamente… que é este corpo que me veste, que sustenta os meus órgãos, músculos e tendões, que permite que me expresse como existência consciente?
Não sei o que é, mas imagino que é cedido pelo universo, para por enquanto eu tenha onde ficar, e se eu caminho num processo continuo, em que este se transforma, pode muito bem ser que, até que esteja construído o meu lar sem corpo, aquele que no fundo será construído pela forma como vivo, este corpo seja um casulo existencial temporário, como se verifica com tantos outros animais na natureza, enquanto se transformam.
E se o nosso corpo é como um processo, com que o Universo nos irá permitir criar um corpo indestrutível a partir das nossas experiências?
E se este corpo não é mais do que um meio, para evoluir na identificação dos processos, necessários a consciencializar, que se compõe o caminho a percorrer para chegar ao verdadeiro e definitivo lar.
O lar que encontraremos depois de cessar a utilidade deste corpo, sede das experiências.
Ocorre-me que nenhum homem tem direitos exclusivos sob algo que tão fugazmente possui. E quando procede como se assim fosse, destrói o seu corpo ou o dos outros ignobilmente, como nas guerras e conflitos a exemplo.
O nosso corpo merece todo o respeito e cuidado, pois é como um veículo cedido gentilmente por uns breves instantes, para que tenhamos a oportunidade de pelo seu correto uso, conhecer avenidas e atalhos, vales e desertos, que teremos de percorrer até que chegue finalmente, ao lugar de onde provimos, novamente, mas desta vez recheados de conteúdos e competências, a um dia quiçá, retomar a viajar num novo e outro corpo, para outros e novos destinos, de onde também um dia proviremos.
terça-feira, abril 01, 2025
A meditação, a oração e todos os exercícios espirituais
"O homem possui em si tudo aquilo de que necessita para o seu desenvolvimento, mas ignora que assim é e não o utiliza, procura sempre tudo no exterior. Mas no exterior só pode encontrar meios para agir sobre a matéria, não para agir sobre a sua vida psíquica e obter a paz, a harmonia, a luz. Em rigor, os meios exteriores podem revelar-se eficazes relativamente ao seu corpo físico, mas, em relação a tudo o que respeita à sua vida psíquica, e contrariamente ao que a sociedade materialista quer fazer crer, só encontrará meios em si próprio, na sua alma, no seu espírito.
O discípulo de um Ensinamento Iniciático sabe que Deus, ao criar o homem, o dotou de órgãos da vida espiritual, que são, noutro plano, o equivalente aos seus órgãos físicos. Na maior parte dos seres, estes órgãos foram tão pouco utilizados, que estão como máquinas que já ninguém põe a funcionar há muito tempo: bloqueados, enferrujados, invadidos pelo pó e pelas teias de aranha. O trabalho do discípulo consiste em pô-los novamente a funcionar, e é para isso que servem a meditação, a oração e todos os exercícios espirituais."
segunda-feira, março 10, 2025
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Aliás, o Senhor não espera que confiemos assim tanto n’Ele. É precisamente por isso que está escrito: «Procurai o Reino de Deus e a sua Justiça, e tudo o resto vos será dado por acréscimo.» Então, é a vós que cabe começar por fazer algo, para desencadeardes o processo que vos permitirá obter o que desejais."
quarta-feira, fevereiro 26, 2025
Nossa dualidade
A psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross, visitando o campo de concentração Majdanek, na Polônia, ficou horrorizada ao lembrar que ali mais de trezentas mil pessoas haviam morrido. Fora uma verdadeira usina de morte de Adolf Hitler. Enquanto percorria os alojamentos sinistros, questionou como era possível tamanha crueldade. Era-lhe difícil compreender como seres humanos podem agir de forma tão criminosa com relação a outros seres humanos, em especial a crianças inocentes. Seus pensamentos foram interrompidos por uma voz calma e segura de uma jovem: Se você tivesse sido criada na Alemanha nazista, também seria capaz de fazer isso.
Elizabeth reagiu dizendo que fora criada por uma boa família e era uma pacifista.
No entanto, antes de deixar a Polônia, ela haveria de passar por momentos perigosos e afligentes.
Caminhando por uma estrada de cascalho, suava de febre. Seu objetivo era retornar à Suíça. Sentia-se fraca. A fome a dominava. Então, ela pareceu vislumbrar a figura de uma menina em uma bicicleta, comendo um sanduíche. E confessa: Por um instante considerei a possibilidade de roubar aquele sanduíche arrancando-o da mão da criança. Nesse impasse, ela revive, em sua mente, as palavras da jovem: Cuidado, há um Hitler dentro de nós!
Ela se assusta, se controla. Logo mais, seria encontrada por uma mulher, conduzida a um hospital e atendida. Mas, esse fato a levaria a escrever, anos mais tarde:
Cada um de nós tem dentro de si um Gandhi e um Hitler. O Gandhi corresponde ao que há de melhor em nós, nosso lado capaz de maior compaixão, enquanto o Hitler corresponde aos nossos aspectos negativos e mesquinhos. Nosso desafio é desenvolver o que há de melhor em nós e nos outros. Aprender as lições de curar nosso Espírito – nossa alma – e de trazer à tona a pessoa que realmente somos.
Gandhi foi muito mais do que um líder político do século XX. Foi um ícone da não violência. Sua maneira de agir ultrapassou fronteiras e continentes, inspirando milhões de pessoas ao redor do mundo. Ele declarou que era incapaz de odiar. Através de uma disciplina baseada na oração, procurava amar a todos. A sua era a filosofia da não violência. Outros líderes, em seus próprios países, se inspiraram nele para lutar pela justiça social e pelos direitos civis.
Tudo isso nos afirma que podemos superar a fera que, eventualmente, resida em nós. Podemos domá-la, dominando nossas más paixões. Quando optarmos pela lei de amor, tão profundamente ensinada pelo Mestre de Nazaré, abandonaremos as lutas contra nossos irmãos. A guerra será banida da Terra, quando entendermos que somos uma única família, num imenso lar, chamado Terra. E tudo que nos compete é nos darmos as mãos, aprendendo a lição do mútuo apoio, para que com rapidez implantemos o reino de paz, de igualdade, que todos desejamos.
Então, depois de uma vida plena de bons exemplos, poderemos deixar esta Terra para dançar em todas as galáxias, como Espíritos libertos. Seres imortais que instalamos em nós o reino de Deus.
terça-feira, fevereiro 25, 2025
Todos temos jeito
A juíza Mindy Glazer e um réu de nome Arthur Booth tiveram um encontro inusitado em um tribunal há cerca de dez anos. O vídeo, que ficou bastante conhecido nas redes sociais, mostra o momento em que o réu, condenado por assalto a dez anos de prisão, já em trajes penitenciários, recebe a condenação em frente à juíza.
Antes de sentenciá-lo ela pergunta: Você cursou o Ensino Médio na Nautilus?
Imediatamente Arthur desaba e começa a chorar.
Ambos haviam se reconhecido. Haviam sido colegas de escola. Ele se desespera, caindo em si, percebendo onde sua vida o havia levado. Não podia acreditar.
A juíza, claramente sensibilizada, olha para todos ao redor e diz: Ele era um garoto excelente. Era um dos melhores jovens no Ensino Médio. Eu costumava jogar futebol com ele e vejam o que aconteceu.
O homem estava transtornado. O remorso chegava com todo seu peso.
Ainda, na despedida, ela pôde lhe dizer: Senhor Booth, espero que o senhor possa mudar a sua vida.
Para quem assiste ao vídeo, a história acaba ali, mostrando como duas pessoas podem tomar caminhos tão distintos. No entanto, ela segue adiante e fica mais bonita.
Arthur não precisou cumprir os dez anos de reclusão. Foi liberado antes por bom comportamento.
No dia de sua saída da prisão, além da família para recebê-lo, teve uma grande surpresa. A juíza Mindy Glazer estava lá aguardando a sua saída e os dois se abraçaram. Entre lágrimas e sorrisos ela lhe diz: Você vai mudar sua vida e vai fazer algo bom por alguém, prometa-me.
Arthur mudou de vida e sempre diz que a juíza foi uma grande inspiração para ele. Ele se tornou gerente de uma empresa farmacêutica no Estado da Flórida e vive bem.
Arthur conta sua história para inspirar outros jovens para não se envolverem com drogas e com o mundo do crime.
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Todos temos jeito.
Jamais nos deixemos abater por pensamentos derrotistas como: Esse aí não tem mais jeito. Fulano se perdeu e não tem mais salvação nesta vida. Ainda nesta existência há como mudar os caminhos e retomar o rumo.
Talvez não consigamos consertar tudo, voltar a como as coisas eram antes dos grandes equívocos. Mas podemos mudar algumas rotas e tentar novos começos. Mesmo depois de velhos, ainda temos jeito. Sempre podemos mudar, aprender algo novo, reinventar a vida.
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Perdoar
Perdoarmo-nos. Pedir perdão a alguém e nos oferecermos para ajudar de alguma maneira. Podemos ter quebrado algumas louças em pedacinhos e dizer: Não há mais como juntar, não sabemos nem onde estão os pedaços. E mesmo que conseguíssemos, elas nunca ficariam como antes.
Talvez não possamos consertar o quebrado, mas temos chance de aprender a arte da cerâmica e construir novas obras. Para as leis divinas isso também significa consertar, refazer caminhos, reajustar-se. Nunca pensemos que é tarde demais. Não nos deixemos abater pelo pessimismo que teima em nos incutir pensamentos como: O mundo não tem jeito, a Humanidade não tem jeito. Todos temos algum jeito. Agora ou depois. Todos podemos nos consertar.
sábado, fevereiro 08, 2025
Metodologia da Harmonia existencial
Nas atividades que se desenvolvem, existem sempre forças que se ativam pela via da intenção, em certos casos, em atividades de um forte pendor espiritual, ritualista, são criados vínculos invisíveis com forças da natureza, inclusive com entidades de determinadas regiões do astral, que passam a agir de forma muito mais autónoma na pessoa. Isso acontece por meio do compromisso, do vínculo, que a pessoa realiza ritualisticamente a conceder solicitando, uma íntima ligação com essas forças convocadas, basicamente em todas as áreas de sua vida.
Temos então por via destes rituais, acontecimentos que poderiam ser descritos como iniciações, com as forças desses determinados rituais ou energias, que irão perdurar muito para além da realização da cerimónia iniciática em si.
Todas as iniciações interferem de forma intensa junto do candidato, principiando a moldá-lo às suas próprias vertentes energéticas e espirituais. Então o candidato passa, quer o reconheça ou não, a estar sob a alçada dessas energias convocadas no ato batismal da cerimónia ritualística, que o vai incorporar nessa dinâmica especifica, onde forças e entidades, por vezes muito poderosas operam incessantemente para os seus fins.
Será que ponderou o necessário acerca do quanto desta dinâmica poderá estar presente nas fortes e súbitas alterações dos seus estados de saúde?
E quantos destes acontecimentos se podem estar a multiplicar simultaneamente?
A reflexão constitui um tipo de advertência, para que escolha mais atentamente o seu nível de entrega às diversas atividades em que se possa envolver.
Acontece por exemplo uma cerimonia Xamânica onde você participa ativamente; é uma iniciação espiritual xamânica poderosa que acontece, que vai estar atuante de forma intensa sobre si, como se fosse uma camada extra de forças energéticas intensas em cima do seu campo vibracional.
Depois acontece por exemplo, encontros de meditação, ou de oração, ou de taças vibracionais tibetanas, ou de Yoga, ou de reiki, de Tai Chi, de cartas de Tarot, etc, cada um com sua própria linguagem, vibração, energia, método, tudo o que os define e diferencia uns dos outros.
E assim vai adicionando camada após camada, outros níveis ao referido campo vibracional que ás tantas, pelo "peso" dos níveis adicionados, começa a sua própria base a ficar pressionada e claro, a base ou fundação não tem clara consciência disso porque não domina o conhecimento e as dinâmicas das camadas em curso, entretanto sobrepostas.
Pode entretanto estar a misturarem-se camada sobre camada com polaridades energéticas opostas, ou seja que por si só funcionam de uma forma, mas que sobrepostas com outras de diferente dinâmica, causem efeitos contrários, causem efeitos que nem são mensuráveis, quase como os medicamentos quando se misturam, deixa de ser possível perceber o que faz cada um a um dado momento.
Passando para outro exemplo; um atleta que se dedica a uma modalidade, o futebol, depois passa para o andebol, e depois para a esgrima, e, entretanto, o corpo dificilmente permite que se especialize em tão diversas modalidades sem se ressentir e no final, para além das lesões provavelmente não conseguirá especializar-se em nenhuma delas.
Nas coisas espirituais ainda creio ser mais intenso, são muitas as pessoas que ao dedicarem-se a múltiplas atividades espirituais, pelo envolvimento simultâneo com as diferentes egrégoras convocadas, desestabilizam as suas vidas e a sua saúde de forma incrível.
Dinamize os eventos que lhe pareçam importantes, atente, proteja-se e escolha aqueles que serão de facto importantes para o seu momento, sabendo que ficará inevitavelmente ligado a cada um deles e a seus diretos efeitos, e inclusive que todos juntos poderão ser demasiado para a sua saúde, equilíbrio e harmonia.
quinta-feira, janeiro 30, 2025
Petição pela ativista dos direitos humanos Pakhshan Azizi
Ela passou anos apoiando mulheres e crianças em campos de refugiados na Síria, e dedicou sua vida a um trabalho humanitário pacífico e aos direitos humanos.
Agora pode ser condenada à morte por enforcamento.
Agentes da inteligência iraniana sumiram com a ativista curda Pakhshan Azizi, mantendo-a presa em uma cela solitária por meses e sob tortura. Pakhshan conseguiu enviar uma mensagem no ano passado, falando sobre os “interrogatórios” que viveu. Ela relata que foi enforcada diversas vezes e que chegou a ser enterrada a 10 metros do chão. O horror é inimaginável. Agora, depois de um julgamento suspeito, o Irã condenou Pakhshan à morte.
Ainda dá tempo de salvá-la!
sexta-feira, janeiro 17, 2025
Você não é seu corpo
Já aconteceu de você se olhar no espelho e não se reconhecer?
Teve dificuldade em aceitar aquela imagem refletida, muitas vezes castigada pelas marcas dos longos anos de vida ou por cicatrizes que o tempo desenhou?
Não se preocupe, não se trata de um desequilíbrio ou transtorno. Não, você simplesmente pode estar estranhando o fato de que por dentro, você é uma pessoa e por fora, no mundo tangível, o mundo das formas, é outra. Essa é uma das consequências de estarmos encarnados, vestindo um corpo material, que nos serve durante um tempo para cumprirmos determinados objetivos, mas que se deteriora, que tem vida útil. Importante sempre lembrar que você não é seu corpo. Você se utiliza dele para estar aqui, para agir no mundo. Ele é importantíssimo, fundamental, mas, é apenas uma roupa. Procure não se identificar demais com ele. Assim, quando os traços da velhice se apresentarem, inevitáveis, entenda que é o corpo que está colhendo os frutos do tempo, não é você, Espírito Imortal, que está perdendo a vitalidade. Entenda que quando os músculos não responderem mais com o mesmo vigor dos tempos de juventude, e tudo parecer mais lento, não é você, alma Imortal, que está ficando para trás. É apenas o veículo corporal, que tem ciclo marcado com ascensão, ápice e queda. Você, a essência verdadeira, não necessita perder o ânimo, a vitalidade, as forças. Pelo contrário. Quanto mais experiência ganha a alma, mais vigor moral, mais pujança de vontade ela pode ter e demonstrar.
O que acontece é que, ainda muito ligados à matéria, misturamos as coisas.
Se não temos mais beleza, não podemos ser felizes, não podemos mais ser aceitos pelos padrões do mundo exterior. Se pensarmos dessa forma, murchamos com o corpo. Envelhecemos a alma. Se não podemos mais realizar certas atividades, que exigiam energia explosiva, altas cargas de resistência física, então não servimos mais, não somos bons o suficiente...
Esse mundo cruel, de valores cruéis, fomos nós mesmos que criamos. Vejamos quantos tipos de energia existem. Quantos tipos de trabalho e força criativa podemos encontrar em a natureza. Por que apenas os jovens e impetuosos devem ser cultuados? É porque nossos valores estão doentes, estão trocados. Não vivemos como Espíritos que vestem corpos, mas como corpos que, vez ou outra, lembram que têm uma essência Imortal...
Você não é seu corpo. Lembre sempre disso, embora deva respeitá-lo e cuidar dessa máquina fabulosa para que ela lhe proporcione tudo que pode lhe dar. A imagem no espelho é uma das máscaras que vestimos. É uma casca. O seu eu verdadeiro está em algum lugar, entre o fundo do seu olhar e o invisível, o intocável. Não se deixe impressionar em demasia pelas marcas do corpo. Não se deixe desestimular pelas limitações que ele pode apresentar. Limitações essas que foram escolhidas e necessárias para essa sua fase de provas e expiações. Não se julgue pelo corpo. Não deixe que o corpo seja uma barreira. Você é mais do que ele. Somos muito mais do que ele.